Dias de luta, dias de glória. Houve um tempo em que as coisas eram assim.
Dias de derrota e dia de batalhas perdidas, sangue e odor de podridão infestam o meu nariz e não importa aonde eu esteja, nada sou.
Como a letra da música diz: só o amor constrói pontes indestrutíveis.
O meu castelo de areia acabou de ruir, de vez, sem deixar quaisquer rastros de felicidade que haviam cravados nas paredes que cada canto dele.
Estou desistindo de mim. Minha felicidade se foi, a menina que morava me meus olhos se foi, meu orgulho me serve de banco, onde sento e esqueço que existe.
Ah como seria bom poder voltar no tempo e consertar cada pequeno e grande erro, cada irreparável segundo em que deixei minha consciência pesar para me tornar um monstro, para reviver cada segundo que passamos juntos.
O que mais aumenta meu ódio próprio é o fato de que ela não vai voltar e eu sei, mas mesmo assim insisto em não me ouvir... Minha razão e minha emoção cegadas pelo meu desespero de tê-la devolta em meus braços.
Estou desesperado, minhas mãos tremem, meus olhos lacrimejam sem deixar cair uma lágrima, estou em um lugar público demais e isso pode me trazer sérias consequências...
Se eu tivesse essa oportunidade no meu jogo de poker que chamo de vida, apostaria todas as minhas fichas de uma só vez, ou tudo ou nada, sim, eu arriscaria perder tudo nessa aposta, mas se eu ganhasse seria suficiente, não teria nem ao menos a ganância de mais uma jogada.
Já não me importo, me perco em meio as minhas lágrimas e choro quieto numa sala fechada, onde só as quatro paredes me vêem e riem da minha cara. Sou um completo idiota, fraco e sem objetivo e a única coisa que me move é a busca pelo retorno dela.
Me apaixono todo dia por ela, pela cor dos olhos dela, pelo cheiro dela que desde terça ficou em mim, ficou guardado mais uam vez comigo. O cheiro que foi captado talvez no melhor abraço da minha vida, ela me abraçou sem medo, e dessa vez sim me abraçou sem apenas colocar as suas mãos em minhas costas, me abraçou, apertou, juntou seu corpo ao meu, e ficou... Não sei quanto tempo durou, se foi muito ou se foi pouco, não interessa o tempo parou completamente naquele abraço, mas quando nos soltamos vi que foi rápido demais, pelo menos pra mim.
A minha porta permanece aberta, a minha caixa de correio está poluída por um exército que é contra todo esse sentimento, contra esse amor, e as cartas brancas, são apenas duas ou três.
Estou tão concreto de que naquele abraço ela foi minha denovo, mesmo que por segundos que isso me impulsiona a ir ainda mais pra cima desse exército e derrubar um a um só pra tê-la.
Torço pra que como naquele abraço ela abra seu coração mais uma vez e pense em mim, no quanto sou infeliz sem ela, no quanto eu preciso dela e no quanto seria diferente se eu a tivesse denovo.
Eu juro a ela amor eterno, por mais que me doa dizer ou escrever algo, eu preciso dela presente na minha vida, como muito mais do que minha amiga, como minha mulher.
Eu não tenho mais forças nem palavras, não tenho mais nada, mas isso não me fará desistir dela de forma alguma.
Não sei como e nem onde, mas buscarei todo dia forças para lutar pelo amor dela, só mais uma vez.
As coisas não são tão simples assim.
ResponderExcluirNem tão complexas.
Muitas vezes você tenta provar a si mesmo que sua felicidade depende de você e dos outros, não só de um ou de outro.
Você se esquece que os conceitos, inclusive o da felicidade, são feitos dentro de nós mesmos. Felicidade é uma palavra muito abrangente e não deveria ser 'uma palavra'.
Deveria ser chamado de "aquilo" ou "aquela coisa" e dentro do abstracionismo da própria palavra inexistente encontra-se não só A COISA, mas AS COISAS que nos permitem ver que, talvez, a felicidade em sua essência seja uma busca que nunca vai acabar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuantas palavras! Gostei do blog (:
ResponderExcluirTo seguindo, Bjbj :*
http://yelenamarmelo.blogspot.com/