Efêmeras Realidades sobre o ser humano, sociedade, o amor, ódio... tudo isso gira em torno do ser humano, mas não deixa de ser leviano, passageiro, de curta duração.
Conheça um pouco do desabafo e da reflexão de um ser humano, um mortal.
"Nem tudo é maravilha, o único lugar onde tudo poderia ser maravilhoso é o país das maravilhas... mas se lá fosse assim tão ótimo e maravilhoso, Alice não teria voltado de lá." por: neto barbieri'
quinta-feira, 20 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
Ruínas do Tempo . . .
Sabe quando você para e repensa?
Infelizmente isso me ocorreu hoje.
Um emprego legal e que não paga tão mal assim; Uma pessoa que ao contrário do verbo somar, subtrai, faz da sua vida um inferno e tira toda a sua paz de espírito e, somente depois de brigas e insistência sai do teto que você a colocou e arcou com as despesas; Dividir um apartamento gigante no coração da capital paranaense com 3 amigos; Não ter nada que te impeça de ir e vir além dos necessários emprego e dinheiro...
Tudo isso parece ótimo! Solteiro, ganhando dinheiro e morando bem, o que mais eu posso querer? Tudo.
Porque habitar um ap. grande no centro de uma cidade maravilhosa como Curitiba, ganhar dinheiro e ser solteiro nunca foi nada perto da pequena casa de fundo em que passou excelentes dias perto dela, trabalhar mal, muito e ganhando pouco... Nada era tão urgente ou importante. Simplesmente não importava.
De que adianta? Morar bem, ganhar bem, ter um quarto que é do tamanho da sala das casas que morei e uma cama box grande de molas para partilhar a qualquer hora não é suficiente. Falta alguma coisa.
É nessa maldita hora que você se depara com o império que está construindo e não enxerga nada além de ruínas.
Todo império tem um imperador e, não como na maioria dos casos, este imperador procura tornar seu império bom e seguro para sua imperadora e um herdeiro. Chegamos ao ponto G.
Inúmeras princesas, imperadoras, rainhas... mas nenhuma delas é a sua. Aquela com quem você planejou tudo acabou ficando para trás, em um daqueles vilarejos que passou pela caminhada ao local onde você achou apropriado construir seu império. E não há ninguém, nunca existiu ninguém em seu caminho que mudasse isso.
- Vá buscá-la!
Disse o ignorante sentimento.
Não é tão simples assim.
Hoje ela habita um forte que ela mesma construiu, contente ao lado de um imperador melhor estruturado e influente, independente de tudo o que você um dia, pôde oferecer. Inclusive o seu amor.
A batalha pela vida é árdua.
Não se pode meramente abandonar seu império e ir construir outro. O trabalho é seu povo, você precisa dele, da segurança que traz e ainda mais dos frutos que ele rende, afinal, não se pode parar de construir.
Dilema, paradigma, maldição... O nome realmente não importa, a dor é a mesma.
Preso e acorrentado é como me sinto depois de tanto lutar pela liberdade, ascensão e segurança que sempre precisei pra tê-la. Tendo construído todo um império que o tempo transformou e ainda transforma em ruínas a cada dia.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
CHECK IT!
http://avidaeumtroll.blogspot.com.br/2013/06/dia-dos-namorados-macabro.html
Um pouco diferente mas sem perder linha!
Um pouco diferente mas sem perder linha!
terça-feira, 4 de junho de 2013
Fast Forward To Rewind . . .
Como um fantasma ela me atormenta.
A aparição dela nos meus pensamentos e
segredos é constante.
Mais uma vez definir aquela que foi e
ainda é a maior fonte de textos desse blog e da maior parte da minha
inspiração. Falar dela nunca foi tão difícil, afinal quase todos meus melhores
momentos, vitórias e glórias na batalha da vida carnal aconteceram enquanto ela
esteve ao meu lado. De alguma maneira ela esteve envolvida ou presente neles.
Já não mais nos falamos, já não tenho
mais notícias dela e da vida que leva por lá, quem sabe por algum outro lugar.
A rua, o portão de ferro, a garagem e a porta da sala, a passagem para o quarto
dela, a sala de jantar de mesa grande e de vidro que, dava passagem direta pra
cozinha, a porta do pequeno corredor onde ficava o varal e a dispensa antes do
banheiro. Várias vezes eu saí da sala e fiquei ali, sentado, conversando, de
pé, na frente do espelho me incomodando com minhas erupções cutâneas, às vezes simplesmente
por estar ali, ouvindo-a tomar banho, mesmo sem vê-la e sem ela saber, várias
vezes e por minutos a fio fiquei ali, construindo meu silêncio diante da música
que o banho dela insistia em tocar nos meus ouvidos.
Cada lugar da casa permanece cravejado
em minhas memórias. O abraço, o sorriso, o beijo, o calor, a respiração
ofegante, o corpo e as frases de amor em cada lugar e momento pronunciadas,
dentro e fora da casa, dentro e fora da cidade, dentro e fora do mundo normal.
A versão mais impressionante do país das maravilhas, o clímax e o núcleo da
vida, dispostos tão facilmente em um mundo que só conseguimos criar juntos.
Eu gostaria de tê-la apagado pelo menos
por um dia desse tudo incompleto de corpo, mente, alma e espírito que sou. Pelos
menos por um dia sem ser assombrado por ela e pela vida que ainda persiste em
me empurrar no caminho.
Talvez o único sentimento que descreva
a bola de neve que tudo foi e é seja amor. Amor... porque amor? Talvez seja o
fato de eu estar diretamente ligado ao pais dela, aos avós e tios, aos almoços
de domingo na casa da Dona Adalgiza, das festas de aniversário juntos, das
conquistas e derrotas, da aliança feita em apenas um exemplar de um modelo que
eu mesmo solicitei produção para ser único. Talvez por tudo.
Evidente é que ela me habita da mesma
forma que um parasita habita um corpo. Está dentro e em cada pedaço e parte de
mim, viva. Imperceptível.
É evidente que neste tempo todo
separados, ela tem gerado inúmeros frutos para esta história diferente da
árvore da vida que é o blog. Às vezes me ocorre que se ela estivesse junto a
mim eu não teria tanta inspiração ou textos para redigir...
Cada vez que penso dessa forma sou
bombardeado com uma tempestade de lembranças e uma enxurrada de informação que
me diz: “Foi na presença dela que você teve alguns de seus momentos mais
lúcidos e poéticos o suficiente para voltar a escrever poemas, algo que você
não faz com frequência a anos.”
O fato mais cômico seria me perguntar
tudo isso, se é realmente o que eu quero ou queria. Seria como perguntar a um
mágico ilusionista, como é feito um truque. Ele nunca te responderia.
Pra quê dar respostas se são apenas das
perguntas que eu sobrevivo e preciso para escrever? Defini-la seria como acabar
uma história que geraria uma saga eterna de livros.
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