Conheça um pouco do desabafo e da reflexão de um ser humano, um mortal.

"Nem tudo é maravilha, o único lugar onde tudo poderia ser maravilhoso é o país das maravilhas... mas se lá fosse assim tão ótimo e maravilhoso, Alice não teria voltado de lá." por: neto barbieri'

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

She, About Her, About Me . . .




                Nessa vidinha terrena eu sou um passageiro. Um passageiro do ônibus que leva pro infinito que eu já conheço e cada vez mais conhecerei.
                Mas vamos ao assunto, quando foi que eu vim pra falar sobre mim aqui? Poucas e raras vezes, se não me engano duas. Meus textos, a inspiração pra um texto nunca partem de mim. Ninguém que tenha o altruísmo em um nível decente escreveria sobre si.
                Vim pra escrever sobre ela. Mas de novo? Sim! Por quê? Simples, o fato de que só ela passou e permanece viva, afinal passamos muito, pouco, pouco muito tempo juntos. Tenho mais idéias, mais histórias, mais inspiração talvez, mais motivos eu diria.
                Hoje vim apenas descrevê-la, depois de muito tempo, já não é mais aquela menininha doce e meiga que eu conheci quando tinha 16 anos, hoje ela é uma mulher, uma grande mulher eu diria. Perfeita não, ainda tem muito pra viver e aprender, mas quem não tem? Se você otimiza seu tempo, apenas estando vivo e vivendo um dia, mesmo que não fazendo nada, você aprende algo. Somos todos passageiros.
                Ela tem um sorriso... Um sorriso diferente. Sincero, sensacional, verdadeiro, que transpira felicidade e acabou de me fazer sorrir, sozinho, na frente de um monitor, apenas fechando os olhos.
                Os lábios carnudos, desenhados a mão, cada cuva foi planejada... Macios, doces, quentes, ressecados quando faz muito frio porque são sensíveis e não resistem ao frio intenso, o que eu particularmente acho uma graça. (:
                Desde o pézinho dela, gordinho, dedinhos pequenos e gordinhos, era lindo, em uma havaiana ou em um salto alto, até a sobrancelha, narizinho, a boca, o olhar, olhos são complementos, o importante é o olhar, era era completa. Isso pra não tocar na modelagem do corpo, afinal sou homem e prefiro guardar estas descrições em segredo
                O físico dela é explícito a todos, não perderei tempo descrevendo algo que é só um complemento da pessoa fantástica que ela foi, e é.
                Ela sempre foi muito carinhosa, atenciosa, esquecia de umas e outras datas, mas das mais importantes não. Tinha algumas manias, frescuras, mas coisas superficiais que a deixavam ainda mais meiga. Ela era preguiçosa, isso ela era muito haha, me irritava em alguns casos, só que não. Ela era suficientemente responsável, esquecia de algumas coisas, todo mundo esquece muita coisa quando ocupa boa parte do seu tempo pensando em alguém.
                Ela sabia o que eu queria ouvir, eu dizia exatamente o que ela queria escutar, em alguns casos não porque como em todo relacionamento existe um idiota, esse sou eu, piadista, às vezes eu criava todo um clima de romance e quando ela achava que ia ouvir um eu te amo, ou uma das inúmeras frases que ela me inspirava e sempre ouvia, ela ouvia algo completamente idiota, que a deixava com uma cara de paisagem decepcionada e eu morria de rir como estou rindo agora, antes de ela me ouvir chamando-a de bocó ainda rindo um pouco e dizendo: você sabe que é brincadeira, que eu te amo, que tenho passado alguns dos melhores dias da minha existência com você, que eu estou vivendo a minha melhor fase até agora, que é você. (:
                Ela não gosta de tomar sustos, mas no fundo eu acho que ela gosta, mas a sensação de susto ao mesmo tempo que é boa, é ruim, então ela não se decide, ou apenas gosta e diz que não poque sabe que eu continuo fazendo hahaha. Tentava me dar sustos e em 95% dos casos era surpreendida e tomava o susto e eu ria mais ainda.
                Quando eu ficava doente e mesmo quando era só charme pra ganhar carinho e cafuné(independente de nunca ter precisado disso, nunca faltou amor e carinho, mas é legal fazer um charme de vez em quando né, quem não gosta?) ela ficava do meu lado, me cuidando o tempo todo, não tirava o olho de mim, e tinha uma mania que eu também aprendi a ter com ela, fazer alguém dormir com um cafuné e ficar ali, minutos, mais de uma ora ali, olhando, observando e sorrindo por toda a felicidade que gerávamos juntos. Várias vezes fingi dormir e de repente assustei ela ou quando percebi que ela sorria(nossa sintonia sempre foi incrível, falávamos, pensávamos, fazíamos tudo juntos, éramos um.) eu abria os olhos achando que ela iria ficar sem graça, que ia me falar algo por estar fingindo dormir, mas ela só abria ainda mais o sorriso, me dava um beijo, dizia que me amava e eu fechava os olhos sorrindo e adormecia, várias vezes no colo dela. Eu muitas vezes fingi dormir e fiquei ouvindo ela falando com a mãe, sobre nada, sobre tudo, sobre a novela, a tv, o dia-a-dia, sobre mim...
                Aprendi muito com ela e ela comigo, aprendemos juntos, complementamos o que cada um já sabia e  tinha vivido e demos vida a algo muito melhor, o que aprendemos juntos talvez tenha sido muito mais eficiente em nossas vidas.
                Ela vivia e ainda vive um pouco trocando de cor no cabelo, o que nunca fez diferença pra mim, mas confesso e ela sabe, eu prefiro ela loura, do jeitinho que a conheci, o natural é castanho, mas como a conheci loura, o natural dela pra mim é louro. Gosto do simples, do natural, do real.
                Ela nunca usava shorts, bermuda, shortinho, saia, mini saia, vestido curto... Quando descobri aquele corpo incrível todo, quando eu vi tudo aquilo que existia ali e era lindo, maravilhoso, que me fez pensar que era perfeito demais pra mim, naquele dia eu decidi que ela seria uma mulher ainda mais linda do que já era, que ela deveria valorizar cada milímetro daquele corpo. Então fiz ela começar a usar uma bermudinha justinha e que ficava excelente nela, na altura do joelho é claro, a fera teve que ser amansada lentamente, com muita cautela haha, aí compre um shortinho curto, ela disse que não ia usar, eu perguntei poque e ficamos falando e falando e quando foi virar discussão eu falei, então tá, troque por uma calça, mas não é o que eu gostaria de ter te dado pra vestir, não ficarei contente e estarei decepcionado hoje, mas passa. Aí eu ataquei na jugular! “Quando você realmente ama alguém, você faz coisas das quais não gosta só pra ver quem você ama sorrir, só pra ver aquela pessoa feliz.” Ela com cara de mais ou menos colocou e depois veio vestidinho, mini-saia... Ela se tornou uma mulher ainda mais incrível.
                Ela me renderia, alguns dizem que ainda vai render um livro, eu não duvido, mas também não acho possível que aconteça, assunto pra falar eu tenho, mas talvez ainda tenha muita coisa pra acontecer. Talvez ela se case, talvez não. Talvez eu não viva, talvez ela não. Talvez.
                Ela sempre usava as unhas grandes na época de escola, talvez hoje não tanto quanto naquela época, eu gostava daquilo, a deixava inocentemente sensual, isso criava um ponto de interrogação na minha cabeça pela contradição, mas eu achava charme.
                Quando eu estava voltando do almoço pro trabalho ela ficava me olhando do portão até eu sumir na esquina, duas quadras acima onde eu dobrava a direita, depois vinha toda sedutora me falar do “meu jeito bonito e sensual de andar”, algo que eu acredito que só ela enxergava, hahahaha, parece piada, mas ela achava isso e eu achava legal ela achar isso.

Ambiguidade Pleonasmo da Silva, prazer.

                Será sempre inútil tentar resumi-la e resumir toda essa história num único texto, quiçá um blog.
                A arte de me inspirar nela, de manter vivas, coisas importantes da minha história, se ela não dá tanta importância assim a isso tudo, o que eu posso fazer? Gosto de manter vivos em mim cada um dos dias mais esplêndidos que passei em minha vida, até agora e daqui pra sempre, independente de sentimentos.

domingo, 14 de outubro de 2012

A Menina do Ônibus . . .




            Fala galera! É, eu estou me reanimando pra contar as coisas aqui não é?
            Bom, vou me explicar primeiro, vem coisa nova por aí.
            Eu tenho uma dama a quem já escrevo por muito tempo, já escrevi muito e ainda escrevo, mas, isso não tem nada a ver com alguém chamar a minha atenção certo? Afinal, a beleza em si é apreciável, então falarei somente sobre anônimas, garotas que eu nem sequer conversei. Não, eu não estou ficando, eu sou louco.
            Vamos ao que interessa: Hoje falarei sobre A Menina do Ônibus.
            O mesmo ônibus que eu pego todos os dias pra voltar do trabalho, mas hoje num horário diferente.
            Não foi a primeira, foi a segunda, mas é que da primeira vez que eu a vi eu apenas achei um rosto bonito e não olhei mais... Hoje eu analisei-a.
            Ela estava com os cabelos soltos, um pouco além do ombro de comprimento, um pouco úmidos , efeito da garoa que tem assolado curitiba desde o feriado do dia das crianças... Umm sapatilha cru, com um lacinho, toda em couro, um jeans azul básico, uma blusinha de alcinha branca com alguns babados(detalhe que eu achei legal e me chamou a atenção) por cima um colete cru também e em cima do colete uma blusa de frio, de um material parecido com moletom mas, com cortes finos, de cor vermelha, estava muito bem vestida.
            Tem um rosto fininho e muito delicado, algo que não me chama tanto assim a atenção em mulheres, mas lembrando que me interessa o conteúdo das pessoas e não a beleza(como diria meu amigo Brunno Pegoraro: Beleza não é qualidade, é benefício.), um nariz fino mas com a ponta meio arredondadinha e empinada um pouquinho apenas, muito meigo.
            Com ela estavam dois rapazes, acredito que amigos, não havia clima, nem interesse. E foram ali, conversando, ela me olhou algumas vezes, e em algumas dessas vezes me pegou olhando pra ela também.
            Nenhum gesto, nenhum sorriso, nada, apenas olhares analíticos, curiosos e com um início de interessa, mas não que aquilo fosse sair dali.
            Desci, me virei para acender um cigarro, foi tempo o suficiente para as luzes verdes se acenderem e a janela onde ela estava sentada sumir da minha vista.
            Não sei o nome dela, não ouvi ninguém chamandoá pelo nome, não sei a idade, não sei nem se ela tem conteúdo, se é legal, não que não pareça, ela tem um jeito de gente boa, mas ficou ali, incógnito, não foi a primeira e nem será a última vez que iso acontecerá comigo.
            Talvez eu me satisfaça mais com a curiosidade, essa coisa anônima que eu sinto, que me deixa sedento da sensação de idealizar mil formas de coisas acontecerem e não investir em nenhuma delas, tendo apenas imagens e sensações perfeitas em minha mente, enquanto se talvez eu me movesse eu teria mil coisas destruídas ao mesmo tempo. É menos doloroso apreciar e se contentar do que mudar algo que já está excelente.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Another Dose . . .


   Esta postagem tem alguns meses, talvez tenha sido em meados de junho/2011 ou julho/2011, não me lembro bem a data, mas só saiu agora.
    Mais uma dose de tequila por favor!
   Eu preciso me embriagar mais um pouco para não ver as noites passarem! As minhas noites têm sido mal iluminadas, fato. Eu não ligo pra isso, pois o escuro simboliza o backstage do palco do espetáculo da minha vida, e o backstage são onde as coisas acontecem (y).
   Porém nada tira o brilho da apresentação.
   Se me perguntassem: Ei senhor! Qual a sensação de acordar da hipnose que as imagens psicodélicas das luzes antes focadas em outra pessoa no palco da tua vida ?
   Sim, eu responderia: Eu não preciso que as luzes estejam focadas em mim para que eu possa apresentar a minha vida, eu só preciso de figurantes.
   Todos os dias nós vivemos um complexo de achar que existem papéis principais para várias pessoas no teatro da nossa vida, mas não é verdade. Dou-me conta então que os figurantes são os próprios, já imaginou uma cena da Novela das 9 em Copacabana sem nenhum figurante ? (morri de rir com isso haha!)
   Só precisamos deixar que as pessoas à nossa volta brilhem, como luzes incandescentes  caloríferas. Só não se esqueça de brilhar também!
   Vejo que agora o meu fantoche ou o boneco de voodoo que eu segurava em minha mão, um auto-retrado muito mal feito por sinal, para quem eu transferia minhas dores é apenas mais um fantoche.
   Se olharmos para dentro de nós mesmos, com os olhos do altruísmo (altruísmo: colocar-se no lugar do próximo), SIM ! Olharmos para nós como se fossemos o próximo! Assim perceberíamos que ninguém é inteiramente feito de verdades!
   O vidro de verdades que tanto cito em meus textos, é apenas o que envolve o ser, a armadura que vestimos todos os dias, nossos ideais, nossa ideologia.

Not Always Far . . .




            Céus, teias de aranha juntando aqui e em mim, preciso postar mais aqui.
            Vamos ao que interessa! Quem? Idade? Por quê? Não será nem um pouquinho sequer difícil saber depois da maneira como eu a sempre descrevi. “Descrevi” no passado? Sim, é um passado sempre presente, um futuro incerto, um “mais ou menos”, um “você que sabe”, um “tanto faz”, um “eu já escolhi ontem”, um “talvez” e um “deixe apenas duas opções”(expressões que me irritam nas pessoas, mas nela ficava charmoso (: ) que fazem falta demais. Sempre foi difícil tomar decisões a dois porque eu sempre acabava as tomando, em 10% dos casos, usando a ajuda dosuniversitários, as placas e as cartas ela acabava decidindo... Mas independente de quem escolhia, tudo sempre foi muito bom, sabíamos nossos gostos, gostavam de quase todas as mesmas coisas...
            Eu nunca aturei a preguicite aguda dela(mas confesso que sempre foi mais conveniente ficar ao lado dela mesmo que não fazendo nada), a falta de ânimo para certas coisas, o jeito indeciso(me irrita muito, mas como eu já disse, nela era charme), a demora pra trocar de roupa(sempre mais de meia hora do horário marcado), a mania de discutir comigo(mesmo estando errada, mas isso sempre nos rendeu boas risadas), de não levar a blusa quando eu avisava que ia esfriar(confesso também que era muito melhor poder tirar a minha blusa pra ela, passar frio, pegar inúmeras gripes e resfriados por ela, ser o homem, o cavalheiro, atencioso, preocupado... Passar essa confiança pra ela enchia meus olhos, eu sempre tive orgulho de mim em nossas melhores fases.
            Tivemos fases ruins, eu enfiei o pé na jaca, traí, apostei numa vida que não me trouxe nada de crescimento e evolução, eu errei. Errar é humano, sim! Mas magoe alguém e depois se desculpe, é a mesma coisa que pregar um prego numa porta e depois arrancar, ele não está mais ali, mas deixou marcas permanentes. Mas se você pendurar algo pra tapar o fio, por um bom tempo você não vai vê-lo mas vai lembrar que ali existe um buraco, porém, quando o tempo começa a passar e você não tem mais nenhum contato com aquilo, você vai esquecendo, se desapegando, simplesmente se acostuma com a ausência daquilo.
            Fases boas e ruins todos os casais têm.
            Outras vieram, entraram, marcaram, ouviram “eu te amo” com sinceridade, passaram e deixaram algumas pequenas marcas. Ela não, ela devastou, ela foi a única que fez diferente, ela não molho, ela lavou, tempestade, trovoou, fez barulho, não me deixou dormir, virou meu mundo de ponta cabeça sem nem pedir permissão, mas só aí que eu era quem estava vivendo errado.
            Ela foi diferente, amada de um jeito diferente, a mais amada sem dúvida, afinal foram 3 anos de convívio, ela foi fantástica. Já senti saudade de muitas pessoas dentro e participando da minha vida, mas a dela só não supera a Dona Tânia.
            Por várias vezes já prometi esquecer e nunca mais procurá-la e ter contato com ela e ela fez o mesmo. Em todas um de nós desiste, quando não sou eu é ela, quando eu não vou atrás ela vem... Sempre discutimos, mudamos muito, temos visões e opiniões diferentes, mas sempre bastou termos um ao outro,
            Uma vez me disseram; “Você só é gamado nela porque foi com ela sua primeira vez e blá blá blá...” Enganam-se os que pensam que a primeira vez é a melhor. Eu tive várias outras noites muito mais especiais que a primeira.
            Acho que o motivo de ela estar tão presente na minha vida, cabeça e confesso, em uma parte de mim, acho que tudo isso é por cada coisa que vivi ao lado dela, o primeiro concurso público que passei, a perca da minha mãe, precisar sair de casa aos 16 pra morar sozinho... Isso sem contar nossas viagens, loucuras, brincadeiras e fantasias que só nós tínhamos e entendíamos... Sabíamos o que nos fazia feliz.
            Por incrível que pareça estou numa cidade repleta de mulheres, todas elas maravilhosas, poderíam trabalhar na malhação. Mas continua sendo ela, o colo é o dela, o cheiro, o beijo, aquele cafuné que ela sabe fazer, a voz que eu queria ouvir é a dela. Corro atrás do meu prejuízo e das maneiras de consertar talvez pelo menos uma última vez essa situação, ela sempre valeu muito o preço a se pagar.
            Posso não posuir mais nenhum daqueles arquivos, não ter o menor rastro deles, mas, tenho cada foto que tiramos guardada na memória, as da 3M, da praia, de londrina, de nós, do nosso amor...
            A saudade dela é diferente, a saudade dela machuca, a saudade dela às vezes me faz sorrir de olhos fechados ou com uma certa caixa de sapatos vermelha que eu tenho, algo sobre mim que só as mais importantes pessoas sabem, lá naquela caixa ficam minhas melhores lembranças e alguns dos meus maiores segredos.
            Se mesmo com cada uma dessas informações descritas você não souber quem é, aceite o fato de que você talvez não me conheça, nunca tenha conversado comigo, ou de que você não tem absolutamente nenhuma importância pra mim. Não, não quero parecer arrogante, me desculpe se me entendeu errado.
            A questão é que quem me conhece, sabe quem eu sou de verdade, dá importância pras histórias que eu tenho e gosto de contar, quem um dia já falou comigo sobre amor, já ouviu pelo menos uma ou mais vezes o nome dela.
            E se não faz a menor diferença, se não é importante pra você saber ou pra te contar, é simplesmente pelo fato de existirem boatos, comentários, pessoas, mentiras que eu preservo o nome dela intacto, guardado, até que eu tenha a convicção de que ela voltará.
            Vou deixar aqui alguns nomes de música, será suficiente pra algumas e pra uma pessoa em especial entender o que quero dizer.

Lifehouse – Hanging By a Moment
Lifehouse – Whatever it Takes
Lifehouse – You and Me
Lifehouse – Halfway Gone
Lifehouse – Only One
Lifehouse – Take Me Away
Pulldown – Promete
Magrela – Pensa em Mim
Sum 41 – Best Of Me
Sum 41 – With Me

            Já será suficiente.  (:
            Sempre gostei de escrever, ainda mais sobre as mulheres que passaram na minha vida e fizeram a diferença, sobre mim, sobre a vida e a sociedade... Mas confesso que escrever sobre ela sempre foi interminável e especial. 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Two Ways Of Love . . .



               É incrível como os nossos planos não significam nada frente ao destino não é? Eu estava por aqui em Itaí, havia decidido ir embora pra Balneário Camboriú - SC quando de repente...
               Mayara você veio na hora, no dia, do jeito certo, seu sorriso, sua risada engraçada, seu jeitinho meigo, tudo na medida exata.
               Eu já te expliquei meu amor, mas agora é hora de explicar para mais pessoas o porquê de tanto amor, de estarmos tão juntos me tão pouco tempo.
               Ela é uma linha tênue (fina, delicada, com pouquíssima espessura), porém sólida e concreta, assim como o nosso amor. Essa linha é o que divide duas Mayaras que se separadas, não resultariam nessa experiência fascinante e nunca antes vivida por mim. Vejamos: há uma Mayara mimada, marrenta, um pouco fresca, um pouquinho nojenta e que às vezes irrita, que fica brava por nada... Mas existe também uma Mayara super carinhosa, atenciosa, dedicada ao relacionamento, que não mede esforços para ser feliz e me fazer feliz na mesma frequência, uma Mayara companheira, solidária, que tem compaixão, uma pessoa completamente apaixonante!
               Ela é o resultado de um alguém com quem eu não me envolveria mas também alguém pra quem eu daria a minha vida, essa linha tênue que ela é entre coisas que me irritam um pouco, me deixam meio bravo e ao mesmo tempo coisas que fazem de mim o homem apaixonado que hoje sou, um amante da vida e da pessoa maravilhosa que ela é!
               Esse efeito rollercoaster(montanha-russa) é o que me prende, me uni a ela de forma inexplicável, essa relação tem o tempero correto! Isso tem me feito sentir incrível! Como nunca. Isso me faz dizer que eu a amo.
               Eu estou reaprendendo a amar, reaprendendo a viver, a ser quem sou de verdade. Estou reaprendendo a ser feliz!
               Passar o tempo aqui no blog quando alguém mudava a minha vida era algo incrível pra mim, mas por vezes penso que meus simples textos, com ortografia barata, metáforas insanas, com pitadas de conhecimento e amor, mesmo tendo como conclusão que o amor deixa qualquer ser humano irracional, enfim, penso e concluo que talvez isso tudo aqui não esteja a altura das coisas que estou vivendo ao lado dela, mais parece um diálogo comigo mesmo e depois volto a escrever em 3ª pessoa, pulo de pessoa pra pessoa como se ortografia, regras e todas as outras formalidades da língua portuguesa não valessem nada.
Pra concluir te pergunto: Quando existe amor, importam regras, formalidades, pessoas, interesses? Pode ser que pra alguém sim, mas pra mim, no amor e na guerra vale tudo!
               Má, meu anjo, minha vida, meu amor, muito obrigado por cada momento, cada beijo, cada abraço, cada vez que me deu colo, e o que eu puder continuarei fazendo pra manter estampado esse sorriso lindo que você tem, e que sejam apenas semanas de anos que virão. EU TE AMO.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Dreams . . .




               Sadomasoquismo é a palavra certa.
               Digo isso, pois cada noite que ela aparece em um dos meus sonhos, é tudo maravilhoso, se eu pudesse dormiria até que um beijo dela me acordasse. Cada vez que abro meus olhos depois de um sonho tão bom e tão intenso que parece mesclar a realidade que eu desejo, é como se cada vez que eu acendesse uma fogueira dentro de mim, alguém me jogasse um balde de água fria.
               Recentemente li uma pesquisa sobre sonhos e, a pesquisa me revelou que cerca de 90% dos sonhos têm a ver com um desejo da pessoa, um desejo profundo. Bobagem, imagina se eu a desejo tanto assim comigo... Bobagem é tentar mentir pra mim ou pra qualquer outra pessoa que saiba a cara de bobo que eu fico quando penso nela.
               Meu cérebro entra em conflito constante com meu emocional, cada sonho é maravilhoso, perfeito, me devolve a ela e às sensações que por mim passam, toda a noite que ela vem me visitar Seria concreto dizer que tenho saudade dela nos meus sonhos.
               As coisas não têm andado muito pra frente nem pra trás, mas acredito que cada pequeno passo é um grande salto se comparado ao caminho que me leva até ela.
               Fogem as palavras para escrever, porque a distância que nos separa é grande, distância essa psicológica que é maior que qualquer distância terrestre. Isso me enfraquece, dá forças aos meus medos, alimenta meu pânico e edifica em mim a dor de perdê-la, mesmo que ela não seja minha atualmente. Tudo isso também é o que me motiva, me fortalece, energiza a minha vontade de tê-la por perto, ainda mais perto do que um dia ela já esteve.
               Sonhando me sinto bem, pois pelo menos por algumas horas a tenho perto de mim, me abraçando, me beijando, iluminando meu dia com cada sorriso, cada olhar...
               Termino por aqui, já sem palavras, uma história inacabada que não tem meio e nem fim e que ninguém sabe, muito menos eu se terá um fim, pois, pelo meio da história eu lutarei, nem que o meio da história sem o meu próprio fim.