Conheça um pouco do desabafo e da reflexão de um ser humano, um mortal.

"Nem tudo é maravilha, o único lugar onde tudo poderia ser maravilhoso é o país das maravilhas... mas se lá fosse assim tão ótimo e maravilhoso, Alice não teria voltado de lá." por: neto barbieri'

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Miserável Eu . . .

   Já sinto que não posso mais, correr de mim mesmo e do meu eu que me prende ao passado recente que vivo e revivo cada dia mais, fazedo com que as cicatrizes me lembrem que mantenho meu coração aberto, e ignorando a minha própria teoria de que o passado não importa.
   Manter a mente fechada não adiantou, manter a mente no lugar fez com que eu me cortasse ainda mais com a foice que a Sra. Morte me deu pra brincar e, eu tolo, brinquei achando que era um instrumento inofensivo...
   Me cortei, uma, duas, dez , cem vezes e continuo me cortando com a foice que dilacera minha alegria passageira.
   Ah! Dona Morte, se e soubesse que seria tão doloroso assim, eu nunca teria aceito o presente de grego que me destes. Não me cortaria.
   Só gostaria eu de entender porquê, duas coisas me satisfazem tanto, o prazer de me cortar sabendo que novas cicatrizes surgirão e assim poderei apagar as do passado... E uma outra teoria de que uma cicatriz pode encobrir a marca de uma outra mas apenas fisicamente porque sentimentalmente ela te atormentará por cada segundo em que você estiver vivo.
   Minhas teorias malucas me fazem rir, de mim mesmo, sou bobo mais alegre que conheço, ou não. Talvez o bobo alegre esteja usando a parte triste de sua pintura facial, porém apresenta no teatro da sua vida, a meia parte feliz.
   Meus fúteis pensamento vão desde ao meu nada até a parte miserável de mim que expulsa meu EU alegre para dar lugar ao meu EU estraçalhado por ter feito uma má escolha.
   Eu sou só o pó da alegria de um bobo da corte, misturado às gotas de sangue que eu mesmo faço com que pingue do meu coração.

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