Conheça um pouco do desabafo e da reflexão de um ser humano, um mortal.

"Nem tudo é maravilha, o único lugar onde tudo poderia ser maravilhoso é o país das maravilhas... mas se lá fosse assim tão ótimo e maravilhoso, Alice não teria voltado de lá." por: neto barbieri'

domingo, 14 de outubro de 2012

A Menina do Ônibus . . .




            Fala galera! É, eu estou me reanimando pra contar as coisas aqui não é?
            Bom, vou me explicar primeiro, vem coisa nova por aí.
            Eu tenho uma dama a quem já escrevo por muito tempo, já escrevi muito e ainda escrevo, mas, isso não tem nada a ver com alguém chamar a minha atenção certo? Afinal, a beleza em si é apreciável, então falarei somente sobre anônimas, garotas que eu nem sequer conversei. Não, eu não estou ficando, eu sou louco.
            Vamos ao que interessa: Hoje falarei sobre A Menina do Ônibus.
            O mesmo ônibus que eu pego todos os dias pra voltar do trabalho, mas hoje num horário diferente.
            Não foi a primeira, foi a segunda, mas é que da primeira vez que eu a vi eu apenas achei um rosto bonito e não olhei mais... Hoje eu analisei-a.
            Ela estava com os cabelos soltos, um pouco além do ombro de comprimento, um pouco úmidos , efeito da garoa que tem assolado curitiba desde o feriado do dia das crianças... Umm sapatilha cru, com um lacinho, toda em couro, um jeans azul básico, uma blusinha de alcinha branca com alguns babados(detalhe que eu achei legal e me chamou a atenção) por cima um colete cru também e em cima do colete uma blusa de frio, de um material parecido com moletom mas, com cortes finos, de cor vermelha, estava muito bem vestida.
            Tem um rosto fininho e muito delicado, algo que não me chama tanto assim a atenção em mulheres, mas lembrando que me interessa o conteúdo das pessoas e não a beleza(como diria meu amigo Brunno Pegoraro: Beleza não é qualidade, é benefício.), um nariz fino mas com a ponta meio arredondadinha e empinada um pouquinho apenas, muito meigo.
            Com ela estavam dois rapazes, acredito que amigos, não havia clima, nem interesse. E foram ali, conversando, ela me olhou algumas vezes, e em algumas dessas vezes me pegou olhando pra ela também.
            Nenhum gesto, nenhum sorriso, nada, apenas olhares analíticos, curiosos e com um início de interessa, mas não que aquilo fosse sair dali.
            Desci, me virei para acender um cigarro, foi tempo o suficiente para as luzes verdes se acenderem e a janela onde ela estava sentada sumir da minha vista.
            Não sei o nome dela, não ouvi ninguém chamandoá pelo nome, não sei a idade, não sei nem se ela tem conteúdo, se é legal, não que não pareça, ela tem um jeito de gente boa, mas ficou ali, incógnito, não foi a primeira e nem será a última vez que iso acontecerá comigo.
            Talvez eu me satisfaça mais com a curiosidade, essa coisa anônima que eu sinto, que me deixa sedento da sensação de idealizar mil formas de coisas acontecerem e não investir em nenhuma delas, tendo apenas imagens e sensações perfeitas em minha mente, enquanto se talvez eu me movesse eu teria mil coisas destruídas ao mesmo tempo. É menos doloroso apreciar e se contentar do que mudar algo que já está excelente.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Another Dose . . .


   Esta postagem tem alguns meses, talvez tenha sido em meados de junho/2011 ou julho/2011, não me lembro bem a data, mas só saiu agora.
    Mais uma dose de tequila por favor!
   Eu preciso me embriagar mais um pouco para não ver as noites passarem! As minhas noites têm sido mal iluminadas, fato. Eu não ligo pra isso, pois o escuro simboliza o backstage do palco do espetáculo da minha vida, e o backstage são onde as coisas acontecem (y).
   Porém nada tira o brilho da apresentação.
   Se me perguntassem: Ei senhor! Qual a sensação de acordar da hipnose que as imagens psicodélicas das luzes antes focadas em outra pessoa no palco da tua vida ?
   Sim, eu responderia: Eu não preciso que as luzes estejam focadas em mim para que eu possa apresentar a minha vida, eu só preciso de figurantes.
   Todos os dias nós vivemos um complexo de achar que existem papéis principais para várias pessoas no teatro da nossa vida, mas não é verdade. Dou-me conta então que os figurantes são os próprios, já imaginou uma cena da Novela das 9 em Copacabana sem nenhum figurante ? (morri de rir com isso haha!)
   Só precisamos deixar que as pessoas à nossa volta brilhem, como luzes incandescentes  caloríferas. Só não se esqueça de brilhar também!
   Vejo que agora o meu fantoche ou o boneco de voodoo que eu segurava em minha mão, um auto-retrado muito mal feito por sinal, para quem eu transferia minhas dores é apenas mais um fantoche.
   Se olharmos para dentro de nós mesmos, com os olhos do altruísmo (altruísmo: colocar-se no lugar do próximo), SIM ! Olharmos para nós como se fossemos o próximo! Assim perceberíamos que ninguém é inteiramente feito de verdades!
   O vidro de verdades que tanto cito em meus textos, é apenas o que envolve o ser, a armadura que vestimos todos os dias, nossos ideais, nossa ideologia.

Not Always Far . . .




            Céus, teias de aranha juntando aqui e em mim, preciso postar mais aqui.
            Vamos ao que interessa! Quem? Idade? Por quê? Não será nem um pouquinho sequer difícil saber depois da maneira como eu a sempre descrevi. “Descrevi” no passado? Sim, é um passado sempre presente, um futuro incerto, um “mais ou menos”, um “você que sabe”, um “tanto faz”, um “eu já escolhi ontem”, um “talvez” e um “deixe apenas duas opções”(expressões que me irritam nas pessoas, mas nela ficava charmoso (: ) que fazem falta demais. Sempre foi difícil tomar decisões a dois porque eu sempre acabava as tomando, em 10% dos casos, usando a ajuda dosuniversitários, as placas e as cartas ela acabava decidindo... Mas independente de quem escolhia, tudo sempre foi muito bom, sabíamos nossos gostos, gostavam de quase todas as mesmas coisas...
            Eu nunca aturei a preguicite aguda dela(mas confesso que sempre foi mais conveniente ficar ao lado dela mesmo que não fazendo nada), a falta de ânimo para certas coisas, o jeito indeciso(me irrita muito, mas como eu já disse, nela era charme), a demora pra trocar de roupa(sempre mais de meia hora do horário marcado), a mania de discutir comigo(mesmo estando errada, mas isso sempre nos rendeu boas risadas), de não levar a blusa quando eu avisava que ia esfriar(confesso também que era muito melhor poder tirar a minha blusa pra ela, passar frio, pegar inúmeras gripes e resfriados por ela, ser o homem, o cavalheiro, atencioso, preocupado... Passar essa confiança pra ela enchia meus olhos, eu sempre tive orgulho de mim em nossas melhores fases.
            Tivemos fases ruins, eu enfiei o pé na jaca, traí, apostei numa vida que não me trouxe nada de crescimento e evolução, eu errei. Errar é humano, sim! Mas magoe alguém e depois se desculpe, é a mesma coisa que pregar um prego numa porta e depois arrancar, ele não está mais ali, mas deixou marcas permanentes. Mas se você pendurar algo pra tapar o fio, por um bom tempo você não vai vê-lo mas vai lembrar que ali existe um buraco, porém, quando o tempo começa a passar e você não tem mais nenhum contato com aquilo, você vai esquecendo, se desapegando, simplesmente se acostuma com a ausência daquilo.
            Fases boas e ruins todos os casais têm.
            Outras vieram, entraram, marcaram, ouviram “eu te amo” com sinceridade, passaram e deixaram algumas pequenas marcas. Ela não, ela devastou, ela foi a única que fez diferente, ela não molho, ela lavou, tempestade, trovoou, fez barulho, não me deixou dormir, virou meu mundo de ponta cabeça sem nem pedir permissão, mas só aí que eu era quem estava vivendo errado.
            Ela foi diferente, amada de um jeito diferente, a mais amada sem dúvida, afinal foram 3 anos de convívio, ela foi fantástica. Já senti saudade de muitas pessoas dentro e participando da minha vida, mas a dela só não supera a Dona Tânia.
            Por várias vezes já prometi esquecer e nunca mais procurá-la e ter contato com ela e ela fez o mesmo. Em todas um de nós desiste, quando não sou eu é ela, quando eu não vou atrás ela vem... Sempre discutimos, mudamos muito, temos visões e opiniões diferentes, mas sempre bastou termos um ao outro,
            Uma vez me disseram; “Você só é gamado nela porque foi com ela sua primeira vez e blá blá blá...” Enganam-se os que pensam que a primeira vez é a melhor. Eu tive várias outras noites muito mais especiais que a primeira.
            Acho que o motivo de ela estar tão presente na minha vida, cabeça e confesso, em uma parte de mim, acho que tudo isso é por cada coisa que vivi ao lado dela, o primeiro concurso público que passei, a perca da minha mãe, precisar sair de casa aos 16 pra morar sozinho... Isso sem contar nossas viagens, loucuras, brincadeiras e fantasias que só nós tínhamos e entendíamos... Sabíamos o que nos fazia feliz.
            Por incrível que pareça estou numa cidade repleta de mulheres, todas elas maravilhosas, poderíam trabalhar na malhação. Mas continua sendo ela, o colo é o dela, o cheiro, o beijo, aquele cafuné que ela sabe fazer, a voz que eu queria ouvir é a dela. Corro atrás do meu prejuízo e das maneiras de consertar talvez pelo menos uma última vez essa situação, ela sempre valeu muito o preço a se pagar.
            Posso não posuir mais nenhum daqueles arquivos, não ter o menor rastro deles, mas, tenho cada foto que tiramos guardada na memória, as da 3M, da praia, de londrina, de nós, do nosso amor...
            A saudade dela é diferente, a saudade dela machuca, a saudade dela às vezes me faz sorrir de olhos fechados ou com uma certa caixa de sapatos vermelha que eu tenho, algo sobre mim que só as mais importantes pessoas sabem, lá naquela caixa ficam minhas melhores lembranças e alguns dos meus maiores segredos.
            Se mesmo com cada uma dessas informações descritas você não souber quem é, aceite o fato de que você talvez não me conheça, nunca tenha conversado comigo, ou de que você não tem absolutamente nenhuma importância pra mim. Não, não quero parecer arrogante, me desculpe se me entendeu errado.
            A questão é que quem me conhece, sabe quem eu sou de verdade, dá importância pras histórias que eu tenho e gosto de contar, quem um dia já falou comigo sobre amor, já ouviu pelo menos uma ou mais vezes o nome dela.
            E se não faz a menor diferença, se não é importante pra você saber ou pra te contar, é simplesmente pelo fato de existirem boatos, comentários, pessoas, mentiras que eu preservo o nome dela intacto, guardado, até que eu tenha a convicção de que ela voltará.
            Vou deixar aqui alguns nomes de música, será suficiente pra algumas e pra uma pessoa em especial entender o que quero dizer.

Lifehouse – Hanging By a Moment
Lifehouse – Whatever it Takes
Lifehouse – You and Me
Lifehouse – Halfway Gone
Lifehouse – Only One
Lifehouse – Take Me Away
Pulldown – Promete
Magrela – Pensa em Mim
Sum 41 – Best Of Me
Sum 41 – With Me

            Já será suficiente.  (:
            Sempre gostei de escrever, ainda mais sobre as mulheres que passaram na minha vida e fizeram a diferença, sobre mim, sobre a vida e a sociedade... Mas confesso que escrever sobre ela sempre foi interminável e especial.