Conheça um pouco do desabafo e da reflexão de um ser humano, um mortal.

"Nem tudo é maravilha, o único lugar onde tudo poderia ser maravilhoso é o país das maravilhas... mas se lá fosse assim tão ótimo e maravilhoso, Alice não teria voltado de lá." por: neto barbieri'

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Chaotic Generator . . .

   CAOS! É assim que minha vida se apresenta diante das infintitas teorias do porquê que meu subconsciente desenvolve.
   Decisões precisam ser tomadas, e só e somente eu posso tomá-las, ninguém no mundo faria isso por mim, seria entregar o pouco de vida que me resta nas mãos de alguém que faria o que fosse melhor, da sua maneira de ver e entender o que realmente é a vida.
   Voltando para meu caos pessoal me encontro, em prantos, sozinho, pensando na minha vida, o assunto que mais me chateia, EU. Preciso de alguém aqui que possa amenizar o sofrimento de ter que tomar uma decisão sozinho. Estou aqui esperando talvez um outro EU, consciente e que consiga ver paralelamente o que presencio.
   Chega de sonhos falsos, de peças que não encaixam no meu quebra-cabeça psicológico! Estou farto de tanta ignorância presente no meu poço! Eu quero vida nova!
   Desabafo, gritar não adianta, escrever me mantém sóbrio.
   Ontem, pensando em mim descobri que sou apenas um fantoche, agora largado e empoeirado na prateleira do existir, uma luva que precisa da mão de alguém que possa preencher o vazio que a psicose que toda noite vem me visitar deixa em meu coração.
   Felicidade não é tudo. Todos precisamos de um pouco de caos para que a vida se equilibre.
   Agora já cansado, acabado, sem ao menos uma gota de amor em meu coração eu caminho, sozinho por esta viela de vida que me resta, não sei até quando viverei e nem em qual desses becos escuros pararei para tomar algo e ter um pouco de felicidade passageira, quantas companheiras terei, e se realmente um dia chegarei a algum lugar ou se somente meu caminho foi traçado para vagar e sugar da vida o que há de pior.
   Já me sinto fraco. Percebo que não consigo. Eu mudaria a frase: " Penso, logo existo!" simplismente para: "Penso, logo desisto!".
   Minha esperança morre cada dia mais com as pessoas do mundo de hoje, e principalmente com as pessoas que apreciam a minha dor, transformada em palavras.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Miserável Eu . . .

   Já sinto que não posso mais, correr de mim mesmo e do meu eu que me prende ao passado recente que vivo e revivo cada dia mais, fazedo com que as cicatrizes me lembrem que mantenho meu coração aberto, e ignorando a minha própria teoria de que o passado não importa.
   Manter a mente fechada não adiantou, manter a mente no lugar fez com que eu me cortasse ainda mais com a foice que a Sra. Morte me deu pra brincar e, eu tolo, brinquei achando que era um instrumento inofensivo...
   Me cortei, uma, duas, dez , cem vezes e continuo me cortando com a foice que dilacera minha alegria passageira.
   Ah! Dona Morte, se e soubesse que seria tão doloroso assim, eu nunca teria aceito o presente de grego que me destes. Não me cortaria.
   Só gostaria eu de entender porquê, duas coisas me satisfazem tanto, o prazer de me cortar sabendo que novas cicatrizes surgirão e assim poderei apagar as do passado... E uma outra teoria de que uma cicatriz pode encobrir a marca de uma outra mas apenas fisicamente porque sentimentalmente ela te atormentará por cada segundo em que você estiver vivo.
   Minhas teorias malucas me fazem rir, de mim mesmo, sou bobo mais alegre que conheço, ou não. Talvez o bobo alegre esteja usando a parte triste de sua pintura facial, porém apresenta no teatro da sua vida, a meia parte feliz.
   Meus fúteis pensamento vão desde ao meu nada até a parte miserável de mim que expulsa meu EU alegre para dar lugar ao meu EU estraçalhado por ter feito uma má escolha.
   Eu sou só o pó da alegria de um bobo da corte, misturado às gotas de sangue que eu mesmo faço com que pingue do meu coração.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Máquina do Tempo . . .

   Sabe, já tem um tempo que deixei de acreditar em mim mesmo, nas minhas verdades, nos meus anseios, eu já não sei mais como me definir.
   Eu me sinto, literalmente o maior filhodaputa do mundo. Eu fiz algo que só eu sei e sinto, ninguém nunca vai saber disso e, vou levar pro túmulo.
   Lamento todos os dias da minha vida por aquilo, por ter feito o que fiz da maneira como fiz.
   Já era noite e meus cegos olhos não viram o vidro de verdades de quem estava em minha frente, o vidro de verdades daquelas pessoas me fez enxergar hoje, que não importa quem seja, não importa a situação, todos tem um vidro de verdades.
   Sou sem sombra de dúvidas, o cara mais idiota que já conheci, eu criei isso dentro de mim e por mais que só eu sinta isso, eu me sinto como se a inútil sociedade me visse de forma abstrata, sem nenhuma definição, sem rótulos, sem nada, sendo apenas o profundo poço de agonia que agora me invade.
   NÃO ENTENDO DE FORMA ALGUMA, o meu companheiro de filhadaputismo o Sr. Destino está me dando a chance de consertar aquilo! E isso me deixa ainda mais humilhado por mim! Como alguém que tem a chance de consertar o passado pode se sentir assim? tão inútil, a escória ?
   Sr. Destino, eu lhe agradeço pela oportunidade e vou abraçá-la, sim eu vou. Mas eu sei e tenho certeza que mesmo que eu remova essa estaca da minha vida, o corte permanecerá, indolor talvez mas mesmo assim marcará a história da minha vida.
   Estou entrando em colapso! Eu tenho o poder de mudar uma história triste, como Romeu e Julieta, fazendo com que Romeu fosse aceito e pudesse ter Julieta ao seu lado! Mas isso contraria totalmente qualquer lei da vida!
   Só sei que eu vou aproveitar essa oportunidade do destino pra fazer corretamente tudo o que um dia a cegueira da excitação me induziu a fazer.
   Por mais que eu saiba que seja passageiro, eu quero fazer com que alguém se sinta bem, como eu me senti no dia em que assinei um contrato com o Sr. Peso Na Consciência.
   No meu baralho há mais cartas do que eu conheço, sou apenas um fútil jogador que acha que conhece suas cartas quando nem ao menos conhece a si mesmo. 
   Jogar me ajudará a me descobrir.
   Sempre que alguma carta for aposentada e mandada à caixa preta da minha mente, eu a substituirei. Mas levarei sempre comigo o prazer de saber que um dia aquela carta me ajudou a ganhar uma das mãos na mesa de poker.
   Sou apenas um viciado nesse jogo, que me diverte e me entrete, me proporciona prazerosos ganhos e perdas insanas. Sim, apesar de tudo eu sei muito bem que jogando, arrisco junto a minha vida e principalmente a sanidade da minha mente.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Jogando limpo . . .

   Não que esteja eu me dando por vencido, mas eu não quero participar dessa carnificina.
   Hoje, ouvindo meu mp4 e refletindo sobre mim, minhas atitudes e meus desejos, meu anseios, percebi que estou no caminho errado, sim percebi.
   É triste ter que olhar pra mim mesmo através do meu espelho da ilusão e decifrar as próprias palavras que minha boca pronuncia, mas não emite som. Eu um dia pensei que fosse valer a pena o que aconteceu, valeu, enquanto durou. Algumas das pedras atiradas no meu frágil vidro de verdades batem e voltam, mas estas tem ultrapassado os limites, tem me machucado, me ferido... Torturado.
   Eu não queria ouvir tudo isso e muito menos dizer de forma abstrata o que eu não preciso dizer: a minha bola de neve derreteu. Um dia valeu a pena ter jogado pro alto todas as minhas cartas do baralho e ir pegando uma por uma, fazendo-me feliz... As cartas como as de todo baralho, acabaram... A última delas, uma dama de copas a mais bela do meu indecifrável baralho, estava amassada e eu acabei rasgando-a, de propósito. Por que? Simplismente pelo fato de que ela não me servia mais, talvez a carta principal do jogo da minha vida, mas eu a deixei cair porque, sinceramente eu não queria mais, queria que no TURN ou no RIVER dessa partida de poker da minha vida, outra carta, quem sabe a menos importante, me propusesse um ROYAL FLASH.
   Eu ganhei, SOZINHO, apostando na MINHA carta e fico feliz por isso.
   A minha dama de copas já não me serve mais, mais parecia uma dama de espadas, o símbolo do coração negro de forma invertida me faz refletir, isso definitivamente matou todos os cacos do que restavam de um dos meus vidros de verdade.
   A partir de hoje eu vou dar valor a todas as cartas do baralho, principalmente as que estão em minhas mãos... e esquecer que um dia no meu baralho existiu uma dama, seja ela de copas ou espada.

domingo, 18 de abril de 2010

Efeito Bola De Neve

É, a vida não é assim tão fácil como todos sabemos... a vida é feita de decisões. inúmeras, concretas, incertas decisões que precisam ser tomadas.

   Outro dia conversando com meu eu interior percebi que estava correndo contra o tempo, por um caminho errado, felicidade já não havia. ou estava muito bem escondida, não sei dizer o que me levou a fazer o que fiz. talvez e apenas tenha agido por impulso.. não, definitivamente não foi por impulso. e queria me mutilar um pouco para que talvez a dor da mutilação fosse passageira e acabasse com a dor da vivência, do dia a dia.
   Eu me matei um pouco, e ainda continuo me matando. Já nem sei mais porque. Eu só queria respostas para todas as perguntas abstratas que eu tenho guardadas na caixa preta da minha mente.
   Eu só queria que as coisas andassem do meu jeito, impossível. Eu sei, eu sei, nada mais posso fazer para reverter tudo. Ah doce ilusão de um dia ser invadido por uma bala de felicidade que atravessaria o vidro das minhas verdades! Doce.
   Alguém poderia me dizer porque isso me incomoda tanto? Porque tanto eu me preocupo com isso? Respostas, respostas... BOSTA!
   Eu já não quero me preocupar, não quero imaginar, só vai piorar, dor aumentar, será mesmo que consegui superar? 
   Esse profundo pesar me invade e cada vez mais me odeio por me preocupar com assuntos distintos, eu me odeio por isso, e isso faz com que eu me ame cada vez mais pelo fato de ainda conseguir pensar em tudo.
   Talvez respostas não fossem bem-vindas, eu não posso querer que tudo saia do meu jeito, não sou dono de ninguém, nem de mim mesmo.
   Mas se ainda existe algo, eu lamento por isso, a minha bola de neve só aumenta e novamente ela irá bater, só o que quero e evitar o máximo que eu puder, antes que ela bata e destrua mais um pouco de mim, um pouco do muito que me resta, o insaciável restante de mim, que nunca acaba.
   Terei me tornado frio, em consequência da minha vivência ou terei me deixado levar pela frieza, porém minha frágil bola de neve?