Olá meus queridos bloggers e leitores! Há muito eu não vinha aqui repassar um pouco das minhas palavras cheias de angústia, dor, mistério, realidade e um pouco do ser humano imperfeito que sou.
O texto de hoje é completamente destinado às mulheres, algumas delas que, muito pelo contrário, sabem tirar um ser humano pacífico de sua plenitude sentimental.
“Ela veio, de primeira não tão cativante, um pouco tímida mas com o seu pouco a pouco, fez meu nada parecer um tudo, que ela pintava... É realmente uma pena eu nunca ter visto as cores. Amiga, companheira, sedutora, maravilhosa, meiga... foram-se curtos dias, todo tempo sempre foi pouco, no meu caso sempre será, independente da pessoa, meu ego é insaciável.”
Pouco a pouco ganhou espaço e apareceu, foi crescendo, se desenvolvendo até que...
“Perdi-me, perdi meu sono, minha vontade, minha paciência, etc. Todos os tijolos sujos que formavam a estatueta, imponente, debaixo de sol e chuva e sustentando em suas costas o peso dos dias, meses, anos... Caíram diante de algo com o qual eu nunca tinha me deparado.
Completamente cativante, interessante, ela manipulava e jogava com a minha mente como se eu fosse um brinquedo, disse-me coisas que ninguém nunca convencera até então esta pobre estátua. Talvez vagando pelas vielas da minha vida eu tenha parado em alguma praça, subido em algum coreto e sentado apenas para ver de cima as pessoas queimarem no inferno que é a psicose da vida real.
Linda! Perfeitamente maravilhosa, peso, altura, voz, um olhar direto e profundo capaz de tirar o fôlego de dentro dos meus pulmões... Por longos minutos foi impossível me retirar daquela cadeira, independente do porque! A conversa, a maneira como ela articulava cada assunto me encantava. Sempre empunhando uma espada cravejada de cicatrizes, onde lia-se: “Ataco-me e defendo-me, mas mesmo me defendendo sei muito bem como lhe atacar”.
Era impossível não ser hipnotizado pela maneira suave e sorrateira como ela falava e cada palavra proferida grudava em mim e, ao contrário de outros eventos semelhantes, eu não consegui absorver com a ciência, sóbrio... Mergulhei num poço fechado de mim mesmo e cada palavra colava em uma parte diferente do meu corpo e era absorvida pela corrente sanguínea, passando segundo a segundo por todo o meu corpo, indo e voltando, num ciclo.
Acreditem meus caros, um estudo comprovou que cada ser humano quando aprende algo e vai lecionar sobre o assunto, passa apenas 30% do conhecimento adquirido na fase de aprendizado (é claro que existem exceções). É lamentável que uma sensação tão incrível tenha apenas passado por mim e sido quebrada ao telefone, me empolguei demais e deixei que a emoção tomasse conta de toda a minha sobriedade e razão.
Volto dessa viagem carregando ainda mais bagagem, mas eu goste ou não, ainda me faltam pedaços, e o tempo de reconstrução têm sido muito menor que o tempo de levar outra pancada. O pior não é ter voltado em pedaços, o pior é ter voltado ainda mais confuso do que já fui, e pra cada resposta que encontro, o Sr. Destino me faz 3 novas perguntas, nunca diretas.
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