Esse texto foi escrito à mão primeiramente, foi no dia 16 às 01:13 da manhã...
Como poderia eu expressar aqui o que tenho vontade se ela não me deixa?
Como poderia eu fazer as minhas vontades se são contra as dela?
A verdade é que juntos estamos, sim a dona de todo esse blog, completamente, sem ela nada disso existiria. Mas, isso é um segredo, e eu guardarei esse texto até que eu possa revelar. Pra ser sincero amigos, nem ela sabe desse texto!
Cada vez que eu agora posso olhar nos olhos dela e pedir um beijo, cada vez que ela me beija e sorri pra mim, cada vez que um mínimo ato dela acontece, eu me sinto vivo denovo.
Você, Laura, meu amor, não imagina como faz eu me sentir quando está comigo, me sinto único, sinto o calor do amor que há entre nós, e todos os bons sentimentos que ele nos traz.
Ah! Como eu queria poder gritar pra todo mundo que tudo vai ficar bem, e jogar essa ''pimenta'' no olho de cada um que queria apenas nossa separação, queria também agradecer a todos que os dão força para seguir em frente e vencer cada obstáculo e desfrutar de cada prazer que uma vida a dois proporciona a nós.
Eu te amo incondicionalmente, irrevogavelmente e insanamente, chega a ser insano pela saudade dos braços teus, dos teus lábios... Todo o tempo do mundo com você seria pouco meu amor.
Colocando fora disso os ''amassos'' haha, tenho que levar em conta o quanto conversamos e aprendemos um com o outro, além de todos os momentos felizes em que sorrimos e depois de quase chorarmos de rir, você me beija e me chama de bocó e ri novamente da minha cara, me deixando cada vez mais bobo de amor.
Esse é só o ''recomeço'', ''novo começo'', a ''continuação''... Queira como for, da nossa história, que ainda tem incontáveis páginas de amor a ser escritas por nós, juntos como sempre deveríamos ter estado, até que a escuridão e a solidão da morte nos separe carnalmente, pois nosso amor será lembrado e passado por cada uma das nossas gerações.
Eu te amo muito, Laura Lopes da Costa, MEU ÚNICO AMOR.
Efêmeras Realidades sobre o ser humano, sociedade, o amor, ódio... tudo isso gira em torno do ser humano, mas não deixa de ser leviano, passageiro, de curta duração.
Conheça um pouco do desabafo e da reflexão de um ser humano, um mortal.
"Nem tudo é maravilha, o único lugar onde tudo poderia ser maravilhoso é o país das maravilhas... mas se lá fosse assim tão ótimo e maravilhoso, Alice não teria voltado de lá." por: neto barbieri'
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Earthquake . . .
Eis que bela, intrigante, doce e meiga, surge uma nova carta ao baralho sujo, velho e mofado da minha vida.
Um perfume suave, porém tão sedutor quanto um sorriso desprevinido em uma noite de vento gélido e um olhar misterioso por trás desse sorriso encantador.
Minhas palavras parecem perdidas e misturadas enquanto fecho os olhos e a imagino, sorrindo pra mim e já prefiro me perder nas lembranças do que filtrar e escrever sobre ela.
Cada vez que penso em tentar descrever o perfil incógnito dela, pego-me boquiaberto e de olhos fechados, perdido novamente em suas linhas faciais que mais me parecem talhadas à mão por um exímio escultor.
Ainda não tive a coragem de ir direto ao ponto em que deixo-a ciente de que cada mínimo ato dela faz um terremoto dentro de mim.
Mais pareço um menino de 8 anos encantado por uma possível companheira, porém fitando-a escondido, amedrontado por seus próprios pensamentos e com a barriga forrada de borboletas, sem nem espaço para o golezinho de água que sua boca necessita para voltar à umidade normal.
Acordo do efêmero sonho, porém uma das melhores sensações que tenho sentido nos últimos dias.
Voltando para a vida real, me vejo novamente, sem saber como fui parar lá, na mesa de poker jogando pela minha vida e apostando todas as minhas fichas, em uma só aposta, em uma só pessoa.
Talvez ela goste de mim e vire a minha vida de cabeça pra baixo, me tire do purgatório onde estou, nem o inferno pode ser assim tão ruim. Ou talvez eu esteja apostando errado e perca todas as minhas fichas.
A única coisa da qual tenho absoluta certeza é que estou pronto para ficar ainda mais rico psicológicamente, e que se eu perder, posso comprar mais fichas e procurar um outro ponto de sorte onde eu queira apostá-las novamente, mas de uma só vez... Assim é tudo ou nada, felicidade ou tristeza, amor ou dor.
Um perfume suave, porém tão sedutor quanto um sorriso desprevinido em uma noite de vento gélido e um olhar misterioso por trás desse sorriso encantador.
Minhas palavras parecem perdidas e misturadas enquanto fecho os olhos e a imagino, sorrindo pra mim e já prefiro me perder nas lembranças do que filtrar e escrever sobre ela.
Cada vez que penso em tentar descrever o perfil incógnito dela, pego-me boquiaberto e de olhos fechados, perdido novamente em suas linhas faciais que mais me parecem talhadas à mão por um exímio escultor.
Ainda não tive a coragem de ir direto ao ponto em que deixo-a ciente de que cada mínimo ato dela faz um terremoto dentro de mim.
Mais pareço um menino de 8 anos encantado por uma possível companheira, porém fitando-a escondido, amedrontado por seus próprios pensamentos e com a barriga forrada de borboletas, sem nem espaço para o golezinho de água que sua boca necessita para voltar à umidade normal.
Acordo do efêmero sonho, porém uma das melhores sensações que tenho sentido nos últimos dias.
Voltando para a vida real, me vejo novamente, sem saber como fui parar lá, na mesa de poker jogando pela minha vida e apostando todas as minhas fichas, em uma só aposta, em uma só pessoa.
Talvez ela goste de mim e vire a minha vida de cabeça pra baixo, me tire do purgatório onde estou, nem o inferno pode ser assim tão ruim. Ou talvez eu esteja apostando errado e perca todas as minhas fichas.
A única coisa da qual tenho absoluta certeza é que estou pronto para ficar ainda mais rico psicológicamente, e que se eu perder, posso comprar mais fichas e procurar um outro ponto de sorte onde eu queira apostá-las novamente, mas de uma só vez... Assim é tudo ou nada, felicidade ou tristeza, amor ou dor.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Talvez . . .
Eu só saberia da existência desse texto e que ele foi escrito por mim porque eu estava arrumando minha caixinha de lembranças e o encontrei, têm a minha letra e minha assinatura ao final.
Não sei de quando, como, porque o escrevi e muito menos pra quem.
Talvez...
Cabisbaixo, olhar no chão,
minha agonia mostra
tamanho rombo em meu ego,
hoje ferido por você, amanhã
por um outro alguém.
Eu dei tudo de mim em ti,
prometi, dei a minha alma,
me vendi a teus caprichos,
a troco de nada.
E hoje vem você com
essas palavras macias
mutilando ainda mais
minha mente, arrancando
tudo de dentro,
devastando a minha certeza,
de que hoje seria melhor
que ontem.
por Neto Barbieri.
Não sei de quando, como, porque o escrevi e muito menos pra quem.
Talvez...
Cabisbaixo, olhar no chão,
minha agonia mostra
tamanho rombo em meu ego,
hoje ferido por você, amanhã
por um outro alguém.
Eu dei tudo de mim em ti,
prometi, dei a minha alma,
me vendi a teus caprichos,
a troco de nada.
E hoje vem você com
essas palavras macias
mutilando ainda mais
minha mente, arrancando
tudo de dentro,
devastando a minha certeza,
de que hoje seria melhor
que ontem.
por Neto Barbieri.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Relatório de Viagem PT I
Cheguei.
As ruas da cidadezinha estavam exatamente iguais a mim, vazias.
Resolvi ir caminhando da rodoviária até a casa onde estou agora instalado.
O caminho não era tão longo, mas eu carregava bagagem demais, uma mala de rodas e outra bolsa transversal...
A cada esquina que eu dobrava, rezava para ser surpreendido com algum movimento ou algum vulto, que pelo menos fosse pelo mesmo caminho que eu... Eu caminhava só, pelo meio da rua às vezes... Nenhum veículo passava.
Eu só ouvia o barulho estarrecedor das rodinhas de plástico e do suporte de ferro da mala de mão baterem no chão e trepidarem pelas ruazinhas de paralelepípedo e outras formas geométricas...
Essa cidade continua como a deixei, quase nada mudou... apenas alguns pequenos detalhes, se eu precisar voltar, nada mudará e eu serei como ela nas madrugadas, completamente vazio.
A cidade por sua vez terá as pessoas em si, eu só terei a dor e a saudade que ela me traz.
As ruas da cidadezinha estavam exatamente iguais a mim, vazias.
Resolvi ir caminhando da rodoviária até a casa onde estou agora instalado.
O caminho não era tão longo, mas eu carregava bagagem demais, uma mala de rodas e outra bolsa transversal...
A cada esquina que eu dobrava, rezava para ser surpreendido com algum movimento ou algum vulto, que pelo menos fosse pelo mesmo caminho que eu... Eu caminhava só, pelo meio da rua às vezes... Nenhum veículo passava.
Eu só ouvia o barulho estarrecedor das rodinhas de plástico e do suporte de ferro da mala de mão baterem no chão e trepidarem pelas ruazinhas de paralelepípedo e outras formas geométricas...
Essa cidade continua como a deixei, quase nada mudou... apenas alguns pequenos detalhes, se eu precisar voltar, nada mudará e eu serei como ela nas madrugadas, completamente vazio.
A cidade por sua vez terá as pessoas em si, eu só terei a dor e a saudade que ela me traz.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Revelações . . .
Mais que lixo! não estou mais me aguentando! preciso me controlar e aprender a controlar tudo isso.
Ela não imagina a falta que me faz todos os dias e quantas vezes eu cravo uma batalha diária, momentânea ou mesmo de segundos! comigo mesmo! eu quero ligar, algo diz pra não, algo diz pra sim e eu já não sei mais o que fazer!
Hoje eu acordei acabado comigo mesmo, acordei sem vontade nenhuma de fazer nada.
Eu tenho uma viagem programada que era pra ser feita há 3 dias, eu não fui, e não consigo tomar coragem pra ir. Eu quero ir, ficar longe dela e de tudo o que me lembra ela, quero um tempo dela porque não consigo parar de querê-la a todo momento, quero tentar não me machucar tanto ao vê-la, quero tentar esquecê-la um pouco... Porquê? Porque eu a amo com a mesma intensidade que uma mãe ama um filho e a desejo e quero perto de mim com a mesma intensidade que a amo.
Ela é tudo pra mim. Eu já não consigo escrever tanto sobre ela, meu alicerce da vida, destuído, meu ar, meu coração, meus objetivos, minha felicidade, minha vida está com ela.
Eu preciso ir, quase me rasgo em dois, me partindo ao meio deixando a metade que quer ficar e indo com apenas metade de mim... isso não é nada, se já vivo há mais de 4 meses sem a maior parte de mim, a parte boa.
A parte ruim se perdeu, vai até o fundo do poço, volta rapidamente pra superfície e sem pensar se joga denovo de uam vez só ao fundo. Estou farto.
É impossível viver sem ela, ligo pra dar bom dia, boa noite, boa aula... falo eu te amo todas as vezes que ligo e ouço apenas: beijo, tchau.
Isso acaba ainda mais comigo, porque eu acredito que (por mais que eu esteja apenas me iludindo) ela no fundo ainda sente algo muito forte por mim. E eu luto todo dia contra mim mesmo e contra o tempo, as pessoas e qualquer outra coisa que empurra isso de todos os lados e compactando cada vez mais, até que suma. Eles são vários, sou apenas um.
Cada vez que trago meu corpo aqui para filtrar e tentar passar para o real todo o absoluto da minha mente, é como se eu escrevesse com uma faca, a mais pontiaguda delas, sobre meu corpo nu, me cortando e dilacerando a cada segundo. A faca anda conforme a emoção, quando estou tranquilo é apenas um corte, que por mínimo que seja sangra, mas quando a emoção da dor, raiva, felicidade o que quer que seja toma conta...
Eu gostaria de levá-la para jantar, de sentar, conversar, rir (o que é inevitável quando estamos juntos, somos dois bobos, juntos.) e ter uma daquelas noites agradáveis que ela sempre me proporcionou.
Uma massa, um vinho tinto suave, bebermos até ficarmos levemente alcoolizados e depois de tudo isso, no nosso íntimo fazer juz à frase: A noite é uma criança.
Eu não preciso nem citar quantas noites, dias, tardes e madrugadas ela me deu de alegria.
Tudo o que eu queria, era ela devolta, eu faria tudo diferente. Eu ainda acredito que posso tê-la denovo pra mim, mas enquanto isso não acontece e enquanto não me dou conta de que acabou pra sempre, vou rezando para que ela encontre alguém que queira dar a ela, tudo o que eu quero hoje, que faça ela tão feliz quanto eu acho que faria e que dê a ela, ao beijo dela, ao abraço dela e ao sorriso dela, o valor que eu nunca dei.
Se eu sentisse sem explicação tudo o que sinto e ela não existisse, eu juntaria todo o meu amor e a inventaria pra tê-la, nem que fosse por ao menos uma vez.
Eu a amo de uma forma que sei apenas falar dela e sobre ela, e quando tento fazer diferente acabo nadando na merda como no meu texto passado.
Não há nada no mundo que faça com que eu desista dela, não há nada que apague todas as lembranças que temos, não há nada que possa me fazer parar.
Estou desesperado para mudar, faminto por ela, e sedento por amor.
Estou indo para uma viagem sem data de volta, contra metade da minha vontade, eu queria vê-la todos os dias, tê-la todos os dias.
Não me iludo, sei muito bem que não importa quanto tempo e o quão longe eu estarei, continuarei a sofrer no mínimo igual já sofro, mas quem me garante que não sofrerei mais?
Só meu travesseiro, Deus e minha irmã que, não deveria, mas viu como é e sabe o que passo toda noite, a falta que eu sinto dela e como cada ato meu me lembra ela.
Cada noite que antes de dormir eu sorteio uma das cartas dela para ler, leio, deixo cair algumas lágrimas, fato impossível de ser bloqueado, e depois coloco-a debaixo do meu travesseiro, cada vez que eu faço isso, cada vez que eu leio o diário dela, que foram por volta de 365 dias escrevendo sobre nós, o diário com várias folhas rasgadas(consequência de uma briga nossa) a foto rasgada que carrego comigo na carteira, a carta que anda junto com a foto rasgada na carteira... tudo! É impossível fugir disso!
Toda vez que abro meu guarda-roupas me deparo com uma quadro gigante de 1,50 por 1,0 m , de fotos nossas, meu presente de dois anos, cada vez é uma bala de veneno no meu vidro de verdades que já nem sei mais se existe.
Eu vou deixar tudo isso aqui, vou tentar fugir por alguns dias, eu não aguento mais sofrer por ela, ou ela volta comigo, ou eu não sei como vou fazer, eu só não aguento mais essa dor e a saudade.
Eu tentei ser forte, tentei me salvar, tentei fazer de tudo, mas ninguém acreditou em mim. Agora eu estou sendo fraco, viajo apenas para fugir dela, estou sendo a pessoa mais fraca que já vi.
Ilusão! Se alguém aqui acha que adianta se distanciar então me dê a fórmula secreta! Mas não há outro jeito, eu já tentei de tudo, e mesmo sabendo que eu sou um fracasso como ser humano e vou fracassar denovo, um fio de esperança passado envolta do meu pescoço me motiva a tentar.
Acredito que hora ou outra esse fio vai escurtar até que eu me enforque e acabe de vez comigo mesmo.
Eu estou indo, mas deixo toda a minha felicidade e toda a minha vida aqui, com ela.
Em nenhum dos textos que eu editei aqui eu revelei o nome dela, porém não é segredo pra muita gente, mas se ainda há pessoas com dúvidas ou que não sabem...
O nome da mulher que só me trouxe felicidade, que fez da minha vida um paraíso, me deu amor, carinho, afeto, colo, da escolhida pela minha mãe em um sonho, da única pessoa que pode em trazer devolta ao mundo normal e à felicidade, é Laura Lopes da Costa e eu um dia acredito que haverá um Barbieri como seu último nome.
É ela a dona também tudo o que há nesse blog, é pela falta dela que escrevo toda essa merda que é a minha vida, é por ela que eu ainda tenho forças e luto e é por ela que eu vivo.
Eu não sinto nada por ela além de amor e tudo o que o envolve.
Se ela chegar a ler isto, peço para que me desculpe se não gostar da revelação que fiz aqui, mas pelo menos agora todos sabem a pessoa maravilhosa que você foi comigo, e conhecem a pessoa maravilhosa que você é.
Laura Lopes da Costa, me desculpe, eu te amo.
Ela não imagina a falta que me faz todos os dias e quantas vezes eu cravo uma batalha diária, momentânea ou mesmo de segundos! comigo mesmo! eu quero ligar, algo diz pra não, algo diz pra sim e eu já não sei mais o que fazer!
Hoje eu acordei acabado comigo mesmo, acordei sem vontade nenhuma de fazer nada.
Eu tenho uma viagem programada que era pra ser feita há 3 dias, eu não fui, e não consigo tomar coragem pra ir. Eu quero ir, ficar longe dela e de tudo o que me lembra ela, quero um tempo dela porque não consigo parar de querê-la a todo momento, quero tentar não me machucar tanto ao vê-la, quero tentar esquecê-la um pouco... Porquê? Porque eu a amo com a mesma intensidade que uma mãe ama um filho e a desejo e quero perto de mim com a mesma intensidade que a amo.
Ela é tudo pra mim. Eu já não consigo escrever tanto sobre ela, meu alicerce da vida, destuído, meu ar, meu coração, meus objetivos, minha felicidade, minha vida está com ela.
Eu preciso ir, quase me rasgo em dois, me partindo ao meio deixando a metade que quer ficar e indo com apenas metade de mim... isso não é nada, se já vivo há mais de 4 meses sem a maior parte de mim, a parte boa.
A parte ruim se perdeu, vai até o fundo do poço, volta rapidamente pra superfície e sem pensar se joga denovo de uam vez só ao fundo. Estou farto.
É impossível viver sem ela, ligo pra dar bom dia, boa noite, boa aula... falo eu te amo todas as vezes que ligo e ouço apenas: beijo, tchau.
Isso acaba ainda mais comigo, porque eu acredito que (por mais que eu esteja apenas me iludindo) ela no fundo ainda sente algo muito forte por mim. E eu luto todo dia contra mim mesmo e contra o tempo, as pessoas e qualquer outra coisa que empurra isso de todos os lados e compactando cada vez mais, até que suma. Eles são vários, sou apenas um.
Cada vez que trago meu corpo aqui para filtrar e tentar passar para o real todo o absoluto da minha mente, é como se eu escrevesse com uma faca, a mais pontiaguda delas, sobre meu corpo nu, me cortando e dilacerando a cada segundo. A faca anda conforme a emoção, quando estou tranquilo é apenas um corte, que por mínimo que seja sangra, mas quando a emoção da dor, raiva, felicidade o que quer que seja toma conta...
Eu gostaria de levá-la para jantar, de sentar, conversar, rir (o que é inevitável quando estamos juntos, somos dois bobos, juntos.) e ter uma daquelas noites agradáveis que ela sempre me proporcionou.
Uma massa, um vinho tinto suave, bebermos até ficarmos levemente alcoolizados e depois de tudo isso, no nosso íntimo fazer juz à frase: A noite é uma criança.
Eu não preciso nem citar quantas noites, dias, tardes e madrugadas ela me deu de alegria.
Tudo o que eu queria, era ela devolta, eu faria tudo diferente. Eu ainda acredito que posso tê-la denovo pra mim, mas enquanto isso não acontece e enquanto não me dou conta de que acabou pra sempre, vou rezando para que ela encontre alguém que queira dar a ela, tudo o que eu quero hoje, que faça ela tão feliz quanto eu acho que faria e que dê a ela, ao beijo dela, ao abraço dela e ao sorriso dela, o valor que eu nunca dei.
Se eu sentisse sem explicação tudo o que sinto e ela não existisse, eu juntaria todo o meu amor e a inventaria pra tê-la, nem que fosse por ao menos uma vez.
Eu a amo de uma forma que sei apenas falar dela e sobre ela, e quando tento fazer diferente acabo nadando na merda como no meu texto passado.
Não há nada no mundo que faça com que eu desista dela, não há nada que apague todas as lembranças que temos, não há nada que possa me fazer parar.
Estou desesperado para mudar, faminto por ela, e sedento por amor.
Estou indo para uma viagem sem data de volta, contra metade da minha vontade, eu queria vê-la todos os dias, tê-la todos os dias.
Não me iludo, sei muito bem que não importa quanto tempo e o quão longe eu estarei, continuarei a sofrer no mínimo igual já sofro, mas quem me garante que não sofrerei mais?
Só meu travesseiro, Deus e minha irmã que, não deveria, mas viu como é e sabe o que passo toda noite, a falta que eu sinto dela e como cada ato meu me lembra ela.
Cada noite que antes de dormir eu sorteio uma das cartas dela para ler, leio, deixo cair algumas lágrimas, fato impossível de ser bloqueado, e depois coloco-a debaixo do meu travesseiro, cada vez que eu faço isso, cada vez que eu leio o diário dela, que foram por volta de 365 dias escrevendo sobre nós, o diário com várias folhas rasgadas(consequência de uma briga nossa) a foto rasgada que carrego comigo na carteira, a carta que anda junto com a foto rasgada na carteira... tudo! É impossível fugir disso!
Toda vez que abro meu guarda-roupas me deparo com uma quadro gigante de 1,50 por 1,0 m , de fotos nossas, meu presente de dois anos, cada vez é uma bala de veneno no meu vidro de verdades que já nem sei mais se existe.
Eu vou deixar tudo isso aqui, vou tentar fugir por alguns dias, eu não aguento mais sofrer por ela, ou ela volta comigo, ou eu não sei como vou fazer, eu só não aguento mais essa dor e a saudade.
Eu tentei ser forte, tentei me salvar, tentei fazer de tudo, mas ninguém acreditou em mim. Agora eu estou sendo fraco, viajo apenas para fugir dela, estou sendo a pessoa mais fraca que já vi.
Ilusão! Se alguém aqui acha que adianta se distanciar então me dê a fórmula secreta! Mas não há outro jeito, eu já tentei de tudo, e mesmo sabendo que eu sou um fracasso como ser humano e vou fracassar denovo, um fio de esperança passado envolta do meu pescoço me motiva a tentar.
Acredito que hora ou outra esse fio vai escurtar até que eu me enforque e acabe de vez comigo mesmo.
Eu estou indo, mas deixo toda a minha felicidade e toda a minha vida aqui, com ela.
Em nenhum dos textos que eu editei aqui eu revelei o nome dela, porém não é segredo pra muita gente, mas se ainda há pessoas com dúvidas ou que não sabem...
O nome da mulher que só me trouxe felicidade, que fez da minha vida um paraíso, me deu amor, carinho, afeto, colo, da escolhida pela minha mãe em um sonho, da única pessoa que pode em trazer devolta ao mundo normal e à felicidade, é Laura Lopes da Costa e eu um dia acredito que haverá um Barbieri como seu último nome.
É ela a dona também tudo o que há nesse blog, é pela falta dela que escrevo toda essa merda que é a minha vida, é por ela que eu ainda tenho forças e luto e é por ela que eu vivo.
Eu não sinto nada por ela além de amor e tudo o que o envolve.
Se ela chegar a ler isto, peço para que me desculpe se não gostar da revelação que fiz aqui, mas pelo menos agora todos sabem a pessoa maravilhosa que você foi comigo, e conhecem a pessoa maravilhosa que você é.
Laura Lopes da Costa, me desculpe, eu te amo.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Bipolaridade . . .
Luxo, Fama, Dinheiro, Sucesso, Beleza... É tudo status, apenas status.
A televisão e todos os outros meios de comunicação estragaram o mundo e tudo o que ainda restava de raiz nele. A moda muda conforme você troca de roupa, e se você não está na moda, está por fora, não tem chances com ninguém.
Sinto saudades da época em que colírio era remédio para os olhos, RESTART era o botão do SUPER NINTENDO! Oh My God! Mas em que inferno estamos vivendo?
Alguém pode me dizer de 100 casais que se casaram depois de 2006 quantos ainda estão juntos e felizes?
Isso acontece porque na, com todo o respeito, na porcaria da novela das 9 o fulano trai a fulana com a ciclara e blá blá blá. Meu Deus! A televisão em vez de mostrar algo educativo só mostra fofoca e merda!
Meus programas preferidos sempre foram: Globo Repórter, os programas da Discovery Channel, National Geographic, History Channel... As revistas: National Geographic, Mundo Estranho, Superinteressante... Mas não, o ser humano tolo, idiota, compra as tititis, caprichso da vida! O que leva o ser humano a comprar a revista que fala o que vaia contecer na semana toda na novela das 9 e mesmo assim deixar de lado algum compromisso pra assistir a novela sabendo do que vai acontecer?
Onde está a lucidez? Há milhões de seres humanos vendados. Onde estão os homens românticos que faziam poemas e poesias para suas amadas? Onde está a beleza sadia das gordinhas? Quantas meninas e mulheres estúpidas comem e depois regorgitam para emagrecer? Porque comem se vão regorgitar? Porque quanto mais SECA elas são mais lindas são consideradas?
Se querem ver beleza assim, em poucos anos os esqueletos serão tendência de moda!
Eu particularmente não nasci para viver nesse mundo, mas quem sou eu para comentar algo que envolve tanta coisa? Dêem graças a Deus de eu não falar sobre política aqui, a parte mais esdrúxula, suja e corrupta desse país.
Tenho muitos problemas, como qualquer um tem e ainda por cima ''divulgo'' cada um deles em meu blog, como se ninguém fosse ler esse meu ''diário virtual''...
Me odeio pela forma como escrevo e critico algo que eu particularmente não gosto, mas existem pessoas que vivem por isso! Odeio-as ainda mais.
Gisele Bündchen, Larissa Riquelme... Todas tendências de moda, se você usa Armani porque a Gisele usa você ganha o que? Nada, apenas status... Mas quem vive sem status num mundo de hoje?
Sou a pior pessoa para comentar sobre isso, hoje em dia me visto com etiquetas também, mas tudo vai por um caminho tão curvo, tão incerto...
Não dêem a mínima para o que eu escrevi aqui, não sigam nada, desprezem, são apenas conselhos de um cara de 18 anos, que ama loucamente a mulher que não tem mais, se drogava o quanto seu dinheiro dava, é consumista compulsivo e acha que sabe alguam coisa sobre a vida e o mundo.
A televisão e todos os outros meios de comunicação estragaram o mundo e tudo o que ainda restava de raiz nele. A moda muda conforme você troca de roupa, e se você não está na moda, está por fora, não tem chances com ninguém.
Sinto saudades da época em que colírio era remédio para os olhos, RESTART era o botão do SUPER NINTENDO! Oh My God! Mas em que inferno estamos vivendo?
Alguém pode me dizer de 100 casais que se casaram depois de 2006 quantos ainda estão juntos e felizes?
Isso acontece porque na, com todo o respeito, na porcaria da novela das 9 o fulano trai a fulana com a ciclara e blá blá blá. Meu Deus! A televisão em vez de mostrar algo educativo só mostra fofoca e merda!
Meus programas preferidos sempre foram: Globo Repórter, os programas da Discovery Channel, National Geographic, History Channel... As revistas: National Geographic, Mundo Estranho, Superinteressante... Mas não, o ser humano tolo, idiota, compra as tititis, caprichso da vida! O que leva o ser humano a comprar a revista que fala o que vaia contecer na semana toda na novela das 9 e mesmo assim deixar de lado algum compromisso pra assistir a novela sabendo do que vai acontecer?
Onde está a lucidez? Há milhões de seres humanos vendados. Onde estão os homens românticos que faziam poemas e poesias para suas amadas? Onde está a beleza sadia das gordinhas? Quantas meninas e mulheres estúpidas comem e depois regorgitam para emagrecer? Porque comem se vão regorgitar? Porque quanto mais SECA elas são mais lindas são consideradas?
Se querem ver beleza assim, em poucos anos os esqueletos serão tendência de moda!
Eu particularmente não nasci para viver nesse mundo, mas quem sou eu para comentar algo que envolve tanta coisa? Dêem graças a Deus de eu não falar sobre política aqui, a parte mais esdrúxula, suja e corrupta desse país.
Tenho muitos problemas, como qualquer um tem e ainda por cima ''divulgo'' cada um deles em meu blog, como se ninguém fosse ler esse meu ''diário virtual''...
Me odeio pela forma como escrevo e critico algo que eu particularmente não gosto, mas existem pessoas que vivem por isso! Odeio-as ainda mais.
Gisele Bündchen, Larissa Riquelme... Todas tendências de moda, se você usa Armani porque a Gisele usa você ganha o que? Nada, apenas status... Mas quem vive sem status num mundo de hoje?
Sou a pior pessoa para comentar sobre isso, hoje em dia me visto com etiquetas também, mas tudo vai por um caminho tão curvo, tão incerto...
Não dêem a mínima para o que eu escrevi aqui, não sigam nada, desprezem, são apenas conselhos de um cara de 18 anos, que ama loucamente a mulher que não tem mais, se drogava o quanto seu dinheiro dava, é consumista compulsivo e acha que sabe alguam coisa sobre a vida e o mundo.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Engel . . Ich Liebe Dich . . .
Talvez isso nem deveria estar aqui, talvez isso merecesse ser guardado apenas em um arquivo em meu computador e principalmente num dos cantos da minha caixinha de lembranças dentro da minha mente.
Há muito tempo eu não me sentia à vontade, não tinha vontade e nem inspiração para voltar a escrever poemas, de alguns dias pra cá isso tem acontecido.
O motivo que me trouxe devolta ao mundo lírico dos poemas e poesias todos sabem, não´é segredo pra ninguém, ela têm nome e sobrenome.
Eis aqui, um pequeno pedaço do meu psicológico e emocional.
Destino Incerto...
Você pode tentar mas,
sabe que não vai conseguir.
Aprisiona-me em tua mente,
deixa-me voltar a sorrir
Nada eu era, nada sou.
Há muito não, assim me sentia,
trouxe-me à vida novamente,
há muito já não mais sorria.
Acabado e arrependido,
em teu colo me deitei.
Cada segundo que ali estive,
para o passada eu voltei.
Voltei ao passado,
e assim pude enxergar,
que tu nasceu para mim,
não há como evitar.
Você foi a escolhida,
por meu anjo protetor,
pra ti passaste a minha guarda,
para que cuide com amor.
Não adianta tentar fugir,
tudo te leva até mim,
temos todo um futuro juntos,
não precisa terminar assim.
Cada música, cada carta,
cada pequena lembrança dos nossos momentos,
faz com que eu reflita,
o tempo é curto, devemos ficar atentos.
Atenção pra que?
atenção ao que pode acontecer.
Podemos estar juntos agora,
ou você pode deixar esse amor morrer.
Hoje sonhei com você,
levantei disposto a escrever,
poemas em versos bobos,
dos vários que fiz pra você.
A felicidade do mundo à você,
na primeira fila do espetáculo da sua vida,
eu sempre irei estar,
não me deseje felicidade,
com você ela sempre estará.
Eu aguardo ansiosamente,
pelo seu retorno meu amor,
só serei feliz novamente,
quando enfim você voltar,
pra me fazer feliz, me amar.
Neto Barbieri 29/07/2010
08:25 AM
Acho que não são necessárias mais palavras, é isso, sou isso.
Nada sou sem você, meu anjo da guarda.
Há muito tempo eu não me sentia à vontade, não tinha vontade e nem inspiração para voltar a escrever poemas, de alguns dias pra cá isso tem acontecido.
O motivo que me trouxe devolta ao mundo lírico dos poemas e poesias todos sabem, não´é segredo pra ninguém, ela têm nome e sobrenome.
Eis aqui, um pequeno pedaço do meu psicológico e emocional.
Destino Incerto...
Você pode tentar mas,
sabe que não vai conseguir.
Aprisiona-me em tua mente,
deixa-me voltar a sorrir
Nada eu era, nada sou.
Há muito não, assim me sentia,
trouxe-me à vida novamente,
há muito já não mais sorria.
Acabado e arrependido,
em teu colo me deitei.
Cada segundo que ali estive,
para o passada eu voltei.
Voltei ao passado,
e assim pude enxergar,
que tu nasceu para mim,
não há como evitar.
Você foi a escolhida,
por meu anjo protetor,
pra ti passaste a minha guarda,
para que cuide com amor.
Não adianta tentar fugir,
tudo te leva até mim,
temos todo um futuro juntos,
não precisa terminar assim.
Cada música, cada carta,
cada pequena lembrança dos nossos momentos,
faz com que eu reflita,
o tempo é curto, devemos ficar atentos.
Atenção pra que?
atenção ao que pode acontecer.
Podemos estar juntos agora,
ou você pode deixar esse amor morrer.
Hoje sonhei com você,
levantei disposto a escrever,
poemas em versos bobos,
dos vários que fiz pra você.
A felicidade do mundo à você,
na primeira fila do espetáculo da sua vida,
eu sempre irei estar,
não me deseje felicidade,
com você ela sempre estará.
Eu aguardo ansiosamente,
pelo seu retorno meu amor,
só serei feliz novamente,
quando enfim você voltar,
pra me fazer feliz, me amar.
Neto Barbieri 29/07/2010
08:25 AM
Acho que não são necessárias mais palavras, é isso, sou isso.
Nada sou sem você, meu anjo da guarda.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Soldado Inglório . . .
Dias de luta, dias de glória. Houve um tempo em que as coisas eram assim.
Dias de derrota e dia de batalhas perdidas, sangue e odor de podridão infestam o meu nariz e não importa aonde eu esteja, nada sou.
Como a letra da música diz: só o amor constrói pontes indestrutíveis.
O meu castelo de areia acabou de ruir, de vez, sem deixar quaisquer rastros de felicidade que haviam cravados nas paredes que cada canto dele.
Estou desistindo de mim. Minha felicidade se foi, a menina que morava me meus olhos se foi, meu orgulho me serve de banco, onde sento e esqueço que existe.
Ah como seria bom poder voltar no tempo e consertar cada pequeno e grande erro, cada irreparável segundo em que deixei minha consciência pesar para me tornar um monstro, para reviver cada segundo que passamos juntos.
O que mais aumenta meu ódio próprio é o fato de que ela não vai voltar e eu sei, mas mesmo assim insisto em não me ouvir... Minha razão e minha emoção cegadas pelo meu desespero de tê-la devolta em meus braços.
Estou desesperado, minhas mãos tremem, meus olhos lacrimejam sem deixar cair uma lágrima, estou em um lugar público demais e isso pode me trazer sérias consequências...
Se eu tivesse essa oportunidade no meu jogo de poker que chamo de vida, apostaria todas as minhas fichas de uma só vez, ou tudo ou nada, sim, eu arriscaria perder tudo nessa aposta, mas se eu ganhasse seria suficiente, não teria nem ao menos a ganância de mais uma jogada.
Já não me importo, me perco em meio as minhas lágrimas e choro quieto numa sala fechada, onde só as quatro paredes me vêem e riem da minha cara. Sou um completo idiota, fraco e sem objetivo e a única coisa que me move é a busca pelo retorno dela.
Me apaixono todo dia por ela, pela cor dos olhos dela, pelo cheiro dela que desde terça ficou em mim, ficou guardado mais uam vez comigo. O cheiro que foi captado talvez no melhor abraço da minha vida, ela me abraçou sem medo, e dessa vez sim me abraçou sem apenas colocar as suas mãos em minhas costas, me abraçou, apertou, juntou seu corpo ao meu, e ficou... Não sei quanto tempo durou, se foi muito ou se foi pouco, não interessa o tempo parou completamente naquele abraço, mas quando nos soltamos vi que foi rápido demais, pelo menos pra mim.
A minha porta permanece aberta, a minha caixa de correio está poluída por um exército que é contra todo esse sentimento, contra esse amor, e as cartas brancas, são apenas duas ou três.
Estou tão concreto de que naquele abraço ela foi minha denovo, mesmo que por segundos que isso me impulsiona a ir ainda mais pra cima desse exército e derrubar um a um só pra tê-la.
Torço pra que como naquele abraço ela abra seu coração mais uma vez e pense em mim, no quanto sou infeliz sem ela, no quanto eu preciso dela e no quanto seria diferente se eu a tivesse denovo.
Eu juro a ela amor eterno, por mais que me doa dizer ou escrever algo, eu preciso dela presente na minha vida, como muito mais do que minha amiga, como minha mulher.
Eu não tenho mais forças nem palavras, não tenho mais nada, mas isso não me fará desistir dela de forma alguma.
Não sei como e nem onde, mas buscarei todo dia forças para lutar pelo amor dela, só mais uma vez.
Dias de derrota e dia de batalhas perdidas, sangue e odor de podridão infestam o meu nariz e não importa aonde eu esteja, nada sou.
Como a letra da música diz: só o amor constrói pontes indestrutíveis.
O meu castelo de areia acabou de ruir, de vez, sem deixar quaisquer rastros de felicidade que haviam cravados nas paredes que cada canto dele.
Estou desistindo de mim. Minha felicidade se foi, a menina que morava me meus olhos se foi, meu orgulho me serve de banco, onde sento e esqueço que existe.
Ah como seria bom poder voltar no tempo e consertar cada pequeno e grande erro, cada irreparável segundo em que deixei minha consciência pesar para me tornar um monstro, para reviver cada segundo que passamos juntos.
O que mais aumenta meu ódio próprio é o fato de que ela não vai voltar e eu sei, mas mesmo assim insisto em não me ouvir... Minha razão e minha emoção cegadas pelo meu desespero de tê-la devolta em meus braços.
Estou desesperado, minhas mãos tremem, meus olhos lacrimejam sem deixar cair uma lágrima, estou em um lugar público demais e isso pode me trazer sérias consequências...
Se eu tivesse essa oportunidade no meu jogo de poker que chamo de vida, apostaria todas as minhas fichas de uma só vez, ou tudo ou nada, sim, eu arriscaria perder tudo nessa aposta, mas se eu ganhasse seria suficiente, não teria nem ao menos a ganância de mais uma jogada.
Já não me importo, me perco em meio as minhas lágrimas e choro quieto numa sala fechada, onde só as quatro paredes me vêem e riem da minha cara. Sou um completo idiota, fraco e sem objetivo e a única coisa que me move é a busca pelo retorno dela.
Me apaixono todo dia por ela, pela cor dos olhos dela, pelo cheiro dela que desde terça ficou em mim, ficou guardado mais uam vez comigo. O cheiro que foi captado talvez no melhor abraço da minha vida, ela me abraçou sem medo, e dessa vez sim me abraçou sem apenas colocar as suas mãos em minhas costas, me abraçou, apertou, juntou seu corpo ao meu, e ficou... Não sei quanto tempo durou, se foi muito ou se foi pouco, não interessa o tempo parou completamente naquele abraço, mas quando nos soltamos vi que foi rápido demais, pelo menos pra mim.
A minha porta permanece aberta, a minha caixa de correio está poluída por um exército que é contra todo esse sentimento, contra esse amor, e as cartas brancas, são apenas duas ou três.
Estou tão concreto de que naquele abraço ela foi minha denovo, mesmo que por segundos que isso me impulsiona a ir ainda mais pra cima desse exército e derrubar um a um só pra tê-la.
Torço pra que como naquele abraço ela abra seu coração mais uma vez e pense em mim, no quanto sou infeliz sem ela, no quanto eu preciso dela e no quanto seria diferente se eu a tivesse denovo.
Eu juro a ela amor eterno, por mais que me doa dizer ou escrever algo, eu preciso dela presente na minha vida, como muito mais do que minha amiga, como minha mulher.
Eu não tenho mais forças nem palavras, não tenho mais nada, mas isso não me fará desistir dela de forma alguma.
Não sei como e nem onde, mas buscarei todo dia forças para lutar pelo amor dela, só mais uma vez.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Saudade, a Única Palavra Que o Inglês Não Traduz . . .
Eu Não Quero Perder Nada
Eu poderia ficar acordado só para ouvir você respirando
Observar você sorrir enquanto está dormindo
Enquanto você está longe e sonhando
Eu poderia passar minha vida nessa doce rendição
Eu poderia continuar perdido neste momento para sempre
Todo momento que eu passo com você
É um momento que eu valorizo
Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Repousando perto de você
Sentindo o seu coração bater
E imaginando o que você está sonhando
Imaginando se sou eu quem você está vendo
Então eu beijo seus olhos e agradeço a Deus por estarmos juntos
Eu só quero ficar com você
Neste momento para sempre, sempre e sempre
Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Não quero perder um sorriso
Não quero perder um beijo
Eu só quero ficar com você
Bem aqui com você, apenas assim
Eu só quero te abraçar forte
Sentir seu coração tão perto do meu
E só ficar aqui neste momento
Por todo o resto dos tempos
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah!
Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
Porque eu sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Porque mesmo quando eu sonho com você
O sonho mais doce nunca vai ser suficiente
E eu ainda sentiria a sua falta, baby
E eu não quero perder nada
Não quero fechar meus olhos
Eu não quero pegar no sono
E eu não quero perder nada
Hoje não haverá um texto, apenas deixo aqui a tradução de uma música que muitos já devem ter ouvido: I Don't Wanna Miss A Thing - Aerosmith.
O domingo foi tenso, fiquei sabendo de coisas que não em agradaram, muitas.
Mas a pior parte foi receber um sorriso sarcástico, irônico! Quando eu abri meu coração pra dizer um eu te amo, isso me corroeu cada segundo no caminho pra casa. Fora isso ouvir duas pessoas que foram a minha família e me acolheram enquanto estive com ela, ouví-las dizerem que sentem saudades minhas, e que ela não é mais a menina de sempre, a minha menina.
Eu a amo com todas as minhas forças, isto independente de serem poucas e eu vou fazer o que for preciso pra tê-la nem que seja por mais uma vez, eu apenas nas quero perder nada.
Acaba de tocar mais uma música no player que quero deixar aqui: Dear God - Avenged Sevenfold.
Querido Deus
Uma estrada solitária, cruzando outra linha fria de estado
Milhas longe daqueles que amo estão difíceis de encontrar
Enquanto me recordo de todas as palavras que você me falou
Não pode ajudar mas desejaria que eu estivesse aí
De volta aonde eu era amado oh yeah
Querido Deus, a única coisa que peço a você é
Que cuide dela enquanto eu não estiver por perto
Quando eu estiver muito distante
Todos nós precisamos dessa pessoa que pode ser verdadeira com você
Mas eu a deixei quando eu a encontrei
E agora eu desejo ter ficado
Pois eu estou solitário e estou cansado
Estou sentido sua falta de novo oh não
Mais uma vez
Não há nada aqui para mim, nessa estrada abandonada
Não há ninguém aqui enquanto a cidade dorme
E todas as lojas estão fechadas
Não ajuda mas pense nas vezes que eu estive com você
Fotografias e algumas memórias irão me ajudar a superar, oh sim
Querido Deus, a única coisa que peço a você é
Que cuide dela enquanto eu não estiver por perto
Quando eu estiver muito distante
Todos nós precisamos dessa pessoa que pode ser verdadeira com você
Mas eu a deixei quando eu a encontrei
E agora eu desejo ter ficado
Pois eu estou solitário e estou cansado
Estou sentido sua falta de novo oh não
Mais uma vez
Alguma procura, nunca encontrando um caminho
Depois de muito, eles desperdiçaram tudo
Eu encontrei você, alguma coisa me disse para ficar
Eu desisti, dos caminhos egoístas
E como eu sinto a falta de abraçar alguém
Quando toda a esperança começar a desaparecer....
Uma estrada solitária, cruzando outra linha fria de estado
Milhas longe daqueles que amo estão difíceis de encontrar
Querido Deus, a única coisa que peço a você é
Que cuide dela enquanto eu não estiver por perto
Quando eu estiver muito distante
Todos nós precisamos dessa pessoa que pode ser verdadeira com você
Mas eu a deixei quando eu a encontrei
E agora eu desejo ter ficado
Pois eu estou solitário e estou cansado
Estou sentido sua falta de novo oh não
Mais uma vez.
Essa é uma das músicas prediletas dela, eu apresentei essa música pra ela e com essa música vivemos vários dias de diferentes histórias me nossas vidas, histórias que marcaram e nunca poderão ser apagadas...
Cada música, cada lugar, cada dia, cada texto meu, cada lembrança, cada vez que eu me olho no espelho... Cada coisa que eu faço me lembra ela, não consigo me olhar no espelho e não lembrar dela.
Frente à frente meu orgulho seca minhas lágrimas que minha emoção insiste em despencar, eu só queria um momento com ela, um momento a sós pra olhar dentro dos olhos dela e pedir que diga que não me ama, que nunca vai voltar, que não sente absolutamente nada por mim e que eu nunca vou mudar e nunca mais poderei estar ao lado dela.
Finalizo com a única palavra que não pode ser traduzida em nenhum idioma além do português, porém apenas uma das que ela me traz: SAUDADE.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Irreparáveis Pedaços Meus . . .
Já passou das onze... meu pijama curto faz com que meus pés e meus dedos quase congelem a cada palavra que escrevo... O tempo passa, o dia acaba e a falta que sinto dela é a mesma, mesma não, maior.
Quanto tempo eu levarei pra ter aqueles olhos nos meus denovo? Talvez eu nunca mais os tenha e isso me mata pouco a pouco, cada pequeno gole do meu sangue que bebo é como uma garrafa de veneno e a única razão para que eu continue a beber mais e mais é porque me sinto perto dela...
Ela é a única razão pela qual tenho forças pra me levantar todos os dias de manhã e passar meu estressante e doloroso dia sem ela... A esperança de tê-la devolta, a vontade, a ganância que tenho pelo amor dela é o que move meu corpo e minha mente a cada dia que vivo.
A cada sono tenho sonhos bons e pesadelos, mas independente de serem bons ou pesadelos me fazem mal. Às vezes ela retorna e eu rezo para não acordar e quando acordo vejo que tudo não passou de uma ilusão do que talvez nunca mais aconteça e quando são pesadelos, bom... Prefiro não expressar.
Só peço todas as noites para que Deus cuide dela por mim pois já não posso fazer mais nada, não consigo me aproximar dela, o calor do abraço dela me faz falta no frio que adentra toda a noite, por mais quente que ela seja.
Cada palavra dela ao telefone, doce ou rude me faz bem e mal, sou um projétil de felicidade metamórfico, felicidade, tristeza, felicidade, dor, felicidade, arrependimento... Essa metamorfose me desgasta e minhas forças, poucas por ela estar tão longe, vão se esvaindo.
As lágrimas que toda noite derramo me cansam e acabo por dormir de tão esgotado. Isso é péssimo, a alegria é sempre passageira e dolorosa, a felicidade momentânea machuca.
O valor que ela têm pra mim hoje é algo inexplicável, se eu cheguei ao ponto mais fundo do poço e saí de lá foi por ela, se eu saí foi por ela, porque pra chegar ao fundo eu pulei sozinho e sem pensar nas consequências que isso me traria, se ela sentiria a minha dor e se isso a afetaria.
Todos os meus erros recentes têm afetado meus próximos, ela inclusive. Eu nunca pensei que errar sozinho afetaria tanto o meu círculo de vida, se é que posso chamar o inferno pessoal que vivo de vida. A vida não se chama vida sem ela, nada é vivo sem ela. Meu mundo antes colorido por cada cor viva e brilhante passa por mim em preto e branco.
Sei que ela me poupa de muitas das palavras rudes que ela poderia me dizer, me poupa por tantas vezes eu tê-la ferido como hoje me sinto e por ela conhecer tal dor, não deseja isso nem a pior pessoa do mundo, nesse caso, eu.
Meu tempo já é curto, preciso fingir para as pessoas que moram comigo que vou dormir. Ninguém sabe que todas as noites pego nossas cartas, nossa foto que um dia ela rasgou em minha frente, a que ficava num quadro de coração, de cor vermelha que ganhei dela.
Toda noite é a mesma história, cartas e cartas, fotos, lembranças e sempre dor, a pior e mais forte dor que um dia já senti. Só não tão dolorosa quanto a perda da minha mãe.
Nossos papéis agora invertidos me fazem ver o quanto eu a fiz infeliz, e eu não desejo essa dor nem sequer para as pessoas que mais odeio.
Ela entregou seu coração pra mim e eu brinquei com cada sentimento verdadeiro que continha nele, mas dessa última vez eu o derrubei e tudo o que ela sentia de bom por mim se espalhou no escuro, onde ninguém consegue ver, se estilhaçou em pedaços tão pequenos que hoje não podem mais ser consertados ou reparados. Só uma nova vida resolveria esse meu problema.
Meu maior problema é que preciso tanto dela em tão pouco tempo que me desespero. Se eu a amo tanto porque não a deixo partir e ser feliz? Se eu a amo tanto porque não me toco e paro de ir atrás dela por tudo de ruim que eu fiz ela passar? Simplismente pelo fato de que eu não mais consigo viver sem ela.
Eu espero a minha segunda, terceira, a minha última chance ansiosamente mesmo sabendo que ela nunca mais virá, me iludir achando que um dia ela voltará tornou-se meu passatempo favorito, mas pelo contrário, isso deveria me divertir, mas apenas me machuca.
Vezes esqueço a dor e me divirto rindo sozinho de cada momento agradável e louco que passei ao lado dela, mas só isso não satisfaz meu ego fútil.
Com meus dedos quase paralisados pelo frio volto agora para meu cobertor que mesmo lavado inúmeras vezes pela máquina e pelas minhas lágrimas me lembra ela e o cheiro dela, o perfume dela invade minhas narinas todas as noites que passo sozinho.
Não passo de uma mentira ambulante pra ela, nada pode fazer com que ela acredite em mim, nada pode trazer ela devolta, nada mais pode me fazer feliz se não for ela.
Peço toda noite pra outra mulher que mais amo que ela cuide dela também, a mulher que a escolheu como meu anjo da guarda, peço para que cuide dela enquanto não posso estar por perto, mas o meu maior medo, um medo que nunca passará pela certeza de que ela não voltará é que eu nunca mais possa estar perto dela, para cuidar dela como eu cuidaria da mulher que a escolheu se ela fosse viva, como eu cuidaria de um filho, mas nunca da maneira que eu cuidaria de mim.
Por aqui junto com mais um pouco de dor e tristeza deixo um eu te amo, outro dos que ela ouve sem acreditar e sem responder, mas que são tão verdadeiros quanto cada lágrima que derramo e ela também não vê e não acredita, tão verdadeiros quanto o ódio que sinto de mim mesmo por não tê-la valorizado antes e percebido tardiamente que perdi pra sempre a mulher da minha vida.
Quanto tempo eu levarei pra ter aqueles olhos nos meus denovo? Talvez eu nunca mais os tenha e isso me mata pouco a pouco, cada pequeno gole do meu sangue que bebo é como uma garrafa de veneno e a única razão para que eu continue a beber mais e mais é porque me sinto perto dela...
Ela é a única razão pela qual tenho forças pra me levantar todos os dias de manhã e passar meu estressante e doloroso dia sem ela... A esperança de tê-la devolta, a vontade, a ganância que tenho pelo amor dela é o que move meu corpo e minha mente a cada dia que vivo.
A cada sono tenho sonhos bons e pesadelos, mas independente de serem bons ou pesadelos me fazem mal. Às vezes ela retorna e eu rezo para não acordar e quando acordo vejo que tudo não passou de uma ilusão do que talvez nunca mais aconteça e quando são pesadelos, bom... Prefiro não expressar.
Só peço todas as noites para que Deus cuide dela por mim pois já não posso fazer mais nada, não consigo me aproximar dela, o calor do abraço dela me faz falta no frio que adentra toda a noite, por mais quente que ela seja.
Cada palavra dela ao telefone, doce ou rude me faz bem e mal, sou um projétil de felicidade metamórfico, felicidade, tristeza, felicidade, dor, felicidade, arrependimento... Essa metamorfose me desgasta e minhas forças, poucas por ela estar tão longe, vão se esvaindo.
As lágrimas que toda noite derramo me cansam e acabo por dormir de tão esgotado. Isso é péssimo, a alegria é sempre passageira e dolorosa, a felicidade momentânea machuca.
O valor que ela têm pra mim hoje é algo inexplicável, se eu cheguei ao ponto mais fundo do poço e saí de lá foi por ela, se eu saí foi por ela, porque pra chegar ao fundo eu pulei sozinho e sem pensar nas consequências que isso me traria, se ela sentiria a minha dor e se isso a afetaria.
Todos os meus erros recentes têm afetado meus próximos, ela inclusive. Eu nunca pensei que errar sozinho afetaria tanto o meu círculo de vida, se é que posso chamar o inferno pessoal que vivo de vida. A vida não se chama vida sem ela, nada é vivo sem ela. Meu mundo antes colorido por cada cor viva e brilhante passa por mim em preto e branco.
Sei que ela me poupa de muitas das palavras rudes que ela poderia me dizer, me poupa por tantas vezes eu tê-la ferido como hoje me sinto e por ela conhecer tal dor, não deseja isso nem a pior pessoa do mundo, nesse caso, eu.
Meu tempo já é curto, preciso fingir para as pessoas que moram comigo que vou dormir. Ninguém sabe que todas as noites pego nossas cartas, nossa foto que um dia ela rasgou em minha frente, a que ficava num quadro de coração, de cor vermelha que ganhei dela.
Toda noite é a mesma história, cartas e cartas, fotos, lembranças e sempre dor, a pior e mais forte dor que um dia já senti. Só não tão dolorosa quanto a perda da minha mãe.
Nossos papéis agora invertidos me fazem ver o quanto eu a fiz infeliz, e eu não desejo essa dor nem sequer para as pessoas que mais odeio.
Ela entregou seu coração pra mim e eu brinquei com cada sentimento verdadeiro que continha nele, mas dessa última vez eu o derrubei e tudo o que ela sentia de bom por mim se espalhou no escuro, onde ninguém consegue ver, se estilhaçou em pedaços tão pequenos que hoje não podem mais ser consertados ou reparados. Só uma nova vida resolveria esse meu problema.
Meu maior problema é que preciso tanto dela em tão pouco tempo que me desespero. Se eu a amo tanto porque não a deixo partir e ser feliz? Se eu a amo tanto porque não me toco e paro de ir atrás dela por tudo de ruim que eu fiz ela passar? Simplismente pelo fato de que eu não mais consigo viver sem ela.
Eu espero a minha segunda, terceira, a minha última chance ansiosamente mesmo sabendo que ela nunca mais virá, me iludir achando que um dia ela voltará tornou-se meu passatempo favorito, mas pelo contrário, isso deveria me divertir, mas apenas me machuca.
Vezes esqueço a dor e me divirto rindo sozinho de cada momento agradável e louco que passei ao lado dela, mas só isso não satisfaz meu ego fútil.
Com meus dedos quase paralisados pelo frio volto agora para meu cobertor que mesmo lavado inúmeras vezes pela máquina e pelas minhas lágrimas me lembra ela e o cheiro dela, o perfume dela invade minhas narinas todas as noites que passo sozinho.
Não passo de uma mentira ambulante pra ela, nada pode fazer com que ela acredite em mim, nada pode trazer ela devolta, nada mais pode me fazer feliz se não for ela.
Peço toda noite pra outra mulher que mais amo que ela cuide dela também, a mulher que a escolheu como meu anjo da guarda, peço para que cuide dela enquanto não posso estar por perto, mas o meu maior medo, um medo que nunca passará pela certeza de que ela não voltará é que eu nunca mais possa estar perto dela, para cuidar dela como eu cuidaria da mulher que a escolheu se ela fosse viva, como eu cuidaria de um filho, mas nunca da maneira que eu cuidaria de mim.
Por aqui junto com mais um pouco de dor e tristeza deixo um eu te amo, outro dos que ela ouve sem acreditar e sem responder, mas que são tão verdadeiros quanto cada lágrima que derramo e ela também não vê e não acredita, tão verdadeiros quanto o ódio que sinto de mim mesmo por não tê-la valorizado antes e percebido tardiamente que perdi pra sempre a mulher da minha vida.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Inferno Pessoal . . .
Estou há horas sem comer, falo com ela, cada segundo me consome como num véu de tristeza, a vida é difícil e dolorosa demais.
Cada vez que falo com ela minhas mãos tremem, tenho medo que ela se vá antes que eu possa dizer eu te amo mais um vez. Minhas palavras são nada pra ela.
Sr. Destino me pregou uma peça, a pior, a mais dolorosa, a mais terrível e inacreditável peça que o destino poderia pregar em alguém.
Meus versos já são cansados, falar sobre ela é falar sobre mim e isso embrulha meu estômago, faz minha cabeça implodir em dor e minha mente se perde em cada palavra rude, em cada palavra doce, em cada não que eu ouço dela.
Errei uma, duas, várias vezes... Errar é humano certo? ERRADO! Se eu pudesse recomeçar, tentar trazer devolta para a minha agora inútil vida tudo o que me fazia feliz... Se eu pudesse por apenas mais um segundo tocar os lábios doces e macios dela, olhar dentro dos olhos dela, sentir metade do que eu sentia quando a tinha comigo, do meu lado... Eu seria feliz por um segundo.
Felicidade, família, amor, alegria, todos os sentientos bons que o ser humano conhece são traduzidos em apenas um nome, nome e sobrenome.
Onde está a família que eu sonhei em construir com ela? onde está o alicerce da minha casa que antes era uma castelo de felicidade e agora não passa de um casebre de barro onde so cabe a minha dor? Onde estão nossos filhos? Onde está nosso futuro? Onde está minha felicidade? Eu sei onde está, mas não posso nem sequer ficar próximo disso.
Minha mente e minha alma não ficam em paz sem ela, cada lugar em que vou, cada loucura que faço me taz as nossas lembranças que apesar de ofuscadas pelos erros o passado não me saem da cabeça...
Hoje eu não consigo trazê-la pra perto, por mais que eu faça. Eu errei e joguei fora um pomar que ainda estava verde, por uma só maça vermelha e suculenta chamada liberdade, cometendo o maior erro da minha vida.
Julho é um mês horrível pra mim, e sem ela é ainda mais difícil suportar, ela me trazia o que eu precisava, sem saber ela me trazia paz em meio a um mês onde só há sofrimeno e dor. Julho está marcado pelo passado seus acontecimentos mais dolorosos que eu vivo, está marcado pelo fim de uma vida que hoje, só depois de ter perdido eu dou o valor que tinha.
Minhas noites nunca mais foram as mesmas sem ela, meus dias nunca mais foram os mesmos, minhas horas de almoço nunca mais serão as mesmas até que ela retorne.
Eu acredito que ela voltará, rezo e luto por isso, mas o medo de que isso não aconteça me enfia um punhal longo e pontiagudo direto no coração, gravando nele a infelicidade que hoje vivo sem ela.
A alma que eu enxergo nela é tudo pra mim, uma só mulher que se faz duas, as duas mais importantes pra mim. Mas eu decidi abrir mão disso e me odeio por isso.
Eu não sou perfeito, ninguém é. Mas Deus, ó Deus se ela acreditasse e aceitasse pelo menos parte do que digo todos os dias pra ela e pra mim mesmo, eu acredito que seria diferente.
Eu queria uma nova chance de mostrar pra todos, pra mim mesmo e pra ela que tudo pode ser dierente, mas ela já não acredita em mim e em nada do que posso fazer, tudo seria diferente, lindo e eu seria feliz denovo.
Minha felicidade agora efêmera precisa dela pra se estabilizar, sou infeliz por não tê-la comigo e mais infeliz ainda por conseguir imaginar que ela nunca voltará.
Eu juro, por mim, mesmo que não haja mais valor algum em mim, pela minha vida que eu trocaria tudo por ela.
A minha felicidade depende dela, e eu espero que um dia ela volte, e que esse dia não demore, meu chão acabou, só há precipícios à minha frente, dor e insanidade, ilusão que me corrói e alimenta minha dor, fazendo de mim o que eu sempre fui, NADA.
Dizer algo já não adianta, não sei se eu conseguiria trazê-la devolta, mudando ou não, isso me dá medo, mas lutarei por isso.
Queria que la soubese o quanto ela e tudo o que eu vivi do seu lado me faz falta, e o quanto eu a amo. Era só o que eu queria.
Cada vez que falo com ela minhas mãos tremem, tenho medo que ela se vá antes que eu possa dizer eu te amo mais um vez. Minhas palavras são nada pra ela.
Sr. Destino me pregou uma peça, a pior, a mais dolorosa, a mais terrível e inacreditável peça que o destino poderia pregar em alguém.
Meus versos já são cansados, falar sobre ela é falar sobre mim e isso embrulha meu estômago, faz minha cabeça implodir em dor e minha mente se perde em cada palavra rude, em cada palavra doce, em cada não que eu ouço dela.
Errei uma, duas, várias vezes... Errar é humano certo? ERRADO! Se eu pudesse recomeçar, tentar trazer devolta para a minha agora inútil vida tudo o que me fazia feliz... Se eu pudesse por apenas mais um segundo tocar os lábios doces e macios dela, olhar dentro dos olhos dela, sentir metade do que eu sentia quando a tinha comigo, do meu lado... Eu seria feliz por um segundo.
Felicidade, família, amor, alegria, todos os sentientos bons que o ser humano conhece são traduzidos em apenas um nome, nome e sobrenome.
Onde está a família que eu sonhei em construir com ela? onde está o alicerce da minha casa que antes era uma castelo de felicidade e agora não passa de um casebre de barro onde so cabe a minha dor? Onde estão nossos filhos? Onde está nosso futuro? Onde está minha felicidade? Eu sei onde está, mas não posso nem sequer ficar próximo disso.
Minha mente e minha alma não ficam em paz sem ela, cada lugar em que vou, cada loucura que faço me taz as nossas lembranças que apesar de ofuscadas pelos erros o passado não me saem da cabeça...
Hoje eu não consigo trazê-la pra perto, por mais que eu faça. Eu errei e joguei fora um pomar que ainda estava verde, por uma só maça vermelha e suculenta chamada liberdade, cometendo o maior erro da minha vida.
Julho é um mês horrível pra mim, e sem ela é ainda mais difícil suportar, ela me trazia o que eu precisava, sem saber ela me trazia paz em meio a um mês onde só há sofrimeno e dor. Julho está marcado pelo passado seus acontecimentos mais dolorosos que eu vivo, está marcado pelo fim de uma vida que hoje, só depois de ter perdido eu dou o valor que tinha.
Minhas noites nunca mais foram as mesmas sem ela, meus dias nunca mais foram os mesmos, minhas horas de almoço nunca mais serão as mesmas até que ela retorne.
Eu acredito que ela voltará, rezo e luto por isso, mas o medo de que isso não aconteça me enfia um punhal longo e pontiagudo direto no coração, gravando nele a infelicidade que hoje vivo sem ela.
A alma que eu enxergo nela é tudo pra mim, uma só mulher que se faz duas, as duas mais importantes pra mim. Mas eu decidi abrir mão disso e me odeio por isso.
Eu não sou perfeito, ninguém é. Mas Deus, ó Deus se ela acreditasse e aceitasse pelo menos parte do que digo todos os dias pra ela e pra mim mesmo, eu acredito que seria diferente.
Eu queria uma nova chance de mostrar pra todos, pra mim mesmo e pra ela que tudo pode ser dierente, mas ela já não acredita em mim e em nada do que posso fazer, tudo seria diferente, lindo e eu seria feliz denovo.
Minha felicidade agora efêmera precisa dela pra se estabilizar, sou infeliz por não tê-la comigo e mais infeliz ainda por conseguir imaginar que ela nunca voltará.
Eu juro, por mim, mesmo que não haja mais valor algum em mim, pela minha vida que eu trocaria tudo por ela.
A minha felicidade depende dela, e eu espero que um dia ela volte, e que esse dia não demore, meu chão acabou, só há precipícios à minha frente, dor e insanidade, ilusão que me corrói e alimenta minha dor, fazendo de mim o que eu sempre fui, NADA.
Dizer algo já não adianta, não sei se eu conseguiria trazê-la devolta, mudando ou não, isso me dá medo, mas lutarei por isso.
Queria que la soubese o quanto ela e tudo o que eu vivi do seu lado me faz falta, e o quanto eu a amo. Era só o que eu queria.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Abrindo o Jogo . . .
É complicado vir aqui para escrever, muitos me cobram por só haver tristeza e depressão em minhas palavras e raramente falar sobre felicidade efêmera.
O que vale mais: vestir a máscara da felicidade e agradar aos meus poucos leitores com textos diferentes, sobre felicidade ou outro assunto qualquer... ou deixar cair a armadura de ferro que mais parece de lata, que visto todos os dias para demonstrar uma pessoa normal e talvez feliz?
Difícil escolha tenho que fazer, vontade já não tenho de escolher.
Sinto falta dela, do colo, do carinho, do ambiente família que ela me proporcionava, coisa que não existe em casa, sinto falta da minha mãe e ea era a única que sabia suprir essa falta. Beijos, abraços, olhares e sorrisos, sinto falta de tudo.
Trabalhar ocupa minha mente de tudo isso e de todo o lixo que têm sido a minha vida... MENTIRA.
Não há forma de se distrair quanto à isso! quanto mais tentamos esquecer ou nos distrairmos de algo, mais essa coisa nos persegue e invade cada uma das veias de nosso corpo, afetando não só emocionalmente o que somos, mas afetando cada nervo do seu corpo, cada pequeno espaço em você.
Todas as noites encosto a minha cabeça no travesseiro e por mais embriagado ou qualquer outro estado em que eu me encontre, penso nela, e rezo por ela, pela felicidade dela.
Já não oro mais por mim, já não me encontro em nada, me perdi, sozinho e cada vez mais fundo eu cavo, esperando encontrar um dos ''potes de ouro'' da felicidade. Porém, quanto mais fundo mais escuro, mais doloroso.
Minha rotina me machuca, cada vez que tento me distrair, me pego reclamando da minha vida e da falta que sinto dela para as pessoas. Isto está errado, eu deveria morrer com essa dor, e escondê-la no canto mais escuro e mais escondido dentro da minha alma, eu proporcionei tudo isso.
Diz ela que a própria felicidade é dolorosa, concordo parcialmente. Doloroso têm sido mesmo ultimamente, mas felicidade? já nem me lembro como é mais.
O nome dela é traduzido por apenas uma palavra: felicidade.
Eu queria que inventassem logo a máquina do tempo, assim talvez eu tivesse dado mais valor á minha mãe e talvez não tivesse deixado a nossa história acabar tão cedo e tão triste, minhas duas mulheres, que se foram cedo da minha vida.
Se ela não tivesse nascido antes de minha mãe partir eu poderia jurar que era uma reencarnação da mulher que amo.
Amo minha mãe, e amo ela também.
Uma das coisas que mais me fazem falta também são os telefonemas, o fato de eu chegar tarde em casa e ela ter permanecido vários dias acordada só esperando um telefonema meu pra dizer que estava bem e que a amava.
A frase: ''só se dá valor quando perde'' pode até ser verdade, não sei, mas todo dia desejo que ela me ligue e me pergunte se estou bem, me odeio pelo fato de sonhar com isso e saber que isso nunca mais acontecerá.
Espero que ela leia isso, e perceba o quanto ela me faz falta e o quanto eu ainda penso nela. Queria também que ela pudesse sentir agora tudo o que estou sentindo e que ela pudesse ver que nada sou sem ela e que a cada dia que passa e não nos vemos, é mais um dia difícil pra mim.
Talvez seja uma carta de boas vindas ou apenas uma carta de despedida para a felicidade.
A única coisa da qual tenho certeza na minha vida agora nesse momento, é de que sem ela está sendo e será uma das épocas mais tempestuosas e conflitantes da minha vida.
Termino esse texto aqui, como se num diário eu escrevesse, escondido de tudo e todos, acredito que ninguém ou poucos vão ler, e pode até ser que aconteça o contrário, mas já acreditei em tantas mentiras sobre mim mesmo que essa será fácil.
"Só se dá valor à algo quando se ama, mas se não tens amor, não tens valor algum, és nada."
O que vale mais: vestir a máscara da felicidade e agradar aos meus poucos leitores com textos diferentes, sobre felicidade ou outro assunto qualquer... ou deixar cair a armadura de ferro que mais parece de lata, que visto todos os dias para demonstrar uma pessoa normal e talvez feliz?
Difícil escolha tenho que fazer, vontade já não tenho de escolher.
Sinto falta dela, do colo, do carinho, do ambiente família que ela me proporcionava, coisa que não existe em casa, sinto falta da minha mãe e ea era a única que sabia suprir essa falta. Beijos, abraços, olhares e sorrisos, sinto falta de tudo.
Trabalhar ocupa minha mente de tudo isso e de todo o lixo que têm sido a minha vida... MENTIRA.
Não há forma de se distrair quanto à isso! quanto mais tentamos esquecer ou nos distrairmos de algo, mais essa coisa nos persegue e invade cada uma das veias de nosso corpo, afetando não só emocionalmente o que somos, mas afetando cada nervo do seu corpo, cada pequeno espaço em você.
Todas as noites encosto a minha cabeça no travesseiro e por mais embriagado ou qualquer outro estado em que eu me encontre, penso nela, e rezo por ela, pela felicidade dela.
Já não oro mais por mim, já não me encontro em nada, me perdi, sozinho e cada vez mais fundo eu cavo, esperando encontrar um dos ''potes de ouro'' da felicidade. Porém, quanto mais fundo mais escuro, mais doloroso.
Minha rotina me machuca, cada vez que tento me distrair, me pego reclamando da minha vida e da falta que sinto dela para as pessoas. Isto está errado, eu deveria morrer com essa dor, e escondê-la no canto mais escuro e mais escondido dentro da minha alma, eu proporcionei tudo isso.
Diz ela que a própria felicidade é dolorosa, concordo parcialmente. Doloroso têm sido mesmo ultimamente, mas felicidade? já nem me lembro como é mais.
O nome dela é traduzido por apenas uma palavra: felicidade.
Eu queria que inventassem logo a máquina do tempo, assim talvez eu tivesse dado mais valor á minha mãe e talvez não tivesse deixado a nossa história acabar tão cedo e tão triste, minhas duas mulheres, que se foram cedo da minha vida.
Se ela não tivesse nascido antes de minha mãe partir eu poderia jurar que era uma reencarnação da mulher que amo.
Amo minha mãe, e amo ela também.
Uma das coisas que mais me fazem falta também são os telefonemas, o fato de eu chegar tarde em casa e ela ter permanecido vários dias acordada só esperando um telefonema meu pra dizer que estava bem e que a amava.
A frase: ''só se dá valor quando perde'' pode até ser verdade, não sei, mas todo dia desejo que ela me ligue e me pergunte se estou bem, me odeio pelo fato de sonhar com isso e saber que isso nunca mais acontecerá.
Espero que ela leia isso, e perceba o quanto ela me faz falta e o quanto eu ainda penso nela. Queria também que ela pudesse sentir agora tudo o que estou sentindo e que ela pudesse ver que nada sou sem ela e que a cada dia que passa e não nos vemos, é mais um dia difícil pra mim.
Talvez seja uma carta de boas vindas ou apenas uma carta de despedida para a felicidade.
A única coisa da qual tenho certeza na minha vida agora nesse momento, é de que sem ela está sendo e será uma das épocas mais tempestuosas e conflitantes da minha vida.
Termino esse texto aqui, como se num diário eu escrevesse, escondido de tudo e todos, acredito que ninguém ou poucos vão ler, e pode até ser que aconteça o contrário, mas já acreditei em tantas mentiras sobre mim mesmo que essa será fácil.
"Só se dá valor à algo quando se ama, mas se não tens amor, não tens valor algum, és nada."
sábado, 26 de junho de 2010
Diários De Embriaguez . . . PT I
É, ultimamente muitas pessoas têm sentado comigo nesse barzinho o qual estou estagnado em uma das vielas da minha vida.
Sempre acontece a mesma coisa, sentam, bebem, jogam conversa fora, alguns riem, outros choram, alguns pedem conselhos e outros tentam aconselhar.
Tenho sido um ótimo conselheiro de bar, embriagado por cada diferente garrafa de veneno da qual eu bebo. Assim também poderia acontecer comigo, escutar os conselhos bêbados que tenho recebido.
As pessoas que me escutam vão pelo caminho certo e sempre se dão bem. EU, vez ou outra escuto alguém, isso faz com que nem sempre eu me dê bem na vida.
Ontem o dia foi tenso, logo pela manhã acabei um pouco mais com meu fígado e meu pulmão. A tarde caiu e com ela veio a noite, repleta de estrelas e uma Lua que me fazia delirar, e mais um pouco eu acabei comigo, com tudo, mas dessa vez, consciente eu permaneci.
A cada dia, cada hora sentado nessa esquina, me perco pensando em como fazer com que as outras pessoas fiquem bem, só assim acabo esquecendo um pouco do caos que é a minha vida.
Já nem compreendo mais meu próprio vidro de verdades, já não compreendo meu eu.
O que salvou o meu dia ontem, foi cada segundo da minha noite, que eu tentei usá-la como a última.
Cada segundo do lado dela, cada vez que minha boca tocava a dela, cada vez que ela criava coragem e me encarava olho no olho, e cada vez que nós dois deixamos a nossa emoção superar a razão e todas as outras coisas que sentíamos. Nossa respiração era ofegante, como se fosse a primeira vez que estivéssemos juntos, a minha mão tocava o rosto quente e macio dela, tocava os lábios carnudos, doces e também macios dela.
O mundo parecia parado diante de mim, eu não consegui enxergar mais nada além dela, eu fitava fundo seu olhar, como se quisesse extrair algo de lá. Ria de mim mesmo tentando me enganar com isso.
A hora passava e eu me encontrava sentado diante dela, e por mais que ambos estivéssemos resistindo a algo muito mais forte que nós, todo o tempo que passei do lado dela foi mágico.
A noite continuou apenas pra mim depois, foi bom, foi uma ótima noite, mas se ontem eu me encontrava(depois de muito tempo) feliz, a essência dessa felicidade têm nome e sobrenome.
Sempre acontece a mesma coisa, sentam, bebem, jogam conversa fora, alguns riem, outros choram, alguns pedem conselhos e outros tentam aconselhar.
Tenho sido um ótimo conselheiro de bar, embriagado por cada diferente garrafa de veneno da qual eu bebo. Assim também poderia acontecer comigo, escutar os conselhos bêbados que tenho recebido.
As pessoas que me escutam vão pelo caminho certo e sempre se dão bem. EU, vez ou outra escuto alguém, isso faz com que nem sempre eu me dê bem na vida.
Ontem o dia foi tenso, logo pela manhã acabei um pouco mais com meu fígado e meu pulmão. A tarde caiu e com ela veio a noite, repleta de estrelas e uma Lua que me fazia delirar, e mais um pouco eu acabei comigo, com tudo, mas dessa vez, consciente eu permaneci.
A cada dia, cada hora sentado nessa esquina, me perco pensando em como fazer com que as outras pessoas fiquem bem, só assim acabo esquecendo um pouco do caos que é a minha vida.
Já nem compreendo mais meu próprio vidro de verdades, já não compreendo meu eu.
O que salvou o meu dia ontem, foi cada segundo da minha noite, que eu tentei usá-la como a última.
Cada segundo do lado dela, cada vez que minha boca tocava a dela, cada vez que ela criava coragem e me encarava olho no olho, e cada vez que nós dois deixamos a nossa emoção superar a razão e todas as outras coisas que sentíamos. Nossa respiração era ofegante, como se fosse a primeira vez que estivéssemos juntos, a minha mão tocava o rosto quente e macio dela, tocava os lábios carnudos, doces e também macios dela.
O mundo parecia parado diante de mim, eu não consegui enxergar mais nada além dela, eu fitava fundo seu olhar, como se quisesse extrair algo de lá. Ria de mim mesmo tentando me enganar com isso.
A hora passava e eu me encontrava sentado diante dela, e por mais que ambos estivéssemos resistindo a algo muito mais forte que nós, todo o tempo que passei do lado dela foi mágico.
A noite continuou apenas pra mim depois, foi bom, foi uma ótima noite, mas se ontem eu me encontrava(depois de muito tempo) feliz, a essência dessa felicidade têm nome e sobrenome.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Doses e Esquinas, Dores e Sinas . . .
Já faz quase meia hora que o dia 16 começou...
Debruçado sobre meus livros e cadernos eu tento, escrever sobre minha vida, minha rotina, meus sentimentos, minhas reflexões...
É tudo tão confuso, diferente, meu computador está desligado, fumo mais um cigarro para tentar enganar pelo menos um pouco a ansiedade.
As cinzas queimam conforme eu trago, lenta ou rapidamente, eu escolho como deve ser. Queria também o poder de controle da minha vida, como as cinzas, lenta ou rapidamente.
Tudo corre num ritmo desigual... Desacelerado quando eu quero que o tempo voe e, rapidamente quando quero que os ponteiros do meu relógio de pulso, velho e gasto, parem.
Preciso de chão, preciso de afeto. Na quietude do meu quarto ouço apenas o som da caneta e me braço deslizando num movimento uniforme sobre meu caderno, isso tudo porque escrevo com letras de forma. Os meus garranchos são arrastados, cansados e isso é fato, assim também estou.
Preciso de alguma atenção, cuidados e de talvez mais um cigarro. Mas lá fora é frio, o vento suave e delicado corta os pêlos do meu rosto, faz-me sentir nada diante dos olhos que materializo.
Ela me visita nos meus sonhos, não deixa minha cabeça em paz. Quando percebo que deixei as algemas do tempo em casa, um pouco de lado, alguém bate no meu, agora fraco e frágil vidro de verdades e consome um pouco de mim. da noite, das minhas estrelas...
Estou esperando ansiosamente o raiar do dia para me trazer calor.
Minha vida se resume ao tempo. Amanhece frio, o dia nasce e consigo traz o calor, mas chega a vez da noite e é frio, fazendo com que eu me dê conta que passarei mais uma noite sem a companhia dela.
Essa rotina já é certa, minha sina. Talvez andando por alguma das vielas da minha vida eu tenha encontrado um lugar para sentar e assistir embriagado, de camarote, os ''fantoches'', assim denominados os figurantes (peças ais importantes do meu quebra-cabeças psicológico) passarem por mim e viverem suas vidas, felizes ou não.
Um ou outro senta, toma alguns goles comigo e sai, acabo sozinho novamente.
Meu coração está acelerado, estou com cada músculo do corpo rígido, tenso, não consigo me mover.
Arrasto minha cadeira magra e de ferro batido para a sarjeta onde posso continuar a observar a minha sombra, sem expressão alguma e assim regurgitar um pouco do que me faz bem.
Estou alérgico ao que desejo. Tudo o que sinto de bom, alegre e analgésico às minhas dores é cuspido pra fora de mim em algum bueiro, só resta o silêncio e mais uma dose de dor.
Bebo calado, esperando que meu ''fantoche'', agora um boneco de voodoo, seja libertado de cada agulha cravada em cada ponto estratégico da minha psicose.
Meu boneco fica sobre uma mesa, à mostra de quem quer que seja e passe por mim, uns alfinetam dolorosamente e ao mesmo tempo prazerosamente mais algumas agulhas; Outros apenas retiram uma ou duas; e há ainda os que passem e apenas sorriem ou lamentem.
Mas todos sem excessões, se vão.
Debruçado sobre meus livros e cadernos eu tento, escrever sobre minha vida, minha rotina, meus sentimentos, minhas reflexões...
É tudo tão confuso, diferente, meu computador está desligado, fumo mais um cigarro para tentar enganar pelo menos um pouco a ansiedade.
As cinzas queimam conforme eu trago, lenta ou rapidamente, eu escolho como deve ser. Queria também o poder de controle da minha vida, como as cinzas, lenta ou rapidamente.
Tudo corre num ritmo desigual... Desacelerado quando eu quero que o tempo voe e, rapidamente quando quero que os ponteiros do meu relógio de pulso, velho e gasto, parem.
Preciso de chão, preciso de afeto. Na quietude do meu quarto ouço apenas o som da caneta e me braço deslizando num movimento uniforme sobre meu caderno, isso tudo porque escrevo com letras de forma. Os meus garranchos são arrastados, cansados e isso é fato, assim também estou.
Preciso de alguma atenção, cuidados e de talvez mais um cigarro. Mas lá fora é frio, o vento suave e delicado corta os pêlos do meu rosto, faz-me sentir nada diante dos olhos que materializo.
Ela me visita nos meus sonhos, não deixa minha cabeça em paz. Quando percebo que deixei as algemas do tempo em casa, um pouco de lado, alguém bate no meu, agora fraco e frágil vidro de verdades e consome um pouco de mim. da noite, das minhas estrelas...
Estou esperando ansiosamente o raiar do dia para me trazer calor.
Minha vida se resume ao tempo. Amanhece frio, o dia nasce e consigo traz o calor, mas chega a vez da noite e é frio, fazendo com que eu me dê conta que passarei mais uma noite sem a companhia dela.
Essa rotina já é certa, minha sina. Talvez andando por alguma das vielas da minha vida eu tenha encontrado um lugar para sentar e assistir embriagado, de camarote, os ''fantoches'', assim denominados os figurantes (peças ais importantes do meu quebra-cabeças psicológico) passarem por mim e viverem suas vidas, felizes ou não.
Um ou outro senta, toma alguns goles comigo e sai, acabo sozinho novamente.
Meu coração está acelerado, estou com cada músculo do corpo rígido, tenso, não consigo me mover.
Arrasto minha cadeira magra e de ferro batido para a sarjeta onde posso continuar a observar a minha sombra, sem expressão alguma e assim regurgitar um pouco do que me faz bem.
Estou alérgico ao que desejo. Tudo o que sinto de bom, alegre e analgésico às minhas dores é cuspido pra fora de mim em algum bueiro, só resta o silêncio e mais uma dose de dor.
Bebo calado, esperando que meu ''fantoche'', agora um boneco de voodoo, seja libertado de cada agulha cravada em cada ponto estratégico da minha psicose.
Meu boneco fica sobre uma mesa, à mostra de quem quer que seja e passe por mim, uns alfinetam dolorosamente e ao mesmo tempo prazerosamente mais algumas agulhas; Outros apenas retiram uma ou duas; e há ainda os que passem e apenas sorriem ou lamentem.
Mas todos sem excessões, se vão.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Brincando Com a Felicidade . . .
Juntando os cacos do me vidro de verdades. (a propósito, a referência vidro de verdades é um plágio que eu fiz, de um grande amigo, um cara que quando eu escrever como ele serei feliz (:, Felipe Rocha, visitem o blog dele!: http://obstinacoessilenciosas.blogspot.com/ )
Vidro antes sólido, intacto, atravessado somente por projéteis e mais projéteis de felicidade. Agora escuro, em pedaços, não mais em pé. Meu vidro e eu.
Decidi por mim mesmo, que a minha felicidade sim, depende de outras pessoas (não serei fútil e vazio ao ponto de dizer que só depende de mim mesmo.), porém se não as tenho ou não as posso ter, como serei feliz? Simples, nenhum ser humano sente-se feliz por completo, não há felicidade plena! Se tens o sonho de tornar-se médico e ser reconhecido no mundo todo, ter uma casa de 20 milhões de dólares, tudo o que for de material e de felicidade em termos de família, saúde... De nada adiantará.
A ganância do ser humano é tão grande ao ponto de sempre existir algo que o fará mais feliz, talvez seja por isso que a maioria dos casais se separem, traiam, por essa ganância de querer sempre mais e mais e não se contentar com nada.
A sua felicidade, a minha, depende de outras pessoas, ninguém vive sozinho.
Se a situação atual é complicada, difícil, te joga no chão de cimento fresco que ao entrar em contato com toda a sua tristeza e sofrimento se torna sólido, se é assim que você tem vivido, me dê as mãos (: assim também tenho vivido.
Mas ontem, dia 12, isso exatamente dia 12, fiz uma grande descoberta, pelo menos pra meu insaciável ego. Descobri que a felicidade está onde você não procura.
Como numa brincadeira de pique-esconde, quanto mais você buscar e procurar a felicidade mais ela vai satisfazer-se e esconder-se, não procure-a, ela irá até você. Citarei uma frase que não é minha, mas com algumas mudanças feitas por mim: "Se a felicidade fosse uma montanha, todos desejariam estar sempre no topo certo? Mas o inútil ser humano se esquece que a verdadeira felicidade está no prazer, no esforço, na garra, no desejo, na vontade da escalada."
Se você buscar pontos de felicidade como pontos de partida para cumprir metas e desejos, aprenderá da forma mais difícil.
A felicidade não anda completamente unida, a felicidade está espalhada em pequenos pedaços, infinitos. E a cada dia de vida, a cada ato do nosso cotidiano ela se esconde em alguma oportunidade, se você tem conhecimento encontra, se não tem, terá mais um monótono e passageiro dia como todos os outros... Aonde estou querendo chegar?
Todos os dias recebemos balas de felicidade em nossos vidros de verdades, mas o vidro de algumas pessoas é tão fino e flácido que os projéteis passam despercebidos. Se soubermos aproveitar cada bala proferida contra nós, seremos felizes.
A dificuldade antes minha e agora de muita gente, é saber aproveitar e extrair o máximo de cada coisa que vivemos durante todo um dia. A felicidade não está em alguém ou algum objeto, ela está escondida no que você viverá com essa pessoa ou esse objeto seja lá o que for.
Se a cada dia você juntar um pouquinho e continuar essa arte da lapidação da vivência, logo descobrirá que és feliz só não sabes.
Ontem descobri um pedacinho da minha felicidade, e mais uma coisa, sim um raio cai duas vezes no mesmo lugar, ou seja, onde você encontrou um pedacinho, podem haver mais. Mas cuidado, a sua ganância pode levá-lo a querer tudo de uma vez, e isso te destruirá e destruirá o seu ''pote de ouro'' também.
"Seize the day or die regretting the time you lost" ♪ Aproveite o dia ou morra lamentando o tempo qe você perdeu, assim diz a música Seize The Day - Avenged Sevenfold.
Então não procure a felicidade viva e deixa que ela venha até você.
EU descobri que posso ser muito mais feliz com o pouco a pouco do que com o tudo.
A felicidade é mágica ao ponto de: se extraída pedaço por pedaço sem ganância, sem acelerarmos o tempo de extração, ela será infinita em cada ''pote de ouro'', mas se você retirar o pote de uma só vez, terá tudo e em quantidade limitada o que lhe fará buscar em outros lugares em outras direções.
Você viverá vagando pelas vielas da vida sem encontrar algo que te satisfaça sempre, e será um fantoche no seu próprio palco do viver, no show da SUA vida.
Vidro antes sólido, intacto, atravessado somente por projéteis e mais projéteis de felicidade. Agora escuro, em pedaços, não mais em pé. Meu vidro e eu.
Decidi por mim mesmo, que a minha felicidade sim, depende de outras pessoas (não serei fútil e vazio ao ponto de dizer que só depende de mim mesmo.), porém se não as tenho ou não as posso ter, como serei feliz? Simples, nenhum ser humano sente-se feliz por completo, não há felicidade plena! Se tens o sonho de tornar-se médico e ser reconhecido no mundo todo, ter uma casa de 20 milhões de dólares, tudo o que for de material e de felicidade em termos de família, saúde... De nada adiantará.
A ganância do ser humano é tão grande ao ponto de sempre existir algo que o fará mais feliz, talvez seja por isso que a maioria dos casais se separem, traiam, por essa ganância de querer sempre mais e mais e não se contentar com nada.
A sua felicidade, a minha, depende de outras pessoas, ninguém vive sozinho.
Se a situação atual é complicada, difícil, te joga no chão de cimento fresco que ao entrar em contato com toda a sua tristeza e sofrimento se torna sólido, se é assim que você tem vivido, me dê as mãos (: assim também tenho vivido.
Mas ontem, dia 12, isso exatamente dia 12, fiz uma grande descoberta, pelo menos pra meu insaciável ego. Descobri que a felicidade está onde você não procura.
Como numa brincadeira de pique-esconde, quanto mais você buscar e procurar a felicidade mais ela vai satisfazer-se e esconder-se, não procure-a, ela irá até você. Citarei uma frase que não é minha, mas com algumas mudanças feitas por mim: "Se a felicidade fosse uma montanha, todos desejariam estar sempre no topo certo? Mas o inútil ser humano se esquece que a verdadeira felicidade está no prazer, no esforço, na garra, no desejo, na vontade da escalada."
Se você buscar pontos de felicidade como pontos de partida para cumprir metas e desejos, aprenderá da forma mais difícil.
A felicidade não anda completamente unida, a felicidade está espalhada em pequenos pedaços, infinitos. E a cada dia de vida, a cada ato do nosso cotidiano ela se esconde em alguma oportunidade, se você tem conhecimento encontra, se não tem, terá mais um monótono e passageiro dia como todos os outros... Aonde estou querendo chegar?
Todos os dias recebemos balas de felicidade em nossos vidros de verdades, mas o vidro de algumas pessoas é tão fino e flácido que os projéteis passam despercebidos. Se soubermos aproveitar cada bala proferida contra nós, seremos felizes.
A dificuldade antes minha e agora de muita gente, é saber aproveitar e extrair o máximo de cada coisa que vivemos durante todo um dia. A felicidade não está em alguém ou algum objeto, ela está escondida no que você viverá com essa pessoa ou esse objeto seja lá o que for.
Se a cada dia você juntar um pouquinho e continuar essa arte da lapidação da vivência, logo descobrirá que és feliz só não sabes.
Ontem descobri um pedacinho da minha felicidade, e mais uma coisa, sim um raio cai duas vezes no mesmo lugar, ou seja, onde você encontrou um pedacinho, podem haver mais. Mas cuidado, a sua ganância pode levá-lo a querer tudo de uma vez, e isso te destruirá e destruirá o seu ''pote de ouro'' também.
"Seize the day or die regretting the time you lost" ♪ Aproveite o dia ou morra lamentando o tempo qe você perdeu, assim diz a música Seize The Day - Avenged Sevenfold.
Então não procure a felicidade viva e deixa que ela venha até você.
EU descobri que posso ser muito mais feliz com o pouco a pouco do que com o tudo.
A felicidade é mágica ao ponto de: se extraída pedaço por pedaço sem ganância, sem acelerarmos o tempo de extração, ela será infinita em cada ''pote de ouro'', mas se você retirar o pote de uma só vez, terá tudo e em quantidade limitada o que lhe fará buscar em outros lugares em outras direções.
Você viverá vagando pelas vielas da vida sem encontrar algo que te satisfaça sempre, e será um fantoche no seu próprio palco do viver, no show da SUA vida.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Dor vs. Divertimento . . .
Sempre soube que aqui expressando minha dor, amenizando a falta, saudade e outras coisas mais que não precisam ser colocadas, sim, eu sempre soube que me comprometeria abrindo a minha mente e minha vida para quem perde seu tempo lendo tudo isso (:
Nunca me senti tão bem quando fiz algo por mim, mas em todas as vezes que fiz algo por alguém me senti grande. Eis aqui caros leitores, o divertimento de vocês, minha dor, minha angústia, a falta que certas coisas e pessoas me fazem, pra mim apenas dor, pra vocês divertimento.
Realmente é uma pena, porque? Porque depois de hoje tentarei não expressar mais minha dor, fato impossível --' mas tudo bem, me iludo mais um pouco (:
Todos os meus textos exceto o terceiro (Máquina do Tempo . . .) são sem propósito algum, mais falam da mesma coisa... Quem tem o feeling para perceber isso já se diverte ainda mais vendo a desgraça que vivo, sabendo que eu mesmo a criei. Sinto-me como se eu tivesse criado um tigre vegetariano comigo, e em algum momento o servi de carne e hoje não tenho mais controle dele e da influência dele sobre mim. Sou completamente influenciado por cada ato, cada palavra, cada frase, cada pergunta, cada mínima coisa que ele faz.
Metáforas, metáforas e metáforas... confesso-lhes que essa do tigre foi um pouco irreal demais (:
Mais falando de Tigre, Dama de Copas que vira Espadas, Veneno Doce e Suave como Vinho e todas as outras metáforas e personagens que inventei para ''mascarar'' uma mesma pessoa, inútil eu, qualquer um que esteja presente na minha vida e saiba da minha trajetória saberia identificar (:
Triste é saber que minhas palavras hoje já não tem poder nenhum sobre meu personagem mascarado, meu Coringa, mas eu só queria saber de que lhe serve as minhas palavras... Se pensas, se refletes, se diverte-a ou se somente as lê, em vazio sem propósito algum.
Se fossem só os textos estaria ótimo, tento influenciar a vida dessa pessoa de mil e uma maneiras, nada dá certo pra mim, se eu interfiro, ela sabe fingir muito bem, ela a pessoa.
Deixarei um pouco de dor pra mim a partir de hoje, minha dor será mais minha que de vocês meus caros leitores... Muitas vezes aqui tirei toneladas de arrependimento, de dor, de angústia, de medo. Hoje será um pouco me tudo isso.
Não é egoísmo, mas tenho me sentido tão vazio que tentarei ao menos com todos esses sentimentos mesmo não sendo bons, preencher o que me falta.
Nunca me senti tão bem quando fiz algo por mim, mas em todas as vezes que fiz algo por alguém me senti grande. Eis aqui caros leitores, o divertimento de vocês, minha dor, minha angústia, a falta que certas coisas e pessoas me fazem, pra mim apenas dor, pra vocês divertimento.
Realmente é uma pena, porque? Porque depois de hoje tentarei não expressar mais minha dor, fato impossível --' mas tudo bem, me iludo mais um pouco (:
Todos os meus textos exceto o terceiro (Máquina do Tempo . . .) são sem propósito algum, mais falam da mesma coisa... Quem tem o feeling para perceber isso já se diverte ainda mais vendo a desgraça que vivo, sabendo que eu mesmo a criei. Sinto-me como se eu tivesse criado um tigre vegetariano comigo, e em algum momento o servi de carne e hoje não tenho mais controle dele e da influência dele sobre mim. Sou completamente influenciado por cada ato, cada palavra, cada frase, cada pergunta, cada mínima coisa que ele faz.
Metáforas, metáforas e metáforas... confesso-lhes que essa do tigre foi um pouco irreal demais (:
Mais falando de Tigre, Dama de Copas que vira Espadas, Veneno Doce e Suave como Vinho e todas as outras metáforas e personagens que inventei para ''mascarar'' uma mesma pessoa, inútil eu, qualquer um que esteja presente na minha vida e saiba da minha trajetória saberia identificar (:
Triste é saber que minhas palavras hoje já não tem poder nenhum sobre meu personagem mascarado, meu Coringa, mas eu só queria saber de que lhe serve as minhas palavras... Se pensas, se refletes, se diverte-a ou se somente as lê, em vazio sem propósito algum.
Se fossem só os textos estaria ótimo, tento influenciar a vida dessa pessoa de mil e uma maneiras, nada dá certo pra mim, se eu interfiro, ela sabe fingir muito bem, ela a pessoa.
Deixarei um pouco de dor pra mim a partir de hoje, minha dor será mais minha que de vocês meus caros leitores... Muitas vezes aqui tirei toneladas de arrependimento, de dor, de angústia, de medo. Hoje será um pouco me tudo isso.
Não é egoísmo, mas tenho me sentido tão vazio que tentarei ao menos com todos esses sentimentos mesmo não sendo bons, preencher o que me falta.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Víboras do Meu Ser . . .
Como se envenenado eu estivesse, assim me sinto. Me perco dia após dia, mato um pouquinho da pouca e sórdida esperança que me resta, lenta e dolorosamente.
Uma taça de veneno, uma garrafa do mesmo, veneno vermelho, antes de cor amarelo esbranquiçado. Bebo, me satisfaço com o veneno que entra por minha boca e vai me matando pouco a pouco, cortando minha gargante e levando consigo pedaços de mim, da minha esperança e do amor que me resta.
Doce veneno, pudera eu beber de ti, sem me sacrificar, sem que meu sangue fosse arrazado por ti, que em faz mal, mas doce, suave como um vinho, porém tão letal quanto a dor da perca ou a dor do amor. Leve consigo a minha dor, já levastes meu amor, meu calor, minha sanidade... Porque não levar também a minha dor?
Sentado numa mesa de madeira simples, em um dos bares de esquina das vielas da minha vida, penso sobre mim e me subconsciente. Estou farto da vida que levo.
-
Não suporto a maneira como me tratas, não suporto a forma como lida com as situações em que me envolvo, não suporto te ter vagamente, não suporto o fato de não existirem respostas para as minhas perguntas, não suporto mais apenas observar a sua vida por trás do meu vidro de verdades, agora com um insulfime negro que me esconde por trás de quem eu mesmo sou. Não suporto também a vida sem você.
Confuso, bebo mais do veneno, quem sabe a embriaguez logo chegue e me ajude a filosofar mais um pouco e decidir se é mesmo tudo isso que quero pra minha vida, se vale a pena. Já tomei demais desse veneno, que faz mal pra mim e pra ele próprio, mas ele por si só é belo e tem sustento o suficiente para viver só. Eu já não vivo sem veneno, cada um de um tipo, cada qual com sua dor e efeitos diferentes.
" I tryed to be perfect, but nothing was worth it, I don't believe it makes me real ♪ "
Não deu certo, fato. Agora, já me vale deixar a garrafa do meu doce veneno sobre a mesa, intacta, sem marcas, sendo que já me satisfiz com tudo? Ou devo jogar a carrafa contra a parede passando pelo meu vidro de verdades destruindo tudo o que construi e recomeçar do zero?
A embriaguez me leva à loucura, vezes penso na destruição e me livrar de vez do vício desse veneno, vezes penso em pedir outra garrafa do mesmo, a dúvida me corrói, a dúvida se faz pior que o veneno no momento.
A pergunta que faço para mim é: você não acha que já tomou demais do veneno? Vale a pena pedir outra garrafa e continuar bebendo ou é melhor deixar esse vício? Seja com outro veneno ou com nada.
Uma taça de veneno, uma garrafa do mesmo, veneno vermelho, antes de cor amarelo esbranquiçado. Bebo, me satisfaço com o veneno que entra por minha boca e vai me matando pouco a pouco, cortando minha gargante e levando consigo pedaços de mim, da minha esperança e do amor que me resta.
Doce veneno, pudera eu beber de ti, sem me sacrificar, sem que meu sangue fosse arrazado por ti, que em faz mal, mas doce, suave como um vinho, porém tão letal quanto a dor da perca ou a dor do amor. Leve consigo a minha dor, já levastes meu amor, meu calor, minha sanidade... Porque não levar também a minha dor?
Sentado numa mesa de madeira simples, em um dos bares de esquina das vielas da minha vida, penso sobre mim e me subconsciente. Estou farto da vida que levo.
-
Não suporto a maneira como me tratas, não suporto a forma como lida com as situações em que me envolvo, não suporto te ter vagamente, não suporto o fato de não existirem respostas para as minhas perguntas, não suporto mais apenas observar a sua vida por trás do meu vidro de verdades, agora com um insulfime negro que me esconde por trás de quem eu mesmo sou. Não suporto também a vida sem você.
Confuso, bebo mais do veneno, quem sabe a embriaguez logo chegue e me ajude a filosofar mais um pouco e decidir se é mesmo tudo isso que quero pra minha vida, se vale a pena. Já tomei demais desse veneno, que faz mal pra mim e pra ele próprio, mas ele por si só é belo e tem sustento o suficiente para viver só. Eu já não vivo sem veneno, cada um de um tipo, cada qual com sua dor e efeitos diferentes.
" I tryed to be perfect, but nothing was worth it, I don't believe it makes me real ♪ "
Não deu certo, fato. Agora, já me vale deixar a garrafa do meu doce veneno sobre a mesa, intacta, sem marcas, sendo que já me satisfiz com tudo? Ou devo jogar a carrafa contra a parede passando pelo meu vidro de verdades destruindo tudo o que construi e recomeçar do zero?
A embriaguez me leva à loucura, vezes penso na destruição e me livrar de vez do vício desse veneno, vezes penso em pedir outra garrafa do mesmo, a dúvida me corrói, a dúvida se faz pior que o veneno no momento.
A pergunta que faço para mim é: você não acha que já tomou demais do veneno? Vale a pena pedir outra garrafa e continuar bebendo ou é melhor deixar esse vício? Seja com outro veneno ou com nada.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Perdas e Fracassos . . .
Alguns podem julgar como arrependimento, outros como se apenas tivesse aberto os olhos, tirado a venda negra que cobria o meu rosto lúcido, porém, vendado era apenas mais um fantoche no palco do teatro da vida.
Eu estou desnorteado, sem sentidos, perdi meu norte, meu sul, sigo apenas o sol.
Me perdi completamente nesse mundo psicodélico onde as luzes variam apenas em preto e branco, preto e branco... AAAH! Eu não aguento mais! nada me sacia, nada me satisfaz! Nada nesse mundo completa o vácuo que hoje se apodera de minh'alma e corrói as paredes do meu ser, expandindo-se pro tudo, pro nada, sabe-se lá pra onde!
Eu sei onde encontrar tudo isso que me falta, sei oq ue é e qual o nome disso, preciso disso mais do um filho precisa de uma mãe, mais do que uma folha precisa da água, mais do que um ser precisa de amor...
Problemas, a cada momento um novo, um pesadelo a mais para embriagar mais um pouco a minha mente de um vinho doce e venenoso que tomo todo dia pela manhã.
Meu humor já não varia, já não vou mais do depressivo à felicidade, já não vejo através das coisas, já não sei o que dizer diante da situação em que me encontro. Minha pobre mente, agora sem parâmetros a serem seguidos, se perde, se perde mais e mais...
Só queria que meu amigo Sr. Destino me trouxesse logo a felicidade pela qual luto hoje, cravo contra mim mesmo uma batalha sem fim para recuperar uma jóia encrustada na felicidade do meu ser e que hoje precisa disso para viver.
O mundo por trás do meu vidro de verdades pede para que eu desista, abandone a busca pela jóia do amor, amor? acabo de me entregar diante de meus leitores, agora o que eram suspeitas tornam-se fatos, e os que já tiveram o feeling e sabiam do que tenho tratado em quase todos os meus textos, se divertem um pouco mais com a minha dor.
Meu orgulho infame e meu ego insaciável, hoje abandonados por mim e deixados num beco de uma das vielas pelas quais passo, gritam meu nome rasgando a minha carne, mas eu não sinto mais dor por isso. A dor do sentimento de perda de algo que é pouco meu, pouco do mundo agora, é muito mais do que qualquer mutilação que esteja presente no meu corpo. As cicatrizes queimam, ardem como brasas em minha pele, tentando me impedir de ir contra a sociedade!
Admitir que preciso de você é fácil, difícil é não ouvir mais um eu te amo, eut e adoro, difícil é saber que teus sorrisos são apenas por graça ou divertimento, não mais pelo sentimento que hoje abala as estruturas prediais do meu ser, sou fraco e fracos não vencem no jogo da vida.
Mas prefiro ser um fraco e ter a minha carta mais uma vez comigo, pois assim serei mais forte para continuar e voltar a vencer no jogo de poker que se faz a minha vida.
Hoje sou um perdedor, perdi tudo, fui ao fundo, só a esperança de te recuperar me mantém em pé, jogando sozinho.
Sei que se novamente, minha carta voltar, eu estarei completo o suficiente para jogar e vencer como aconteceu nessas mais de 17.520 horas que joguei apenas ganhando e aumentando minha fortuna.
Enfim faço o apelo do qual não é preciso: se minha carta novamente eu possuir, poderei ganhar, ser feliz e evoluir.
Eu estou desnorteado, sem sentidos, perdi meu norte, meu sul, sigo apenas o sol.
Me perdi completamente nesse mundo psicodélico onde as luzes variam apenas em preto e branco, preto e branco... AAAH! Eu não aguento mais! nada me sacia, nada me satisfaz! Nada nesse mundo completa o vácuo que hoje se apodera de minh'alma e corrói as paredes do meu ser, expandindo-se pro tudo, pro nada, sabe-se lá pra onde!
Eu sei onde encontrar tudo isso que me falta, sei oq ue é e qual o nome disso, preciso disso mais do um filho precisa de uma mãe, mais do que uma folha precisa da água, mais do que um ser precisa de amor...
Problemas, a cada momento um novo, um pesadelo a mais para embriagar mais um pouco a minha mente de um vinho doce e venenoso que tomo todo dia pela manhã.
Meu humor já não varia, já não vou mais do depressivo à felicidade, já não vejo através das coisas, já não sei o que dizer diante da situação em que me encontro. Minha pobre mente, agora sem parâmetros a serem seguidos, se perde, se perde mais e mais...
Só queria que meu amigo Sr. Destino me trouxesse logo a felicidade pela qual luto hoje, cravo contra mim mesmo uma batalha sem fim para recuperar uma jóia encrustada na felicidade do meu ser e que hoje precisa disso para viver.
O mundo por trás do meu vidro de verdades pede para que eu desista, abandone a busca pela jóia do amor, amor? acabo de me entregar diante de meus leitores, agora o que eram suspeitas tornam-se fatos, e os que já tiveram o feeling e sabiam do que tenho tratado em quase todos os meus textos, se divertem um pouco mais com a minha dor.
Meu orgulho infame e meu ego insaciável, hoje abandonados por mim e deixados num beco de uma das vielas pelas quais passo, gritam meu nome rasgando a minha carne, mas eu não sinto mais dor por isso. A dor do sentimento de perda de algo que é pouco meu, pouco do mundo agora, é muito mais do que qualquer mutilação que esteja presente no meu corpo. As cicatrizes queimam, ardem como brasas em minha pele, tentando me impedir de ir contra a sociedade!
Admitir que preciso de você é fácil, difícil é não ouvir mais um eu te amo, eut e adoro, difícil é saber que teus sorrisos são apenas por graça ou divertimento, não mais pelo sentimento que hoje abala as estruturas prediais do meu ser, sou fraco e fracos não vencem no jogo da vida.
Mas prefiro ser um fraco e ter a minha carta mais uma vez comigo, pois assim serei mais forte para continuar e voltar a vencer no jogo de poker que se faz a minha vida.
Hoje sou um perdedor, perdi tudo, fui ao fundo, só a esperança de te recuperar me mantém em pé, jogando sozinho.
Sei que se novamente, minha carta voltar, eu estarei completo o suficiente para jogar e vencer como aconteceu nessas mais de 17.520 horas que joguei apenas ganhando e aumentando minha fortuna.
Enfim faço o apelo do qual não é preciso: se minha carta novamente eu possuir, poderei ganhar, ser feliz e evoluir.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Espelho da Vida . . .
Dores insuportaveis! tanto físicas quanto psicológicas.
Dores saciadas com remédios e outras com um pouco do veneno da alma, há remédio pra isso tudo.
Maldita! MIL VEZES MALDITA! dor que remédio nenhum cura, que não me traz de volta ao meu passado presente que hoje revivo.
Deus, pedi tanto pra me ajudar a tomar a decisão certa e hoje tenho certeza que o diabo me tentou a tomar a decisão errada, e eu tomei. Eu não quero mais fazer parte desse processo, mas sou forçado e permanecer aqui.
Só tenho andando por vielas erradas no caminho da minha vida e o que me conserta já não faz mais parte de mim.
A vida nova a que e referi é só parte do processo de reinicialização, de recomeço, do retorno à vida.
Sinto que estou longe de ser feliz como um dia eu fui, e sinto também que nada me satisfará e preencherá todas as necessidades dessa alma pobre e infeliz que habita meu eu.
Sou fraco, mais do que imaginei, só o pó de mim me resta. Fala se em desgaste, mas quanto mais se desgasta uma pedra pela ação da areia, mais perto de uma pedra rara ela estará de ser.
Minha pedra rara tem nome, nome e sobrenome, Srta. Felicidade, mais um personagem metafórico que crio para indicar alguém que, pra quem me conhece nunca foi segredo.
Sempre foi ela o motivo dos meus textos e minha inspiração,musa, dona e razão, parte completa de mim que hoje está despedaçada pelo meu caminho.
Volto então atrás dos cacos de mim que ficaram para trás.
Juntar os pedaços desse espelho será uma tarefa árdua, mas compensadora... não remontarei porque assim sempre verei as marcas da quebra, farei dele um novo espelho, um novo viver onde eu possa me ver crescer.
Dores saciadas com remédios e outras com um pouco do veneno da alma, há remédio pra isso tudo.
Maldita! MIL VEZES MALDITA! dor que remédio nenhum cura, que não me traz de volta ao meu passado presente que hoje revivo.
Deus, pedi tanto pra me ajudar a tomar a decisão certa e hoje tenho certeza que o diabo me tentou a tomar a decisão errada, e eu tomei. Eu não quero mais fazer parte desse processo, mas sou forçado e permanecer aqui.
Só tenho andando por vielas erradas no caminho da minha vida e o que me conserta já não faz mais parte de mim.
A vida nova a que e referi é só parte do processo de reinicialização, de recomeço, do retorno à vida.
Sinto que estou longe de ser feliz como um dia eu fui, e sinto também que nada me satisfará e preencherá todas as necessidades dessa alma pobre e infeliz que habita meu eu.
Sou fraco, mais do que imaginei, só o pó de mim me resta. Fala se em desgaste, mas quanto mais se desgasta uma pedra pela ação da areia, mais perto de uma pedra rara ela estará de ser.
Minha pedra rara tem nome, nome e sobrenome, Srta. Felicidade, mais um personagem metafórico que crio para indicar alguém que, pra quem me conhece nunca foi segredo.
Sempre foi ela o motivo dos meus textos e minha inspiração,musa, dona e razão, parte completa de mim que hoje está despedaçada pelo meu caminho.
Volto então atrás dos cacos de mim que ficaram para trás.
Juntar os pedaços desse espelho será uma tarefa árdua, mas compensadora... não remontarei porque assim sempre verei as marcas da quebra, farei dele um novo espelho, um novo viver onde eu possa me ver crescer.
Cacos do Viver . . .
Agradeço a Deus por estar vivo, afinal não é todo dia que se sofre um acidente de moto e se sai com vida né!?
Em especial a duas pessoas também agradeço, minha mãe, que com certeza não deixou que o pior acontecesse comigo, e a uma das cartas do meu baralho que eu havia guardado debaixo do meu travesseiro, talvez a carta que eu mais inveje, com certeza a carta mais invejada do meu baralho.
Um ''Coringa'' que, apareceu novamente no que me resta de vida e me surpreendeu com seus atos, uma carta a que tenho amor.
Não seria eu metade do que sou sem ela, não seria eu um inútil, fútil, idiota hoje, se não a tivesse percebido antes no meu baralho.
Dei-me conta de que preciso desta carta pra viver e pra voltar a ter a ganância do crescimento que eu antes tinha, dei-me conta de que tudo o que eu fazia era visando a vitória, a dois, eu e ela, a carta.
Olhando pra mim mesmo pude perceber o quanto estou perdido sem ponto nenhum de partida para a felicidade, sem uma semi-reta traçando minha vida ao meio, esperando que eu encontre um caminho para a alegria que hoje me faz falta.
Interessante foi perceber que o coringa, ''mascarava'' a falta da minha dama de ouros, principal carta no jogo de poker que é a minha vida, hoje sem dama de ouros e nem coringa, me resta o resto, o resto sou eu, meu eu, meu nada.
Quem sabe meu nada seja tudo para alguém, mas eu não sou ninguém sem alguém, e esse alguém sabe ao destino a que me refiro. Não ter nada é uma coisa, ter aberto mão do tudo é outra completamente diferente.
O que fazer quando seu ego não se satisfaz com a Felicidade Efêmera que hoje vivo? Felicidade passageira, momentânea, de curta duração e que se esvaiu do pouco de gente que um dia eu fui.
Só um certo alguém tem o poder da felicidade nas mãos, certo alguém distante, far far away from me.
Eu só queria contar com essa felicidade, esse ponto de partida para os objetivos, novamente o meu vidro de verdades se revela, mostrando para mim um espelho, que reflete cada ato omisso que meu corpo e minha mente não conseguem mais trabalhar...
Eu dependo da vontade de alguém que pode me fazer feliz, é triste o fato de que nunca poderei fazer com que as coisas aconteçam da minha maneira.
Eu não mereço a felicidade que quero, mas gostaria de tê-la mais uma vez. Quem sabe algum dia ela volte e me satisfaça, preencha o poço vazio de nada mas repleto de ignorância que hoje habita meu viver.
Eu Te Amo.
Em especial a duas pessoas também agradeço, minha mãe, que com certeza não deixou que o pior acontecesse comigo, e a uma das cartas do meu baralho que eu havia guardado debaixo do meu travesseiro, talvez a carta que eu mais inveje, com certeza a carta mais invejada do meu baralho.
Um ''Coringa'' que, apareceu novamente no que me resta de vida e me surpreendeu com seus atos, uma carta a que tenho amor.
Não seria eu metade do que sou sem ela, não seria eu um inútil, fútil, idiota hoje, se não a tivesse percebido antes no meu baralho.
Dei-me conta de que preciso desta carta pra viver e pra voltar a ter a ganância do crescimento que eu antes tinha, dei-me conta de que tudo o que eu fazia era visando a vitória, a dois, eu e ela, a carta.
Olhando pra mim mesmo pude perceber o quanto estou perdido sem ponto nenhum de partida para a felicidade, sem uma semi-reta traçando minha vida ao meio, esperando que eu encontre um caminho para a alegria que hoje me faz falta.
Interessante foi perceber que o coringa, ''mascarava'' a falta da minha dama de ouros, principal carta no jogo de poker que é a minha vida, hoje sem dama de ouros e nem coringa, me resta o resto, o resto sou eu, meu eu, meu nada.
Quem sabe meu nada seja tudo para alguém, mas eu não sou ninguém sem alguém, e esse alguém sabe ao destino a que me refiro. Não ter nada é uma coisa, ter aberto mão do tudo é outra completamente diferente.
O que fazer quando seu ego não se satisfaz com a Felicidade Efêmera que hoje vivo? Felicidade passageira, momentânea, de curta duração e que se esvaiu do pouco de gente que um dia eu fui.
Só um certo alguém tem o poder da felicidade nas mãos, certo alguém distante, far far away from me.
Eu só queria contar com essa felicidade, esse ponto de partida para os objetivos, novamente o meu vidro de verdades se revela, mostrando para mim um espelho, que reflete cada ato omisso que meu corpo e minha mente não conseguem mais trabalhar...
Eu dependo da vontade de alguém que pode me fazer feliz, é triste o fato de que nunca poderei fazer com que as coisas aconteçam da minha maneira.
Eu não mereço a felicidade que quero, mas gostaria de tê-la mais uma vez. Quem sabe algum dia ela volte e me satisfaça, preencha o poço vazio de nada mas repleto de ignorância que hoje habita meu viver.
Eu Te Amo.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Chaotic Generator . . .
CAOS! É assim que minha vida se apresenta diante das infintitas teorias do porquê que meu subconsciente desenvolve.
Decisões precisam ser tomadas, e só e somente eu posso tomá-las, ninguém no mundo faria isso por mim, seria entregar o pouco de vida que me resta nas mãos de alguém que faria o que fosse melhor, da sua maneira de ver e entender o que realmente é a vida.
Voltando para meu caos pessoal me encontro, em prantos, sozinho, pensando na minha vida, o assunto que mais me chateia, EU. Preciso de alguém aqui que possa amenizar o sofrimento de ter que tomar uma decisão sozinho. Estou aqui esperando talvez um outro EU, consciente e que consiga ver paralelamente o que presencio.
Chega de sonhos falsos, de peças que não encaixam no meu quebra-cabeça psicológico! Estou farto de tanta ignorância presente no meu poço! Eu quero vida nova!
Desabafo, gritar não adianta, escrever me mantém sóbrio.
Ontem, pensando em mim descobri que sou apenas um fantoche, agora largado e empoeirado na prateleira do existir, uma luva que precisa da mão de alguém que possa preencher o vazio que a psicose que toda noite vem me visitar deixa em meu coração.
Felicidade não é tudo. Todos precisamos de um pouco de caos para que a vida se equilibre.
Agora já cansado, acabado, sem ao menos uma gota de amor em meu coração eu caminho, sozinho por esta viela de vida que me resta, não sei até quando viverei e nem em qual desses becos escuros pararei para tomar algo e ter um pouco de felicidade passageira, quantas companheiras terei, e se realmente um dia chegarei a algum lugar ou se somente meu caminho foi traçado para vagar e sugar da vida o que há de pior.
Já me sinto fraco. Percebo que não consigo. Eu mudaria a frase: " Penso, logo existo!" simplismente para: "Penso, logo desisto!".
Minha esperança morre cada dia mais com as pessoas do mundo de hoje, e principalmente com as pessoas que apreciam a minha dor, transformada em palavras.
Decisões precisam ser tomadas, e só e somente eu posso tomá-las, ninguém no mundo faria isso por mim, seria entregar o pouco de vida que me resta nas mãos de alguém que faria o que fosse melhor, da sua maneira de ver e entender o que realmente é a vida.
Voltando para meu caos pessoal me encontro, em prantos, sozinho, pensando na minha vida, o assunto que mais me chateia, EU. Preciso de alguém aqui que possa amenizar o sofrimento de ter que tomar uma decisão sozinho. Estou aqui esperando talvez um outro EU, consciente e que consiga ver paralelamente o que presencio.
Chega de sonhos falsos, de peças que não encaixam no meu quebra-cabeça psicológico! Estou farto de tanta ignorância presente no meu poço! Eu quero vida nova!
Desabafo, gritar não adianta, escrever me mantém sóbrio.
Ontem, pensando em mim descobri que sou apenas um fantoche, agora largado e empoeirado na prateleira do existir, uma luva que precisa da mão de alguém que possa preencher o vazio que a psicose que toda noite vem me visitar deixa em meu coração.
Felicidade não é tudo. Todos precisamos de um pouco de caos para que a vida se equilibre.
Agora já cansado, acabado, sem ao menos uma gota de amor em meu coração eu caminho, sozinho por esta viela de vida que me resta, não sei até quando viverei e nem em qual desses becos escuros pararei para tomar algo e ter um pouco de felicidade passageira, quantas companheiras terei, e se realmente um dia chegarei a algum lugar ou se somente meu caminho foi traçado para vagar e sugar da vida o que há de pior.
Já me sinto fraco. Percebo que não consigo. Eu mudaria a frase: " Penso, logo existo!" simplismente para: "Penso, logo desisto!".
Minha esperança morre cada dia mais com as pessoas do mundo de hoje, e principalmente com as pessoas que apreciam a minha dor, transformada em palavras.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Miserável Eu . . .
Já sinto que não posso mais, correr de mim mesmo e do meu eu que me prende ao passado recente que vivo e revivo cada dia mais, fazedo com que as cicatrizes me lembrem que mantenho meu coração aberto, e ignorando a minha própria teoria de que o passado não importa.
Manter a mente fechada não adiantou, manter a mente no lugar fez com que eu me cortasse ainda mais com a foice que a Sra. Morte me deu pra brincar e, eu tolo, brinquei achando que era um instrumento inofensivo...
Me cortei, uma, duas, dez , cem vezes e continuo me cortando com a foice que dilacera minha alegria passageira.
Ah! Dona Morte, se e soubesse que seria tão doloroso assim, eu nunca teria aceito o presente de grego que me destes. Não me cortaria.
Só gostaria eu de entender porquê, duas coisas me satisfazem tanto, o prazer de me cortar sabendo que novas cicatrizes surgirão e assim poderei apagar as do passado... E uma outra teoria de que uma cicatriz pode encobrir a marca de uma outra mas apenas fisicamente porque sentimentalmente ela te atormentará por cada segundo em que você estiver vivo.
Minhas teorias malucas me fazem rir, de mim mesmo, sou bobo mais alegre que conheço, ou não. Talvez o bobo alegre esteja usando a parte triste de sua pintura facial, porém apresenta no teatro da sua vida, a meia parte feliz.
Meus fúteis pensamento vão desde ao meu nada até a parte miserável de mim que expulsa meu EU alegre para dar lugar ao meu EU estraçalhado por ter feito uma má escolha.
Eu sou só o pó da alegria de um bobo da corte, misturado às gotas de sangue que eu mesmo faço com que pingue do meu coração.
Manter a mente fechada não adiantou, manter a mente no lugar fez com que eu me cortasse ainda mais com a foice que a Sra. Morte me deu pra brincar e, eu tolo, brinquei achando que era um instrumento inofensivo...
Me cortei, uma, duas, dez , cem vezes e continuo me cortando com a foice que dilacera minha alegria passageira.
Ah! Dona Morte, se e soubesse que seria tão doloroso assim, eu nunca teria aceito o presente de grego que me destes. Não me cortaria.
Só gostaria eu de entender porquê, duas coisas me satisfazem tanto, o prazer de me cortar sabendo que novas cicatrizes surgirão e assim poderei apagar as do passado... E uma outra teoria de que uma cicatriz pode encobrir a marca de uma outra mas apenas fisicamente porque sentimentalmente ela te atormentará por cada segundo em que você estiver vivo.
Minhas teorias malucas me fazem rir, de mim mesmo, sou bobo mais alegre que conheço, ou não. Talvez o bobo alegre esteja usando a parte triste de sua pintura facial, porém apresenta no teatro da sua vida, a meia parte feliz.
Meus fúteis pensamento vão desde ao meu nada até a parte miserável de mim que expulsa meu EU alegre para dar lugar ao meu EU estraçalhado por ter feito uma má escolha.
Eu sou só o pó da alegria de um bobo da corte, misturado às gotas de sangue que eu mesmo faço com que pingue do meu coração.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Máquina do Tempo . . .
Sabe, já tem um tempo que deixei de acreditar em mim mesmo, nas minhas verdades, nos meus anseios, eu já não sei mais como me definir.
Eu me sinto, literalmente o maior filhodaputa do mundo. Eu fiz algo que só eu sei e sinto, ninguém nunca vai saber disso e, vou levar pro túmulo.
Lamento todos os dias da minha vida por aquilo, por ter feito o que fiz da maneira como fiz.
Já era noite e meus cegos olhos não viram o vidro de verdades de quem estava em minha frente, o vidro de verdades daquelas pessoas me fez enxergar hoje, que não importa quem seja, não importa a situação, todos tem um vidro de verdades.
Sou sem sombra de dúvidas, o cara mais idiota que já conheci, eu criei isso dentro de mim e por mais que só eu sinta isso, eu me sinto como se a inútil sociedade me visse de forma abstrata, sem nenhuma definição, sem rótulos, sem nada, sendo apenas o profundo poço de agonia que agora me invade.
NÃO ENTENDO DE FORMA ALGUMA, o meu companheiro de filhadaputismo o Sr. Destino está me dando a chance de consertar aquilo! E isso me deixa ainda mais humilhado por mim! Como alguém que tem a chance de consertar o passado pode se sentir assim? tão inútil, a escória ?
Sr. Destino, eu lhe agradeço pela oportunidade e vou abraçá-la, sim eu vou. Mas eu sei e tenho certeza que mesmo que eu remova essa estaca da minha vida, o corte permanecerá, indolor talvez mas mesmo assim marcará a história da minha vida.
Estou entrando em colapso! Eu tenho o poder de mudar uma história triste, como Romeu e Julieta, fazendo com que Romeu fosse aceito e pudesse ter Julieta ao seu lado! Mas isso contraria totalmente qualquer lei da vida!
Só sei que eu vou aproveitar essa oportunidade do destino pra fazer corretamente tudo o que um dia a cegueira da excitação me induziu a fazer.
Por mais que eu saiba que seja passageiro, eu quero fazer com que alguém se sinta bem, como eu me senti no dia em que assinei um contrato com o Sr. Peso Na Consciência.
No meu baralho há mais cartas do que eu conheço, sou apenas um fútil jogador que acha que conhece suas cartas quando nem ao menos conhece a si mesmo.
Jogar me ajudará a me descobrir.
Sempre que alguma carta for aposentada e mandada à caixa preta da minha mente, eu a substituirei. Mas levarei sempre comigo o prazer de saber que um dia aquela carta me ajudou a ganhar uma das mãos na mesa de poker.
Sou apenas um viciado nesse jogo, que me diverte e me entrete, me proporciona prazerosos ganhos e perdas insanas. Sim, apesar de tudo eu sei muito bem que jogando, arrisco junto a minha vida e principalmente a sanidade da minha mente.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Jogando limpo . . .
Não que esteja eu me dando por vencido, mas eu não quero participar dessa carnificina.
Hoje, ouvindo meu mp4 e refletindo sobre mim, minhas atitudes e meus desejos, meu anseios, percebi que estou no caminho errado, sim percebi.
É triste ter que olhar pra mim mesmo através do meu espelho da ilusão e decifrar as próprias palavras que minha boca pronuncia, mas não emite som. Eu um dia pensei que fosse valer a pena o que aconteceu, valeu, enquanto durou. Algumas das pedras atiradas no meu frágil vidro de verdades batem e voltam, mas estas tem ultrapassado os limites, tem me machucado, me ferido... Torturado.
Eu não queria ouvir tudo isso e muito menos dizer de forma abstrata o que eu não preciso dizer: a minha bola de neve derreteu. Um dia valeu a pena ter jogado pro alto todas as minhas cartas do baralho e ir pegando uma por uma, fazendo-me feliz... As cartas como as de todo baralho, acabaram... A última delas, uma dama de copas a mais bela do meu indecifrável baralho, estava amassada e eu acabei rasgando-a, de propósito. Por que? Simplismente pelo fato de que ela não me servia mais, talvez a carta principal do jogo da minha vida, mas eu a deixei cair porque, sinceramente eu não queria mais, queria que no TURN ou no RIVER dessa partida de poker da minha vida, outra carta, quem sabe a menos importante, me propusesse um ROYAL FLASH.
Eu ganhei, SOZINHO, apostando na MINHA carta e fico feliz por isso.
A minha dama de copas já não me serve mais, mais parecia uma dama de espadas, o símbolo do coração negro de forma invertida me faz refletir, isso definitivamente matou todos os cacos do que restavam de um dos meus vidros de verdade.
A partir de hoje eu vou dar valor a todas as cartas do baralho, principalmente as que estão em minhas mãos... e esquecer que um dia no meu baralho existiu uma dama, seja ela de copas ou espada.
Hoje, ouvindo meu mp4 e refletindo sobre mim, minhas atitudes e meus desejos, meu anseios, percebi que estou no caminho errado, sim percebi.
É triste ter que olhar pra mim mesmo através do meu espelho da ilusão e decifrar as próprias palavras que minha boca pronuncia, mas não emite som. Eu um dia pensei que fosse valer a pena o que aconteceu, valeu, enquanto durou. Algumas das pedras atiradas no meu frágil vidro de verdades batem e voltam, mas estas tem ultrapassado os limites, tem me machucado, me ferido... Torturado.
Eu não queria ouvir tudo isso e muito menos dizer de forma abstrata o que eu não preciso dizer: a minha bola de neve derreteu. Um dia valeu a pena ter jogado pro alto todas as minhas cartas do baralho e ir pegando uma por uma, fazendo-me feliz... As cartas como as de todo baralho, acabaram... A última delas, uma dama de copas a mais bela do meu indecifrável baralho, estava amassada e eu acabei rasgando-a, de propósito. Por que? Simplismente pelo fato de que ela não me servia mais, talvez a carta principal do jogo da minha vida, mas eu a deixei cair porque, sinceramente eu não queria mais, queria que no TURN ou no RIVER dessa partida de poker da minha vida, outra carta, quem sabe a menos importante, me propusesse um ROYAL FLASH.
Eu ganhei, SOZINHO, apostando na MINHA carta e fico feliz por isso.
A minha dama de copas já não me serve mais, mais parecia uma dama de espadas, o símbolo do coração negro de forma invertida me faz refletir, isso definitivamente matou todos os cacos do que restavam de um dos meus vidros de verdade.
A partir de hoje eu vou dar valor a todas as cartas do baralho, principalmente as que estão em minhas mãos... e esquecer que um dia no meu baralho existiu uma dama, seja ela de copas ou espada.
domingo, 18 de abril de 2010
Efeito Bola De Neve
É, a vida não é assim tão fácil como todos sabemos... a vida é feita de decisões. inúmeras, concretas, incertas decisões que precisam ser tomadas.
Outro dia conversando com meu eu interior percebi que estava correndo contra o tempo, por um caminho errado, felicidade já não havia. ou estava muito bem escondida, não sei dizer o que me levou a fazer o que fiz. talvez e apenas tenha agido por impulso.. não, definitivamente não foi por impulso. e queria me mutilar um pouco para que talvez a dor da mutilação fosse passageira e acabasse com a dor da vivência, do dia a dia.
Eu me matei um pouco, e ainda continuo me matando. Já nem sei mais porque. Eu só queria respostas para todas as perguntas abstratas que eu tenho guardadas na caixa preta da minha mente.
Eu só queria que as coisas andassem do meu jeito, impossível. Eu sei, eu sei, nada mais posso fazer para reverter tudo. Ah doce ilusão de um dia ser invadido por uma bala de felicidade que atravessaria o vidro das minhas verdades! Doce.
Outro dia conversando com meu eu interior percebi que estava correndo contra o tempo, por um caminho errado, felicidade já não havia. ou estava muito bem escondida, não sei dizer o que me levou a fazer o que fiz. talvez e apenas tenha agido por impulso.. não, definitivamente não foi por impulso. e queria me mutilar um pouco para que talvez a dor da mutilação fosse passageira e acabasse com a dor da vivência, do dia a dia.
Eu me matei um pouco, e ainda continuo me matando. Já nem sei mais porque. Eu só queria respostas para todas as perguntas abstratas que eu tenho guardadas na caixa preta da minha mente.
Eu só queria que as coisas andassem do meu jeito, impossível. Eu sei, eu sei, nada mais posso fazer para reverter tudo. Ah doce ilusão de um dia ser invadido por uma bala de felicidade que atravessaria o vidro das minhas verdades! Doce.
Alguém poderia me dizer porque isso me incomoda tanto? Porque tanto eu me preocupo com isso? Respostas, respostas... BOSTA!
Eu já não quero me preocupar, não quero imaginar, só vai piorar, dor aumentar, será mesmo que consegui superar?
Esse profundo pesar me invade e cada vez mais me odeio por me preocupar com assuntos distintos, eu me odeio por isso, e isso faz com que eu me ame cada vez mais pelo fato de ainda conseguir pensar em tudo.
Talvez respostas não fossem bem-vindas, eu não posso querer que tudo saia do meu jeito, não sou dono de ninguém, nem de mim mesmo.
Mas se ainda existe algo, eu lamento por isso, a minha bola de neve só aumenta e novamente ela irá bater, só o que quero e evitar o máximo que eu puder, antes que ela bata e destrua mais um pouco de mim, um pouco do muito que me resta, o insaciável restante de mim, que nunca acaba.
Terei me tornado frio, em consequência da minha vivência ou terei me deixado levar pela frieza, porém minha frágil bola de neve?
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