Juntando os cacos do me vidro de verdades. (a propósito, a referência vidro de verdades é um plágio que eu fiz, de um grande amigo, um cara que quando eu escrever como ele serei feliz (:, Felipe Rocha, visitem o blog dele!: http://obstinacoessilenciosas.blogspot.com/ )
Vidro antes sólido, intacto, atravessado somente por projéteis e mais projéteis de felicidade. Agora escuro, em pedaços, não mais em pé. Meu vidro e eu.
Decidi por mim mesmo, que a minha felicidade sim, depende de outras pessoas (não serei fútil e vazio ao ponto de dizer que só depende de mim mesmo.), porém se não as tenho ou não as posso ter, como serei feliz? Simples, nenhum ser humano sente-se feliz por completo, não há felicidade plena! Se tens o sonho de tornar-se médico e ser reconhecido no mundo todo, ter uma casa de 20 milhões de dólares, tudo o que for de material e de felicidade em termos de família, saúde... De nada adiantará.
A ganância do ser humano é tão grande ao ponto de sempre existir algo que o fará mais feliz, talvez seja por isso que a maioria dos casais se separem, traiam, por essa ganância de querer sempre mais e mais e não se contentar com nada.
A sua felicidade, a minha, depende de outras pessoas, ninguém vive sozinho.
Se a situação atual é complicada, difícil, te joga no chão de cimento fresco que ao entrar em contato com toda a sua tristeza e sofrimento se torna sólido, se é assim que você tem vivido, me dê as mãos (: assim também tenho vivido.
Mas ontem, dia 12, isso exatamente dia 12, fiz uma grande descoberta, pelo menos pra meu insaciável ego. Descobri que a felicidade está onde você não procura.
Como numa brincadeira de pique-esconde, quanto mais você buscar e procurar a felicidade mais ela vai satisfazer-se e esconder-se, não procure-a, ela irá até você. Citarei uma frase que não é minha, mas com algumas mudanças feitas por mim: "Se a felicidade fosse uma montanha, todos desejariam estar sempre no topo certo? Mas o inútil ser humano se esquece que a verdadeira felicidade está no prazer, no esforço, na garra, no desejo, na vontade da escalada."
Se você buscar pontos de felicidade como pontos de partida para cumprir metas e desejos, aprenderá da forma mais difícil.
A felicidade não anda completamente unida, a felicidade está espalhada em pequenos pedaços, infinitos. E a cada dia de vida, a cada ato do nosso cotidiano ela se esconde em alguma oportunidade, se você tem conhecimento encontra, se não tem, terá mais um monótono e passageiro dia como todos os outros... Aonde estou querendo chegar?
Todos os dias recebemos balas de felicidade em nossos vidros de verdades, mas o vidro de algumas pessoas é tão fino e flácido que os projéteis passam despercebidos. Se soubermos aproveitar cada bala proferida contra nós, seremos felizes.
A dificuldade antes minha e agora de muita gente, é saber aproveitar e extrair o máximo de cada coisa que vivemos durante todo um dia. A felicidade não está em alguém ou algum objeto, ela está escondida no que você viverá com essa pessoa ou esse objeto seja lá o que for.
Se a cada dia você juntar um pouquinho e continuar essa arte da lapidação da vivência, logo descobrirá que és feliz só não sabes.
Ontem descobri um pedacinho da minha felicidade, e mais uma coisa, sim um raio cai duas vezes no mesmo lugar, ou seja, onde você encontrou um pedacinho, podem haver mais. Mas cuidado, a sua ganância pode levá-lo a querer tudo de uma vez, e isso te destruirá e destruirá o seu ''pote de ouro'' também.
"Seize the day or die regretting the time you lost" ♪ Aproveite o dia ou morra lamentando o tempo qe você perdeu, assim diz a música Seize The Day - Avenged Sevenfold.
Então não procure a felicidade viva e deixa que ela venha até você.
EU descobri que posso ser muito mais feliz com o pouco a pouco do que com o tudo.
A felicidade é mágica ao ponto de: se extraída pedaço por pedaço sem ganância, sem acelerarmos o tempo de extração, ela será infinita em cada ''pote de ouro'', mas se você retirar o pote de uma só vez, terá tudo e em quantidade limitada o que lhe fará buscar em outros lugares em outras direções.
Você viverá vagando pelas vielas da vida sem encontrar algo que te satisfaça sempre, e será um fantoche no seu próprio palco do viver, no show da SUA vida.
Efêmeras Realidades sobre o ser humano, sociedade, o amor, ódio... tudo isso gira em torno do ser humano, mas não deixa de ser leviano, passageiro, de curta duração.
Conheça um pouco do desabafo e da reflexão de um ser humano, um mortal.
"Nem tudo é maravilha, o único lugar onde tudo poderia ser maravilhoso é o país das maravilhas... mas se lá fosse assim tão ótimo e maravilhoso, Alice não teria voltado de lá." por: neto barbieri'
quinta-feira, 13 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Dor vs. Divertimento . . .
Sempre soube que aqui expressando minha dor, amenizando a falta, saudade e outras coisas mais que não precisam ser colocadas, sim, eu sempre soube que me comprometeria abrindo a minha mente e minha vida para quem perde seu tempo lendo tudo isso (:
Nunca me senti tão bem quando fiz algo por mim, mas em todas as vezes que fiz algo por alguém me senti grande. Eis aqui caros leitores, o divertimento de vocês, minha dor, minha angústia, a falta que certas coisas e pessoas me fazem, pra mim apenas dor, pra vocês divertimento.
Realmente é uma pena, porque? Porque depois de hoje tentarei não expressar mais minha dor, fato impossível --' mas tudo bem, me iludo mais um pouco (:
Todos os meus textos exceto o terceiro (Máquina do Tempo . . .) são sem propósito algum, mais falam da mesma coisa... Quem tem o feeling para perceber isso já se diverte ainda mais vendo a desgraça que vivo, sabendo que eu mesmo a criei. Sinto-me como se eu tivesse criado um tigre vegetariano comigo, e em algum momento o servi de carne e hoje não tenho mais controle dele e da influência dele sobre mim. Sou completamente influenciado por cada ato, cada palavra, cada frase, cada pergunta, cada mínima coisa que ele faz.
Metáforas, metáforas e metáforas... confesso-lhes que essa do tigre foi um pouco irreal demais (:
Mais falando de Tigre, Dama de Copas que vira Espadas, Veneno Doce e Suave como Vinho e todas as outras metáforas e personagens que inventei para ''mascarar'' uma mesma pessoa, inútil eu, qualquer um que esteja presente na minha vida e saiba da minha trajetória saberia identificar (:
Triste é saber que minhas palavras hoje já não tem poder nenhum sobre meu personagem mascarado, meu Coringa, mas eu só queria saber de que lhe serve as minhas palavras... Se pensas, se refletes, se diverte-a ou se somente as lê, em vazio sem propósito algum.
Se fossem só os textos estaria ótimo, tento influenciar a vida dessa pessoa de mil e uma maneiras, nada dá certo pra mim, se eu interfiro, ela sabe fingir muito bem, ela a pessoa.
Deixarei um pouco de dor pra mim a partir de hoje, minha dor será mais minha que de vocês meus caros leitores... Muitas vezes aqui tirei toneladas de arrependimento, de dor, de angústia, de medo. Hoje será um pouco me tudo isso.
Não é egoísmo, mas tenho me sentido tão vazio que tentarei ao menos com todos esses sentimentos mesmo não sendo bons, preencher o que me falta.
Nunca me senti tão bem quando fiz algo por mim, mas em todas as vezes que fiz algo por alguém me senti grande. Eis aqui caros leitores, o divertimento de vocês, minha dor, minha angústia, a falta que certas coisas e pessoas me fazem, pra mim apenas dor, pra vocês divertimento.
Realmente é uma pena, porque? Porque depois de hoje tentarei não expressar mais minha dor, fato impossível --' mas tudo bem, me iludo mais um pouco (:
Todos os meus textos exceto o terceiro (Máquina do Tempo . . .) são sem propósito algum, mais falam da mesma coisa... Quem tem o feeling para perceber isso já se diverte ainda mais vendo a desgraça que vivo, sabendo que eu mesmo a criei. Sinto-me como se eu tivesse criado um tigre vegetariano comigo, e em algum momento o servi de carne e hoje não tenho mais controle dele e da influência dele sobre mim. Sou completamente influenciado por cada ato, cada palavra, cada frase, cada pergunta, cada mínima coisa que ele faz.
Metáforas, metáforas e metáforas... confesso-lhes que essa do tigre foi um pouco irreal demais (:
Mais falando de Tigre, Dama de Copas que vira Espadas, Veneno Doce e Suave como Vinho e todas as outras metáforas e personagens que inventei para ''mascarar'' uma mesma pessoa, inútil eu, qualquer um que esteja presente na minha vida e saiba da minha trajetória saberia identificar (:
Triste é saber que minhas palavras hoje já não tem poder nenhum sobre meu personagem mascarado, meu Coringa, mas eu só queria saber de que lhe serve as minhas palavras... Se pensas, se refletes, se diverte-a ou se somente as lê, em vazio sem propósito algum.
Se fossem só os textos estaria ótimo, tento influenciar a vida dessa pessoa de mil e uma maneiras, nada dá certo pra mim, se eu interfiro, ela sabe fingir muito bem, ela a pessoa.
Deixarei um pouco de dor pra mim a partir de hoje, minha dor será mais minha que de vocês meus caros leitores... Muitas vezes aqui tirei toneladas de arrependimento, de dor, de angústia, de medo. Hoje será um pouco me tudo isso.
Não é egoísmo, mas tenho me sentido tão vazio que tentarei ao menos com todos esses sentimentos mesmo não sendo bons, preencher o que me falta.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Víboras do Meu Ser . . .
Como se envenenado eu estivesse, assim me sinto. Me perco dia após dia, mato um pouquinho da pouca e sórdida esperança que me resta, lenta e dolorosamente.
Uma taça de veneno, uma garrafa do mesmo, veneno vermelho, antes de cor amarelo esbranquiçado. Bebo, me satisfaço com o veneno que entra por minha boca e vai me matando pouco a pouco, cortando minha gargante e levando consigo pedaços de mim, da minha esperança e do amor que me resta.
Doce veneno, pudera eu beber de ti, sem me sacrificar, sem que meu sangue fosse arrazado por ti, que em faz mal, mas doce, suave como um vinho, porém tão letal quanto a dor da perca ou a dor do amor. Leve consigo a minha dor, já levastes meu amor, meu calor, minha sanidade... Porque não levar também a minha dor?
Sentado numa mesa de madeira simples, em um dos bares de esquina das vielas da minha vida, penso sobre mim e me subconsciente. Estou farto da vida que levo.
-
Não suporto a maneira como me tratas, não suporto a forma como lida com as situações em que me envolvo, não suporto te ter vagamente, não suporto o fato de não existirem respostas para as minhas perguntas, não suporto mais apenas observar a sua vida por trás do meu vidro de verdades, agora com um insulfime negro que me esconde por trás de quem eu mesmo sou. Não suporto também a vida sem você.
Confuso, bebo mais do veneno, quem sabe a embriaguez logo chegue e me ajude a filosofar mais um pouco e decidir se é mesmo tudo isso que quero pra minha vida, se vale a pena. Já tomei demais desse veneno, que faz mal pra mim e pra ele próprio, mas ele por si só é belo e tem sustento o suficiente para viver só. Eu já não vivo sem veneno, cada um de um tipo, cada qual com sua dor e efeitos diferentes.
" I tryed to be perfect, but nothing was worth it, I don't believe it makes me real ♪ "
Não deu certo, fato. Agora, já me vale deixar a garrafa do meu doce veneno sobre a mesa, intacta, sem marcas, sendo que já me satisfiz com tudo? Ou devo jogar a carrafa contra a parede passando pelo meu vidro de verdades destruindo tudo o que construi e recomeçar do zero?
A embriaguez me leva à loucura, vezes penso na destruição e me livrar de vez do vício desse veneno, vezes penso em pedir outra garrafa do mesmo, a dúvida me corrói, a dúvida se faz pior que o veneno no momento.
A pergunta que faço para mim é: você não acha que já tomou demais do veneno? Vale a pena pedir outra garrafa e continuar bebendo ou é melhor deixar esse vício? Seja com outro veneno ou com nada.
Uma taça de veneno, uma garrafa do mesmo, veneno vermelho, antes de cor amarelo esbranquiçado. Bebo, me satisfaço com o veneno que entra por minha boca e vai me matando pouco a pouco, cortando minha gargante e levando consigo pedaços de mim, da minha esperança e do amor que me resta.
Doce veneno, pudera eu beber de ti, sem me sacrificar, sem que meu sangue fosse arrazado por ti, que em faz mal, mas doce, suave como um vinho, porém tão letal quanto a dor da perca ou a dor do amor. Leve consigo a minha dor, já levastes meu amor, meu calor, minha sanidade... Porque não levar também a minha dor?
Sentado numa mesa de madeira simples, em um dos bares de esquina das vielas da minha vida, penso sobre mim e me subconsciente. Estou farto da vida que levo.
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Não suporto a maneira como me tratas, não suporto a forma como lida com as situações em que me envolvo, não suporto te ter vagamente, não suporto o fato de não existirem respostas para as minhas perguntas, não suporto mais apenas observar a sua vida por trás do meu vidro de verdades, agora com um insulfime negro que me esconde por trás de quem eu mesmo sou. Não suporto também a vida sem você.
Confuso, bebo mais do veneno, quem sabe a embriaguez logo chegue e me ajude a filosofar mais um pouco e decidir se é mesmo tudo isso que quero pra minha vida, se vale a pena. Já tomei demais desse veneno, que faz mal pra mim e pra ele próprio, mas ele por si só é belo e tem sustento o suficiente para viver só. Eu já não vivo sem veneno, cada um de um tipo, cada qual com sua dor e efeitos diferentes.
" I tryed to be perfect, but nothing was worth it, I don't believe it makes me real ♪ "
Não deu certo, fato. Agora, já me vale deixar a garrafa do meu doce veneno sobre a mesa, intacta, sem marcas, sendo que já me satisfiz com tudo? Ou devo jogar a carrafa contra a parede passando pelo meu vidro de verdades destruindo tudo o que construi e recomeçar do zero?
A embriaguez me leva à loucura, vezes penso na destruição e me livrar de vez do vício desse veneno, vezes penso em pedir outra garrafa do mesmo, a dúvida me corrói, a dúvida se faz pior que o veneno no momento.
A pergunta que faço para mim é: você não acha que já tomou demais do veneno? Vale a pena pedir outra garrafa e continuar bebendo ou é melhor deixar esse vício? Seja com outro veneno ou com nada.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Perdas e Fracassos . . .
Alguns podem julgar como arrependimento, outros como se apenas tivesse aberto os olhos, tirado a venda negra que cobria o meu rosto lúcido, porém, vendado era apenas mais um fantoche no palco do teatro da vida.
Eu estou desnorteado, sem sentidos, perdi meu norte, meu sul, sigo apenas o sol.
Me perdi completamente nesse mundo psicodélico onde as luzes variam apenas em preto e branco, preto e branco... AAAH! Eu não aguento mais! nada me sacia, nada me satisfaz! Nada nesse mundo completa o vácuo que hoje se apodera de minh'alma e corrói as paredes do meu ser, expandindo-se pro tudo, pro nada, sabe-se lá pra onde!
Eu sei onde encontrar tudo isso que me falta, sei oq ue é e qual o nome disso, preciso disso mais do um filho precisa de uma mãe, mais do que uma folha precisa da água, mais do que um ser precisa de amor...
Problemas, a cada momento um novo, um pesadelo a mais para embriagar mais um pouco a minha mente de um vinho doce e venenoso que tomo todo dia pela manhã.
Meu humor já não varia, já não vou mais do depressivo à felicidade, já não vejo através das coisas, já não sei o que dizer diante da situação em que me encontro. Minha pobre mente, agora sem parâmetros a serem seguidos, se perde, se perde mais e mais...
Só queria que meu amigo Sr. Destino me trouxesse logo a felicidade pela qual luto hoje, cravo contra mim mesmo uma batalha sem fim para recuperar uma jóia encrustada na felicidade do meu ser e que hoje precisa disso para viver.
O mundo por trás do meu vidro de verdades pede para que eu desista, abandone a busca pela jóia do amor, amor? acabo de me entregar diante de meus leitores, agora o que eram suspeitas tornam-se fatos, e os que já tiveram o feeling e sabiam do que tenho tratado em quase todos os meus textos, se divertem um pouco mais com a minha dor.
Meu orgulho infame e meu ego insaciável, hoje abandonados por mim e deixados num beco de uma das vielas pelas quais passo, gritam meu nome rasgando a minha carne, mas eu não sinto mais dor por isso. A dor do sentimento de perda de algo que é pouco meu, pouco do mundo agora, é muito mais do que qualquer mutilação que esteja presente no meu corpo. As cicatrizes queimam, ardem como brasas em minha pele, tentando me impedir de ir contra a sociedade!
Admitir que preciso de você é fácil, difícil é não ouvir mais um eu te amo, eut e adoro, difícil é saber que teus sorrisos são apenas por graça ou divertimento, não mais pelo sentimento que hoje abala as estruturas prediais do meu ser, sou fraco e fracos não vencem no jogo da vida.
Mas prefiro ser um fraco e ter a minha carta mais uma vez comigo, pois assim serei mais forte para continuar e voltar a vencer no jogo de poker que se faz a minha vida.
Hoje sou um perdedor, perdi tudo, fui ao fundo, só a esperança de te recuperar me mantém em pé, jogando sozinho.
Sei que se novamente, minha carta voltar, eu estarei completo o suficiente para jogar e vencer como aconteceu nessas mais de 17.520 horas que joguei apenas ganhando e aumentando minha fortuna.
Enfim faço o apelo do qual não é preciso: se minha carta novamente eu possuir, poderei ganhar, ser feliz e evoluir.
Eu estou desnorteado, sem sentidos, perdi meu norte, meu sul, sigo apenas o sol.
Me perdi completamente nesse mundo psicodélico onde as luzes variam apenas em preto e branco, preto e branco... AAAH! Eu não aguento mais! nada me sacia, nada me satisfaz! Nada nesse mundo completa o vácuo que hoje se apodera de minh'alma e corrói as paredes do meu ser, expandindo-se pro tudo, pro nada, sabe-se lá pra onde!
Eu sei onde encontrar tudo isso que me falta, sei oq ue é e qual o nome disso, preciso disso mais do um filho precisa de uma mãe, mais do que uma folha precisa da água, mais do que um ser precisa de amor...
Problemas, a cada momento um novo, um pesadelo a mais para embriagar mais um pouco a minha mente de um vinho doce e venenoso que tomo todo dia pela manhã.
Meu humor já não varia, já não vou mais do depressivo à felicidade, já não vejo através das coisas, já não sei o que dizer diante da situação em que me encontro. Minha pobre mente, agora sem parâmetros a serem seguidos, se perde, se perde mais e mais...
Só queria que meu amigo Sr. Destino me trouxesse logo a felicidade pela qual luto hoje, cravo contra mim mesmo uma batalha sem fim para recuperar uma jóia encrustada na felicidade do meu ser e que hoje precisa disso para viver.
O mundo por trás do meu vidro de verdades pede para que eu desista, abandone a busca pela jóia do amor, amor? acabo de me entregar diante de meus leitores, agora o que eram suspeitas tornam-se fatos, e os que já tiveram o feeling e sabiam do que tenho tratado em quase todos os meus textos, se divertem um pouco mais com a minha dor.
Meu orgulho infame e meu ego insaciável, hoje abandonados por mim e deixados num beco de uma das vielas pelas quais passo, gritam meu nome rasgando a minha carne, mas eu não sinto mais dor por isso. A dor do sentimento de perda de algo que é pouco meu, pouco do mundo agora, é muito mais do que qualquer mutilação que esteja presente no meu corpo. As cicatrizes queimam, ardem como brasas em minha pele, tentando me impedir de ir contra a sociedade!
Admitir que preciso de você é fácil, difícil é não ouvir mais um eu te amo, eut e adoro, difícil é saber que teus sorrisos são apenas por graça ou divertimento, não mais pelo sentimento que hoje abala as estruturas prediais do meu ser, sou fraco e fracos não vencem no jogo da vida.
Mas prefiro ser um fraco e ter a minha carta mais uma vez comigo, pois assim serei mais forte para continuar e voltar a vencer no jogo de poker que se faz a minha vida.
Hoje sou um perdedor, perdi tudo, fui ao fundo, só a esperança de te recuperar me mantém em pé, jogando sozinho.
Sei que se novamente, minha carta voltar, eu estarei completo o suficiente para jogar e vencer como aconteceu nessas mais de 17.520 horas que joguei apenas ganhando e aumentando minha fortuna.
Enfim faço o apelo do qual não é preciso: se minha carta novamente eu possuir, poderei ganhar, ser feliz e evoluir.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Espelho da Vida . . .
Dores insuportaveis! tanto físicas quanto psicológicas.
Dores saciadas com remédios e outras com um pouco do veneno da alma, há remédio pra isso tudo.
Maldita! MIL VEZES MALDITA! dor que remédio nenhum cura, que não me traz de volta ao meu passado presente que hoje revivo.
Deus, pedi tanto pra me ajudar a tomar a decisão certa e hoje tenho certeza que o diabo me tentou a tomar a decisão errada, e eu tomei. Eu não quero mais fazer parte desse processo, mas sou forçado e permanecer aqui.
Só tenho andando por vielas erradas no caminho da minha vida e o que me conserta já não faz mais parte de mim.
A vida nova a que e referi é só parte do processo de reinicialização, de recomeço, do retorno à vida.
Sinto que estou longe de ser feliz como um dia eu fui, e sinto também que nada me satisfará e preencherá todas as necessidades dessa alma pobre e infeliz que habita meu eu.
Sou fraco, mais do que imaginei, só o pó de mim me resta. Fala se em desgaste, mas quanto mais se desgasta uma pedra pela ação da areia, mais perto de uma pedra rara ela estará de ser.
Minha pedra rara tem nome, nome e sobrenome, Srta. Felicidade, mais um personagem metafórico que crio para indicar alguém que, pra quem me conhece nunca foi segredo.
Sempre foi ela o motivo dos meus textos e minha inspiração,musa, dona e razão, parte completa de mim que hoje está despedaçada pelo meu caminho.
Volto então atrás dos cacos de mim que ficaram para trás.
Juntar os pedaços desse espelho será uma tarefa árdua, mas compensadora... não remontarei porque assim sempre verei as marcas da quebra, farei dele um novo espelho, um novo viver onde eu possa me ver crescer.
Dores saciadas com remédios e outras com um pouco do veneno da alma, há remédio pra isso tudo.
Maldita! MIL VEZES MALDITA! dor que remédio nenhum cura, que não me traz de volta ao meu passado presente que hoje revivo.
Deus, pedi tanto pra me ajudar a tomar a decisão certa e hoje tenho certeza que o diabo me tentou a tomar a decisão errada, e eu tomei. Eu não quero mais fazer parte desse processo, mas sou forçado e permanecer aqui.
Só tenho andando por vielas erradas no caminho da minha vida e o que me conserta já não faz mais parte de mim.
A vida nova a que e referi é só parte do processo de reinicialização, de recomeço, do retorno à vida.
Sinto que estou longe de ser feliz como um dia eu fui, e sinto também que nada me satisfará e preencherá todas as necessidades dessa alma pobre e infeliz que habita meu eu.
Sou fraco, mais do que imaginei, só o pó de mim me resta. Fala se em desgaste, mas quanto mais se desgasta uma pedra pela ação da areia, mais perto de uma pedra rara ela estará de ser.
Minha pedra rara tem nome, nome e sobrenome, Srta. Felicidade, mais um personagem metafórico que crio para indicar alguém que, pra quem me conhece nunca foi segredo.
Sempre foi ela o motivo dos meus textos e minha inspiração,musa, dona e razão, parte completa de mim que hoje está despedaçada pelo meu caminho.
Volto então atrás dos cacos de mim que ficaram para trás.
Juntar os pedaços desse espelho será uma tarefa árdua, mas compensadora... não remontarei porque assim sempre verei as marcas da quebra, farei dele um novo espelho, um novo viver onde eu possa me ver crescer.
Cacos do Viver . . .
Agradeço a Deus por estar vivo, afinal não é todo dia que se sofre um acidente de moto e se sai com vida né!?
Em especial a duas pessoas também agradeço, minha mãe, que com certeza não deixou que o pior acontecesse comigo, e a uma das cartas do meu baralho que eu havia guardado debaixo do meu travesseiro, talvez a carta que eu mais inveje, com certeza a carta mais invejada do meu baralho.
Um ''Coringa'' que, apareceu novamente no que me resta de vida e me surpreendeu com seus atos, uma carta a que tenho amor.
Não seria eu metade do que sou sem ela, não seria eu um inútil, fútil, idiota hoje, se não a tivesse percebido antes no meu baralho.
Dei-me conta de que preciso desta carta pra viver e pra voltar a ter a ganância do crescimento que eu antes tinha, dei-me conta de que tudo o que eu fazia era visando a vitória, a dois, eu e ela, a carta.
Olhando pra mim mesmo pude perceber o quanto estou perdido sem ponto nenhum de partida para a felicidade, sem uma semi-reta traçando minha vida ao meio, esperando que eu encontre um caminho para a alegria que hoje me faz falta.
Interessante foi perceber que o coringa, ''mascarava'' a falta da minha dama de ouros, principal carta no jogo de poker que é a minha vida, hoje sem dama de ouros e nem coringa, me resta o resto, o resto sou eu, meu eu, meu nada.
Quem sabe meu nada seja tudo para alguém, mas eu não sou ninguém sem alguém, e esse alguém sabe ao destino a que me refiro. Não ter nada é uma coisa, ter aberto mão do tudo é outra completamente diferente.
O que fazer quando seu ego não se satisfaz com a Felicidade Efêmera que hoje vivo? Felicidade passageira, momentânea, de curta duração e que se esvaiu do pouco de gente que um dia eu fui.
Só um certo alguém tem o poder da felicidade nas mãos, certo alguém distante, far far away from me.
Eu só queria contar com essa felicidade, esse ponto de partida para os objetivos, novamente o meu vidro de verdades se revela, mostrando para mim um espelho, que reflete cada ato omisso que meu corpo e minha mente não conseguem mais trabalhar...
Eu dependo da vontade de alguém que pode me fazer feliz, é triste o fato de que nunca poderei fazer com que as coisas aconteçam da minha maneira.
Eu não mereço a felicidade que quero, mas gostaria de tê-la mais uma vez. Quem sabe algum dia ela volte e me satisfaça, preencha o poço vazio de nada mas repleto de ignorância que hoje habita meu viver.
Eu Te Amo.
Em especial a duas pessoas também agradeço, minha mãe, que com certeza não deixou que o pior acontecesse comigo, e a uma das cartas do meu baralho que eu havia guardado debaixo do meu travesseiro, talvez a carta que eu mais inveje, com certeza a carta mais invejada do meu baralho.
Um ''Coringa'' que, apareceu novamente no que me resta de vida e me surpreendeu com seus atos, uma carta a que tenho amor.
Não seria eu metade do que sou sem ela, não seria eu um inútil, fútil, idiota hoje, se não a tivesse percebido antes no meu baralho.
Dei-me conta de que preciso desta carta pra viver e pra voltar a ter a ganância do crescimento que eu antes tinha, dei-me conta de que tudo o que eu fazia era visando a vitória, a dois, eu e ela, a carta.
Olhando pra mim mesmo pude perceber o quanto estou perdido sem ponto nenhum de partida para a felicidade, sem uma semi-reta traçando minha vida ao meio, esperando que eu encontre um caminho para a alegria que hoje me faz falta.
Interessante foi perceber que o coringa, ''mascarava'' a falta da minha dama de ouros, principal carta no jogo de poker que é a minha vida, hoje sem dama de ouros e nem coringa, me resta o resto, o resto sou eu, meu eu, meu nada.
Quem sabe meu nada seja tudo para alguém, mas eu não sou ninguém sem alguém, e esse alguém sabe ao destino a que me refiro. Não ter nada é uma coisa, ter aberto mão do tudo é outra completamente diferente.
O que fazer quando seu ego não se satisfaz com a Felicidade Efêmera que hoje vivo? Felicidade passageira, momentânea, de curta duração e que se esvaiu do pouco de gente que um dia eu fui.
Só um certo alguém tem o poder da felicidade nas mãos, certo alguém distante, far far away from me.
Eu só queria contar com essa felicidade, esse ponto de partida para os objetivos, novamente o meu vidro de verdades se revela, mostrando para mim um espelho, que reflete cada ato omisso que meu corpo e minha mente não conseguem mais trabalhar...
Eu dependo da vontade de alguém que pode me fazer feliz, é triste o fato de que nunca poderei fazer com que as coisas aconteçam da minha maneira.
Eu não mereço a felicidade que quero, mas gostaria de tê-la mais uma vez. Quem sabe algum dia ela volte e me satisfaça, preencha o poço vazio de nada mas repleto de ignorância que hoje habita meu viver.
Eu Te Amo.
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